Chegamos em casa depois de 2dias no hospital, daqui 3 dias eu, minha mãe e meu irmão iremos voltar pra Brasil.
Eu entro no meu quarto com a porta ainda arrombada, me deito na cama e fico fitando o teto, fiquei pensando em tudo que aconteceu e que vai acontecer, vejo Jung Kook encostado na porta me olhando, eu viro de lado na cama e Jung Kook se deita na cama de frente pra min, eu o abraço tentando esquecer do que ouve e ele logo retribui o abraço e me dá um beijo na cabeça.

-lu, porque você fez isso? Você quase morreu. - fala ele quebrando o breve silêncio.

-você também já quase morreu, sua sorte é que a omma não ficou sabendo. -retruco.

-ya, é diferente eu não queria morrer.

Me afasto para o olhar nos olhos.

-oppa, você tem alguma coisa pra mim?- digo com um sorriso bobo no rosto.

-aish, lu você arrecem saiu do hospital, não pode ficar fumando maconha assim!- ele exclama com um sorriso brincalhão no rosto.

-oppa, é só umzinho. -digo manhosa, ele me olha e anda pra fora do quarto, alguns segundos depois ele volta com uma seda e um saquinho com maconha moída.

-espera eu arrumar a porta pra mãe não ver. -ele diz saindo do quarto novamente,eu coloco à seda e a maconha no chá do lado da cama no lado oposto da porta, alguns minutos depois ele entra com a caixa de ferramentas, e uma meia hora depois a porta está arrumada. Jung Kook fecha a mesma e se deita comigo na cama.
Puxo o saquinho e a seda para cima da cama, me deito de barriga pra baixo como Kook , ele faz o fumo eu pego o esqueiro da gaveta do criado mudo.
Dou umas duas tragadas. Prenço, kook pega o fumo de mim da uma tragada e prença também.

-Kook, você sabe quem matou o pai? -o pergunto sem olhar nos olhos, me lembrando da sena do meu appa com uma faca no coração deitado no chão da sala.

-não pequena, não foi ninguém que eu conheça. -ele fala me abraçando de lado.

-a omma tá aonde ?

-tá no quarto dela eu acho.

-eu vo la fala com ela -dou o fumo pra ele e saio do quarto encostando a porta.

A porta do quarto da minha mãe tava aberta, ela tava virada de costas pra mesma, eu entro sem fazer barulho, ela tava no tele fone.

-eu quero que elas estejam lá antes deu chegar. -fala minha mãe indignada. -assim que a gente chegar ai Luna também vai.

Eu saiu em silêncio mas rápido, pego o tele fone que tem no meu quarto e escuto a voz da minha mãe e a de um homem.

-você vai prostituir sua filha também? - diz o homem de forma calma e normal.

-sim, tu acha que eu tô indo para aí porque? -minha mãe fala de forma irônica.

Eu fico estática com a resposta,Jung Kook ainda estava ali, o chamo e ele cola sua cabeça na minha para ouvir também .

-aquele eu solto em qualquer lugar, ele não conhece nada aí. -diz minha mãe calma mente. - Dae sung , eu tenho que desligar, ti vejo amanhã no beco próximo do parque.

Meu coração acelerado pedia por um abraço, me agarrei em Jung Kook e ele sem pensar me abraçou, eu já estava chorando.

-Luna, eu não vou deixar ela te machucar. -ele fala separando o abraço para me olhar profundamente nos olhos.

-Jung Kook, eu estou com medo. - digo assustada.

-olha pequena, vamos fazer assim, você vai destruir ela amanhã e eu vou ir encontrar esse cara, tá legal ? - ele disse segurando meu rosto.

-tá bom, eu não  vou deixar ela chegar perto do telefone. -digo o abraçando de novo.

Dark Flower (KTH) BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora