chapter 01

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Maze Marck P.O.V

Arrumei meu casaco enquanto adentrava o meu local de trabalho. Esses dias estão sendo difíceis, por mais que eu trabalhe em um lugar simples, continua sendo movimentado, e isso acaba gastando as poucas energias que eu tenho. Escutei o sino tocar quando eu passei pela porta do Starbucks e segui para o fundos, colocando o meu avental para começar o meu trabalho.

Hoje meu turno seria da noite, não é tão movimentado como parece, mas é um pouco mais perigoso. Me apoiei no balcão enquanto eu via algumas pessoas bebericando seus cafés ou qualquer outra coisa que tenha pedido. Algumas estão sozinhos, outros acompanhados de amigos ou namorados, não faço a mínima. Eu fico tanto tempo em casa que eu não saio nem para ir em uma cafeteria sozinha, o que é irônico já que eu trabalho em uma, e que meus pais são donos de uma.

Virei meu rosto para a porta assim que ouvi o sono tocar e eu pude ouvir alguns múrmuros do lado de fora, por favor Deus, sem muitas movimentações por hoje. Encarei o rosto parado na frente do balcão, ele não tinha falado nada e o tumulto ainda continuava do lado de fora, levei minha mão até à frente do seu rosto estalado meus dedos e ele me encarou.

Oh. Meu. Deus.

– Sei que não faz sentido porque os paparazzis já estão aqui, mas eu preciso me esconder – olhei em seus olhos apavorados e peguei em sua mão

Eu não tinha o porque de não o ajudar, esse local felizmente (nesse momento) é meu, então eu posso fazer algumas coisas. O levei até a parte de trás da cafeteria e pude ouvir a respiração pesada dele, o que esse menino faz acordado às 01:00am? tudo bem que eu estou acordada também. Mas estou em meu trabalho e não sou famosa ao ponto de causar tumulto por onde eu passo.

– Toma – entreguei um copo d'água pra ele e ele tomou em um gole

– Eu sinto muito por te tirar do seu trabalho, mas muito obrigado mesmo – ele me olhou e depois sorriu – será que eles já foram?

– Você não está aqui nem a 5 minutos – fui até o outro lado – Eles estão lá, espera mais um pouco alguma hora eles irão se cansar – dei ombros indo atender um cliente que tinha acabado de entrar

Fiquei olhando um pouco para o lado de fora e tomando conta do lugar, isso aqui ainda é importante apesar dos pesares. Me sentei em cima do balcão que tinha na parte de trás e encarei o menino na minha frente.

– Você quer sair daqui não quer? – assentiu e eu pulei do balcão indo até minha bolsa – Olha, eu tenho esse casaco aqui que provavelmente irá te servir, vista ele que eu te levo embora – dei um meio sorriso esticando meu braço

Ele ficou me olhando por breves segundos e nada de pegar o casaco, o que ele pensa? que eu vou matar ele? se eu fosse fazer isso eu já terá feito.

– Fique tranquilo, Sr famoso eu não faria mal a você sabendo que milhares de garotas te ama – joguei o casaco e o mesmo pegou

– Eu não disse isso – tirou o dele e eu o guardei na minha bolsa

– Mas também não disse nada ao contrário

Pedi para o segundo atendente ficar tomando conta do lugar até eu voltar, se eu voltar. Peguei em sua mão de novo e o levei até a porta da saída de trás, provavelmente e espero eu, que nenhum paparazzi esteja aqui. Segui até meu carro em passos tranquilo para não chamar atenção, diferente de mim o Sr famoso, entrou um pouco mais rápido no carro.

– Me fale onde você mora ou algum hotel que você está hospedado, e não se preocupe, não sou nenhuma assassina – ele me mostrou o endereço da sua casa e era incrivelmente perto do meu trabalho

Fiquei prestando atenção na estrada, queria prestar atenção no caminho, eu odeio me perder nas ruas de New York, é estressante, eu cresci aqui e não sei nem andar meio quilômetro sem me perder. Escutei um murmuro do meu lado e virei rapidamente minha cabeça para o olhá-lo.

– Me desculpe se pareceu que eu desconfiei de você, é que não é tão fácil confiar em alguém, principalmente tendo a vida que eu tenho – fitei seu rosto por alguns segundos

– Eu entendo o seu lado, eu não posso falar que eu sei como você se sente, mas se eu fosse fazer algo com você, eu já devia ter feito, não acha? – parei em seu condomínio

Ficamos ali fora por alguns segundos só com o menino conversando com o porteiro, ele mora aqui, qual a desconfiança? Segui até à casa dele que é em uma subida, e nesse condomínio só tem a casa dele. Privacidade é uma das coisas que ele deve amar.

– Entregue Sr famoso – bati minhas mãos no volante e pude ver um sorriso cansado em seus lábios

– Obrigado mesmo, eu não iria aguentar ficar lá dentro com aqueles caras infernizando minha vida – assenti rindo fraco e fitei seu rosto – Boa noite e mais uma vez obrigado – me deu um beijo na bochecha e rapidamente saiu do meu carro

Pulei com o susto que eu levei ao sentir seu lábio de encontro com a minha pele, abaixei o vidro apenas para dar um "tchau" com as mãos mesmo, e vi ele parado encarando meu carro, ele iria esperar eu ir embora? ótimo. Segui meu rumo quando eu vi que ele não iria entrar até eu ir, um pouco preocupado demais eu diria, mas nada que eu não aguente.

***

O que eu posso dizer? eu estou sentindo que essa fanfic irá dar certo. E eu espero que sim!

Caso vocês gostem, comentem e votem muito! isso é muito importante para eu saber se vocês estão gostando e querem mais.

até o próximo, beijos.

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