Uma nova chance para viver

04 - Em um coma

Um dia já com mais de 45 dias ali naquela cama, e sem melhoras alguma, os médicos então resolvem reunia toda a família para uma conversa muito delicada e triste, conversa esta que mudaria tudo sobre minha vida.

Reunidos todos ali minha mãe, meu pai e meus irmãos, logo os médicos já fora falando sobre a minha triste situação que eu estava naquele momento, eles diziam que não dava mais para cuidar do meu caso, e que era melhor parar por ali, e providenciar os preparativos fúnebres e outras coisas mais.

Bom, houve muito choro de todos naquela hora, principalmente de uma mãe totalmente voltada para as coisas de Deus, minha mãe esta buscando em Deus por minha vida, mesmo que tudo fosse contrário, mesmo não aceitando aquela situação, eles fora fazer tudo que os médicos pediram para eles.

Algumas horas depois foi tirada toda intubação endotraqueal , medicamentos, e fui levado para o fim do corredor, um lugar muito triste na companhia de outras pessoas que já haviam falecidos, não muito tempo depois algo da parte de Deus começa a acontecer, chamo isto de milagre, uma enfermeira que não sabia de nada do que estava acontecendo, e porque eu estava ali naquele corredor frio em cima de uma maca com um lençol branco me cobrindo.

Naquele momento Deus usa aquela enfermeira de uma maneira linda, Deus fala com ela, dizendo que eu não iria morrer, e que toda aquela situação negativa iria mudar naquele momento, Deus trata um verdadeiro particular com aquela enfermeira que também é sua serva.

Então ela chama os médicos e diz tudo que sentia da parte de Deus a eles, e mesmo sem eles entender nada eles a obedece por vários motivos, ela era uma enfermeira de muitos anos a mais que eles naquele hospital e também muito responsável em tudo que fazia.

Neste momento fui então levado de volta para o quarto, e logo entubado de novo, e já aplicando medicamento importados a pedido desta enfermeira usada por Deus para cuidar da minha vida ali, uma espécie de guardiã particular, com tudo isto já feito, eles começa então a ligar o aparelho que medi os batimentos do coração sempre muito fraco com apenas 37% de batimentos , e meus pulmões parados há três dias, levando os médicos a me deixar morrer no corredor do hospital para morrer.