Equal

accidentally found you.

Quero pedir mil perdões pelo meu loooongo sumiço e dizer que eu não desisti de vocês, é que minha vida está uma correria danada e eu não consigo pensar nas histórias para novos capítulos. A faculdade e o trampo estão me consumindo, sou filha de pais separados e ajudo minha mãe em casa, então espero que entendam um pouquinho. Gratidão pela paciência e por não desistirem de mim. Enfim.... Vamos lá!  

Novembro 2016. Santa Ana, Califórnia.

Dinah Jane POV.

— E... esta é a sua mais nova sala, srta. Hansen. – A porta de madeira branca com desenhos rústicos da antiguidade Inglesa se abre, o cheiro de tinta fresca e de móveis recém-comprados invade minhas narinas fortemente, fazendo-me piscar pesado e lacrimejar, deixando-me ainda mais ansiosa para conhecer o meu mais novo escritório. 

Chris aperta o botão central no controle branco que carrega em mãos, fazendo as cortinas de seda branca aos poucos se abrirem, deixando a claridade do céu com poucas nuvens atravessar a enorme parede revestida apenas em uma grande vitrine transparente que dava-me toda imagem de frente ao centro movimentado. O ar condicionado é ligado juntamente da lareira ao canto esquerdo da sala com sofás brancos à sua volta. Bem, eu já tive diversas lareiras de todos os tipos em minha vida, mas essa é bem diferente; ela é centrada ao meio, enquanto os sofás envoltam-na tão perto que só de imaginar eu já me sinto aquecida.

Eu sigo caminhando em passos lentos por toda a sala, observando desde os maiores até os menores detalhes.

Huh, se meu pai estivesse aqui já teria brigado comigo por ter um bar no escritório. Segundo ele, não há condições de manter concentração no trabalho quando se tem bebidas por perto. Mas, parece ser tão legal e charmoso você desgastado psicologicamente com algo e dispersar a preocupação indo beber um uísque na sua própria multi-milionária-sala. Sinto-me num filme de pessoas poderosas e podres de ricas.

Eu mordo o lábio inferior na tentativa de segurar o riso com aquele devaneio barato e fora de ocasião.

A mesa onde eu poderei trabalhar fica ao meio de toda a sala, de costas para a grande vista do centro de Santa Ana e de frente para a luxuosa porta de entrada. A mesa é cem por cento madeira negra, na parte da frente há o logotipo da Arbus Guill Han fincado em prata e mais ao lado há uma grande tela touch de plasma, porém, dentro da mesa onde eu posso apenas arrastar o dedo e facilitar tudo sem precisar de fios de mouse ou computadores. A tecnologia é incrível, e como eu disse, estou me sentindo tão poderosa quanto, huh... Christian Grey em Cinquenta Tons de Cinza.

— Gostou? – Chris se refere ao tanto de tempo que estou obcecada olhando para a mesa com a plasma acoplada. – Aqui você pode controlar tudo, desde as câmeras de seguranças por toda parte do prédio, até o cofre de segurança principal.

— Oh... Eu tenho um cofre aqui? – Eu mexo as sobrancelhas, totalmente perdida com aquela informação.

— Tem. – Ele sorri com a minha reação. – É necessário que a senhorita tenha um para manter seguro todos os bens que entrarão por aqui. Este lugar irá mexer com altas quantias, será bom para a segurança de todos.

— Wow! Isso é... Insano. Eu nunca tive um cofre de segurança máxima, apesar de ter uma conta com cofre de segurança, mas não... máxima.

— Gosto da sua humilde reação, srta, apesar de tudo o que tens conquistado, ainda continuar surpresa com o que seu dinheiro pode lhe dar, é incrível. Eu honestamente achei que fosse lidar com uma mulher bem imponente, acostumada com tudo da última geração, que teria tantas exigências, digamos... frescurentas.