Destruição Heróica [Escrevendo]

Cap 26 - Mortos ao redor

Shadow toma a fala deles:
- Não vamos discutir agora, estamos fazendo isso justamente para nos aproximar... Que tal você contar sua história agora, Vermidian?

- Não, não quero contar...

- Porque?

- Não gosto de contar minha história de vida para outras pessoas...

- Ah, vai conta, por favor. - Luna implora para Vermidian.

- Já disse não!

- Vai, por favorzinho. - Ela faz cara de coitada, olhando para ele parecendo quase chorar. - Por mim...

- Ah, ta bom, mas só por que você ficou insistindo...

- Eba... - Ela levanta os braços em comemoração, Shadow parece que não entender nada e Leonna ri daquela situação.

- Por onde começar? - Vermidian coloca sua mão em sua boca pensativo.

- Que tal do começo? - Leonna responde com indiferença.

Vermidian fuzila Leonna com os olhos, no qual a mesma não parece se intimidar com tal ato.

- Bem, resumindo, indo direto pro final da história, eu era morador de um reino, lá viviam meus país, pessoas do qual tinham muito orgulho de mim, eu sempre vivi naquele reino, eu tinha muitos planos para o futuro, até aquela tal atrocidade acontecer... - Vermidian olha fixamente para um ponto da mesa, como se visse toda a cena do ocorrido novamente, ele faz uma cara de assustado, parece não querer relembrar daquilo.

- Que atrocidade? - Bemont pergunta.

Vermidian olha para os lados como se procurasse algo e logo volta a falar:

- Um dia... Um dia uma grande muvuca começou, pessoas corriam para dentro de suas casas e guardas corriam para fora, para tentar proteger o reino, porém eu não sabia o que estava acontecendo, meus pais estavam dentro de casa, porém eu queria seguir os guardas e ver o que estava acontecendo... Eu... Todos... Todos morreram... Todos morreram, haviam corpos e destruição a minha volta, foi tudo tão rápido, não consigo nem lembrar direito... Eu vi uma pessoa, ela causou tudo aquilo, porém não sei quem foi, não me lembro da aparência dela, é tudo tão confuso... Todos que um dia amei morreram... - Lagrimas começam a escorrer dos olhos de Vermidian, ele ainda continua olhando para um ponto fixo na mesa chorando, parecendo rever a cena dos corpos ao seu redor.

- Ta tudo... Ta tudo bem com você, quer parar de contar ela? - Leonna parece sentir a dor de Vermidian, tentando acudir ele.

- Ahn - Ele parece perdido, porém acorda do transe - Ta sim... Vou continuar, ja que comecei irei terminar- ele enxuga seu rosto parando de chorar. - Desde esse dia, desde esse acontecimento eu venho procurando por esse cara que matou meus pais e todas aquelas outras pessoas, eu a malhar, a treinar, eu estava sedendo e ainda estou por vingança, depois de um tempo vagando pelo mundo acabei encontrando um templo escondido, sobrevivi a diversas armadilhas e no final acabei achando a minha arma, a minha rapieira. Assim que eu vi ela eu tive uma visão, alguém falava comigo, não sei quem era, e ele também não me disse seu nome, somente falou que quem empunhasse aquela espada ganharia poderes incríveis, e como eu ainda queria vingança eu estava disposto a usar aquela espada, ela me daria poder para enfrentar esse assassino, ele, ou ela não sei, me explicou que aquela rapieira daria poderes de felino para a pessoa que a usa-se. Os poderes eram, uma visão apurada, audição de felinos e extrema velocidade, agora vocês ja sabem da onde vem minha velocidade - ele da um pequeno riso, logo voltando para a sua cara triste e deprimente. - Esse ser também disse que a espada em si podia ser ativada e assim ganhar grandes poder de corte, ele falou que para ativala bastava falar o nome da espada, "Guerpard". Desde então eu treino para dominar o máximo possível o poder dela, e desde então também venho buscando descobrir e encontrar a pessoa essa pessoa. Vocês podem estranhar de eu não conhecer certas pessoas, mas isso é por que desde o ocorrido eu não me envolvo com outras pessoas, não converso com ninguém e por causa disso acabo ficando sem saber o que está acontecendo com o mundo... Basicamente é isso...

Ele ainda chora um pouco, Luna se levanta de sua cadeira e o abraça.

- Você teve que passar por muita coisa... Meus pêsames por sua família.- Luna apesar de ser uma criança dessa vez fala como se fosse um adulto.

- Não, ta tudo bem... - ele enxuga seu rosto novamente dessa vez parando de chorar de vez, abrindo um pequeno sorriso com o abraço de Luna - Deixe isso para lá... Vou deixar o passado no passado, não quero ficar sempre relembrando daquelas cenas...