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DIA DA VIAGEM

Era exatamente 3:45 quando vou em direção ao portão 06-B, estava em São Paulo, e meu voo tinha atrasado, o que foi um pretexto para o aumento da minha ansiedade. Minha tia ia andando na frente enquanto falava com alguém, que acredito que seja seu marido, no telefone.

Fora estar deixando minha mãe e meus amigos, nada estava me colocando pra baixo. Essa era a parte ruim em fazer uma grande viagem, era deixar família e amigos para trás.

- Com licença. - Minha tia diz a ruiva, incrivelmente maquiada as quatro da manhã, atrás do balcão de atendimento.

Depois de falarem, conversa a qual não prestei miníma atenção, fui com Deyse até o portão de embarque, ela entregou as nossas passagens para uma funcionaria que ali estava, e após checar nossas passagens para ver se estávamos no local certo, nos desejou boa viagem.

Eu estava no local certo.

- Vai ser uma longa viagem. - Ouço minha tia dizer.

[...]

Era de dia quando sobrevoamos o oceano, dizem ser essa a pior parte, mas para eu não foi. Sempre fui encantada por água. Paro de olhar para aquela imensidão azul e olho para minha tia, que finalmente, acordou e me disse:

- Chegamos querida! 

- Isso, é inacreditável! - Digo me arrumando no assento.

Quando aterrissei em solo, mandei uma mensagem para Cat avisando que já tinha chegado e informando o portão pelo qual eu iria sair.

Chegando com o pé direito, fui contra alguém,  e, literalmente voei para cima da mala desse ser.

- Me desculpe! - A pessoa pediu, me ajudando a levantar.

- Tudo bem. - Digo sorrindo.

-  Conseguimos ver pelo ocorrido que entrou com pé direito em LA Thacila. - Minha tia diz rindo.

- Vamos logo que minha galinha tá me esperando. - Digo e minha tia nega.

Assim que atravesso o portão encontro Cat no meu campo de visão, largo minhas malas no lugar e paraliso.

- Olha quem eu trouxe comigo Thay. - Cat diz, e a voz dela é tão bonitinha, mas não foi ela que me fez ficar paralisada. Desculpa Cat, mas foi ele, o qual pensava que não iria conhecer, não hoje.

Meu coração batia aceleradamente, e eles ainda me encaravam.

- Thacila você está bem? - Ouço minha tia me despertando e corro em direção aos três, mais especificamente na pessoa que ocupa o meio.

Eu me vi a centímetros de distância do sonho da minha vida e da realidade. Capturei a sua imagem e a deixei guardada, o jeito como o seu sorriso se formou ao ver que foi em sua direção que eu caminhei, ou como suas bochechas coraram, assim como as minhas. Com todas as forças que eu juntei naquele momento eu o abracei. Uma explosão das famosas borboletas dentro de mim. Pude sentir seus braços me envolvendo e me tirando do chão, o seu cheiro em contato comigo, o calor do seu corpo.

- Você fica linda quando chora. - Cameron disse após me soltar me olhando sorrindo enquanto eu chorava, e não me contive, senti o rio amazonas descendo pelas minhas bochechas.

- Eu não ganho abraço? - Nash pergunta sorrindo, e me solto dos braços de Cameron para ir para os dele.

- Se isso for um sonho eu não quero acordar. - Digo no abraço.

- É melhor que isso, é real! - Ele diz na curva do meu pescoço.

- Minha vez, larga ela. - Cat diz me puxando, me solto do Grier e pulo em cima dela  a abraçando e girando.

- Meu Deus Catarina! - Digo soltando uns gritos de empolgação.

- Não acredito que estou vendo você aqui! Meu Deus você é uma das melhores! - Ela começou a chorar, e eu, a acompanhei.

- Então essas são suas galinhas? - Minha tia pergunta fazendo eu e Cat rimos, deixando os meninos confusos.

- Tia esses são Nash, Cameron e Cat minha vadia. - Digo apontando pra cada um.

- Muito prazer senhora. - Cameron diz a ela.

- É ele? - Minha tia me pergunta, e eu afirmo com a cabeça. - Senhora está no céu Cameron, e muito prazer.

- Já não começou bem Cameron. - Nash diz rindo, cumprimenta minha tia e a ajuda com as malas.

- Gostei mais do Nash. - Minha tia sussurra no meu ouvido, e eu rio.

xx

lembrando que as partes em itálico são em português

desculpem pela demora hihi

como vocês estão?

esse capítulo não está revisado, então pode acontecer de vocês encontrarem pequenos erros