Capítulo 18 - Why am I scared of happy?

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- ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO - Ian olhava para a grande casa onde suas mercadorias ficavam, até chegar de uma "reunião" e a casa estar completamente vazia e destruída. As mercadorias.... aquilo valia milhões de dólares. Pegou seu telefone, discando rapidamente o número de Cameron.

- Ian?

- EU VOU TE MATAR - suas bochechas estavam vermelhas, suas veias faltavam saltar de seu pescoço, seus punhos serrados. Ele estava com uma vontade imensa de socar alguém.

- Me deixa explicar! - o garoto faltava gaguejar. Ele estava nervoso, sabia que ian daria um show e com razão!

- Explique Cameron, você tem dois minutos.

- Bom, os -

- Onde você está? - interrompeu sem paciência de ouvir aquilo por telefone.

- Em meu apartamento....- mal deixou o garoto terminar, e logo desligou enfurecido, arrumando sua gravata borboleta e respirando fundo antes de começar a andar até seu carro. Em poucos minutos, quase atropelou duas pessoas em meio a fúria que dirigia. Chegou ao prédio na qual ele morava, o porteiro por já conhecer o deixou entrar, subiu o elevador pensando em maneiras de uma morte longa e dolorosa para Cameron.

- Ian, entre. - Concedeu ao ver o homem, que logo tirou sua arma, e ficou com ela em mãos. - Ei, se acalme. Não faça nada que se arrependa depois.

- Eu não me arrependeria de te matar - ele olhava no fundo dos olhos de Cameron, como se conseguisse saber se o garoto mentia ou estava sendo sincero. Sua mão tremia um pouco, fazendo a arma balançar. - Eu te falei dois minutos, conte que porra aconteceu lá. - se aproximou, ficando bem próximo do aprendiz que sentia uma súbita vontade de chorar. - Se você não contar tudo em dois minutos, essa belezinha aqui - colocou a arma apontada tava seu queixo. - Vai deixar seu cérebro em pedacinhos.

- Homens chegaram muitos homens - ele tentava explicar o mais rápido possível. - Estava tudo bem desde que você foi embora, mas depois de algumas horas um grupo de homens vieram comprar, quando entraram, olharam cada canto do lugar, depois sacaram cada um duas pistolas, porém quando pensamos em reagir muitos homens fardados entraram. E depois disso tudo foi por água abaixo.

- E os seis seguranças?

- Todos foram mortos, bom....um ainda está internado em estado grave, mas provável que saia com vida.

- E quem é ele? - se afastou, se sentando no pequeno sofá de couro, porém sua pistola 9mm dourada continuava apontada fixamente em seu peito.

- Sobrinho do Knoxs.

- Ótimo, o rapaz estará com medo de ir preso e provavelmente passar a vida inteira lá, então logicamente irá dedurar todos. Além do mais, está sensível com a morte de seu tio. - Ele explicava como se fosse óbvio - O mate. Ligue para o Parker, eu quero isso feito para hoje a tarde.

- E quanto a mercadoria?

- Isso terei de conversar com o fornecedor, eu perdi muito dinheiro com essas mercadorias apreendidas, Cameron.

O rapaz agradeceu aos deuses quando o mais velho guardou sua arma e somente exigiu um café de sua empregada que rapidamente o entregou, ligaram a televisão e rapidamente um noticiário apareceu.

- Recebemos uma denuncia anônima e fomos até o local como meros compradores, lá encontramos muitos quilos de todos os tipos de drogas possíveis, das mais "razoáveis" até as mais pesadas. Infelizmente não conseguimos temos nenhum suspeito, um fugiu e os outros foram baleados, esperaremos a recuperação de um deles para interroga-los.

Sua respiração acelerou novamente, só que dessa vez, o homem sentia um mesclado de medo e raiva. Medo por tudo que construiu em anos ser descoberto e sua identidade falsa ir para o buraco em segundos. E raiva por ter saído por somente quatro horas e tudo ter acontecido.

You changed me (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora