Novas sensações ❤

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Eu realmente estou apaixonada, uma pequena parte de mim quer correr e se esconder desse sentimento, mas a parte maior quer se jogar de cabeça e, é isso que está acontecendo. Eu até tento manter minha sanidade, manter o autocontrole, mas basta apenas seu olhar cair sobre mim que isso tudo evapora, derrete igual sorvete.
O final de semana chegou e, eu não podia negar o quanto eu gostava, veria Stênio sábado e domingo, dois dias seguidos, o que não acontece nos dias de semana por causa dos nossos compromissos, faculdade, estágios e etc.
Acordei no sábado já com um sorriso no rosto, estava me sentindo ótima. Peguei o celular e o meu sorriso alargou.

"Gosto quando você me beija e diz que eu sou o seu amor, gosto quando você me abraça e sussurra no meu ouvido que eu consigo te fazer feliz e gosto ainda mais quando você me olha nos olhos e sorri.
Eu amo você, Stênio "

Apertei o celular contra o peito e tentei parar de sorrir, ele de verdade sabia como me deixar feliz. Li mais uma vez sua mensagem e lhe enviei outra.
Fui ao banheiro e escovei os dentes, notei meu cabelo muito bagunçado no espelho e o prendi antes de descer as escadas.

— Bom dia flor do dia - meu pai me saldou, ele tinha um leve sorriso no rosto.
— Bom dia, pai - eu lhe dei um beijo na bochecha e me juntei a mesa pegando uma maçã - Cadê a mamãe? - eu mordi a maçã e fiz uma careta.
— Ta ruim?  - ele perguntou ao olhar meu rosto.
— Não, eu que acabei de escovar os dentes e o gosto fica diferente - mordi pela segunda vez, enquanto ele assentia.
— Sua mãe ainda está no quarto - ele fixou o olhar na sua frente e sorriu - olha ela aí - minha mãe retribuiu seu sorriso.
— Bom dia, filha - ela beijou minha testa e deu um rápido beijo no meu pai, vi nos olhos dele que ele queria que ela demorasse mais.
— Você ta bem? - perguntei ao vê-la sentar, ela me olhou como questionando.
— Você é sempre a primeira a acordar - peguei a cestinha de morango e escolhi um.
— Só estava um pouco cansada - ela respondeu depois de limpar a garganta. Meu pai escondeu um sorriso e eu olhei de volta pra minha mãe que tentatava mandar uma mensagem com o olhar para o meu pai.

Minha mente deu um estalo e eu parei os meus pensamentos o mais rápido possível, pensar no meu pai e minha mãe ... chega, era constrangedor demais.

— Ta de maquiagem? - olhei um pouco mais de perto, ela negou - sua bochecha está meio vermelha. Não ta, pai? - eu me virei pra ele já sorrindo.
— Ta sim - ele levantou a vista - quer dizer - ele parou ao olhar pra frente - ela não está com maquiagem e, eu não diria que está vermelha - ele tentou amenizar, eu queria provoca-los mais um pouco, mas não queria que a conversa desse a entender mais do que devia.
— Ta linda hoje mãe - ela franziu a testa, ela tava limples com um robe de seda verde claro, os cabelos em um coque alto, problema dos cabelos cacheados pela manhã, mas não sei, ela tava mesmo bonita.
— Obrigada - ela sorriu um pouco timida o que era raro, ela é muito autoconfiante.
— As duas mulheres mais lindas da minha vida - meu pai levantou da cadeira e veio na nossa direção.
— Ah não - minha mãe e eu falamos juntas, mas não deixamos de sorrir.
— Que coisa mais melosa pra uma manhã - revirei os olhos.
— Eu concordo com a Helô - minha mãe comeu seu último pedaço de mamão.
— Lindas e chatas, as duas - ele parou entre nós duas, olhei pra cima, ele é tão alto. Uma de suas mãos passou por cima dos meus ombros e me apertou e a outra ele deixou cair sobre a perna da minha mãe enquanto se abaixava.
— E você é um pai muito bobo - estiquei a mão e peguei outro morango.
— O Stênio vem de que horas? - minha mãe perguntou, minha vez de ficar vermelha.
— Lá pelas onze.
— Diga para ele me esperar quando te trazer de volta, nem tivemos tempo de conversar sobre o jogo de quarta - confirmei com a cabeça.
— Meninos - mamãe sorriu.
— E você, vai a algum lugar? - meu pai levou o foco a minha mãe.
— Vou ao shopping com as meninas do clube - ela tirou uma mecha de cabelo do rosto.
— Posso passar lá para almoçarmos juntos - vi sua mão apertar a coxa dela.
— Eu ia adorar - seu sorriso se abriu, eu fiz uma careta.
— Ai meu Deus, dá pra esperar eu sair da mesa - eu fiz menção de levantar da cadeira.
— Para de ser boba. Nem parece a garota que fica vermelha só em ouvir o nome do namorado - eu mordi o lábio tentando não rir - olha só essa carinha de menina apaixonada - ela provocou, tava se divertindo com a minha cara.
— Para - meu pai veio em minha defesa.
— Tem alguém aqui com ciúmes - minha mãe continuou a brincar.
— Eu não tenho ciúmes, só cuidado com a minha bebê - ele apertou o braço sobre mim.
— Não acha um pouco ridículo me chamar de bebê? Tenho 18 anos, e vou começar a morar sozinha daqui a dois meses - meu pai sorriu, a ideia de me dá um apartamento aos 18 anos tinha se cumprido, e eu adorei.
— É uma adulta - mamãe cruzou os braços numa pose - Não precisa ter ciúmes.
— Já disse que não tenho, o Stênio é um rapaz legal. E já tivemos nossa conversa de homem.

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⏰ Última atualização: Oct 22, 2017 ⏰

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