O encontro perfeito.

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Mais um dia comum na escola, esse ano eramos o terceirão, então esperávamos um ano incrível. Cheguei cedo como sempre e encontrei Jorge sentado na escada que dava para a entrada principal da escola.
"Eai Jorge, como vai?", perguntei, "Na verdade não muito bem". Ele parecia realmente muito mal, queria descobrir o que era e poder ajudá-lo. "Hey, não sei o que você tem, mas saiba que pode contar comigo pra qualquer coisa!! Eu te amo, cara". Ele apenas sorriu e pegou minha mão, foi tudo o que pode fazer antes de o sinal tocar, "vamos pra aula, Angela, não vamos perder o milagre da matemática né?". Rimos e fomos para a aula, no caminho para a sala encontramos Nina que estava comendo um bolinho de chocolate as pressas, parecia uma draga.
A aula não estava nada excitante, um senhor de meia idade falando sobre progressão aritmética,  mas que merda era aquela? Claramente não nasci para ser de exatas nessa vida. Até que senti um olhar pesando em mim, olhei para o lado e lá estava, sim, Gabriel Caetano, o garoto mais gato da sala. Ele era moreno e alto, 1,80 para  ser exata, tinha olhos verdes e um sorriso muito lindo. Pois é, esse cara estava me olhando a aula toda.
De cara eu fiquei super vermelha, como um garoto desse nível estava me olhando? Só podia ter algo de errado comigo, será que eu estava suja?
Bom, depois de alguns segundos de desespero olhei para ele novamente, ainda estava me olhando com um sorriso de canto, e eu toda vermelha, óbvio.
Foi assim por um mês, aulas e flertes, todas as manhãs. E cada vez mais interessante esse jogo de olhares, ele me olhava, eu mirava o chão, mordia a boca. Mas só ficava nisso, que droga, eu já estava ficando frustrada. Como ele podia me secar tanto, mas não me falar um mísero oi?
Em fim eu parei de provoca-lo com o olhar e passei a prestar mais atenção nas aulas.
Duas semanas depois, em um sábado a noite, recebo uma mensagem de um número qualquer. Logo pensei "por favor que não seja a Nina querendo sair", não sou lá muito social, sabe? Por que sair quando você tem em casa comida, internet e netflix? Não entendo.
Não era a Nina, era o Gabriel. Meu coração gelou, a mensagem  era "Oi, Angela. Como vai? O que você acha de sairmos para comer algo?". Bom né, eu disse que não gostava de socializar, mas quem diz não para um gato desses?? Nem Madre Tereza resistiria. Respondi que sim, combinamos de nos encontrar no shopping para comer algo e depois ir ao cinema.
Eu estava tão nervosa que nao parava de suar, minhas mãos estavam molhadas e geladas.  "Calma, Ângela, é só um garoto, não é  Deus!". Me sentei em um banquinho em frente à uma livraria, eu estava com um vestido branco com algumas flores rosinhas, ele era bem leve e soltinho e o meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. Quinze minutos depois pude vê-lo chegar, estava muito bonito com uma camisa verde água e calça jeans escuro. Logo pensei "mas que puta homem é esse?". Ele chegou e me deu um beijo no rosto. Estava super cheiroso, meu Deus.
"Eai, está afim de comida japonesa? Aqui no shopping tem um ótimo lugar", rapidamente respondi que sim, amo comida japonesa, foi um ótimo jantar. Apesar da vergonha em comer na frente dele não poupei nenhum sushi. Haha.
Conversamos muito durante o jantar, ele contou que ano que vem pretendia sair da cidade para fazer faculdade de Direito, praticava karatê e judô e ainda era ótimo compositor. Gente, era com certeza um cara dos sonhos. Eu comentei também sobre meu talento com dança, era uma ótima bailarina e que gostaria muito de estudar Artes Cênicas no próximo ano.
Foi tudo perfeito, escolhemos um filme para ver, estava passando Logan, e como eu adoro filmes de heróis insisti para ser aquele.
Sentamos nos dois últimos bancos da última fileira, estávamos bem afastados do aglomerado de pessoas.
Quando as luzes apagaram e o filme começou Gabriel me puxou para perto e me deu um beijo bem devagar, senti um calor descendo por todo meu corpo que se aconchegou mais perto no mesmo instante. Enquanto me beijava ele passou a mão em meus cabelos me fazendo um carinho muito bom e vez ou outra puxava um pouco deixando o clima mais quente.
Nosso beijo foi indo calmo e demorado, pra que pressa? Eu não queria dai  dali. Até que a sua mão desceu pelas minhas costas e eu as senti apertando minha bunda bem forte enquanto ele mordia meus lábios  docemente.
Já estava ficando bem excitada. Quando sua mão subiu e foi tirando a alça do meu vestido, ali mesmo no cinema, ele se abaixou e começou a chupar meu peito, era uma sensação muito gostosa. Me deixava com muita vontade de gemer e pular no colo dele. Então ele passou para o outro peito e continuou apertando este com a mão. Estávamos longe da maioria das pessoas então nao podíamos ser vistos. Porém gemer e estava fora de questão, difícil era conter toda aquela sensação de prazer só pra mim.
Sua mão entrou por debaixo do meu vestido ele começou a me masturbar, estava toda molhadinha e ele sabia muito bem o que estava fazendo. Movimentos circulares, vai e vem, eu mordia os lábios e fechava os olhos me segurando para não gritar. Aquilo era uma sensação muito boa, e parece que  o local arriscado deixava tudo mais intenso. Cheguei ao orgamos três vezes, então ele me abraçou e fiquei encostada em seu peito até o final do filme, enquanto ele me fazia carinho no cabelo. Na hora de ir embora, Gabriel me levou até minha casa, disse que gostaria de me ver novamente logo. Eu disse o mesmo. 
Foi realmente um ótimo encontro,  nunca havia sido tocada por ninguém. Foi uma descoberta maravilhosa. Realmente queria vê-lo de novo.

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⏰ Última atualização: Oct 26, 2017 ⏰

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