Capítulo único.

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Harry e Louis estavam a dois anos juntos, e Harry nunca fez um único comentário sobre as orelhas cinzas, ou sobre a cauda de gato de mesma cor que o outro possuía. E o esse era grato a isso.

Híbridos já não eram mais seres tão banais, mas Louis ainda sofria com os muitos preconceitos ainda existentes, aquela noite era só mais um exemplo, já que harry passa pouco nos de uma hora defendendo o menor de um homem que praticamente o interrogou, o impedindo de entrara em um restaurante. 

O silêncio no carro, enquanto eles voltaram par casa, foi interrompido por Louis.

- Obrigado... Por me defender, mas não era nessessario. 

- Claro... Eu só não consigo. 

-Harry...

- Como as pessoas podem ser tão ignorantes com você?! - o homem bateu no volante frustado. 

- Esta tudo bem. Não foi nada demais. - Não estava. Tinha sido muita coisa. 

- Não conseguimos entrar em um restaurante, Lou. - respondeu, cansado. 

- Eu não consegui. Você poderia...

- Não me faça rir, Louis. Onde você não entra eu também não entro.

Eles seguiram em silêncio o restante da viagem, de vez enquando Harry colocava a mão na coxa do menor, tentando mostrar que estava ali, mas, por mais doce que o gesto fosse, não fazia com que a cabeça do menor parasse de rodar nas palavras do tal segurança.

Harry percebeu que  outro chorava assim que ele virou o rosto para fora do carro quando ele puxara assunto, por isso ficou em silêncio, esperando o garoto se acalmar antes de fazer algo.

Ao estacionar o carro na garagem da casa dos dois, Harry pegou o rosto de Louis pelo queixo e o fez olhar para ele, o mais novo morreu um pouco por dentro mas permaneceu firme, ele secou algumas das lágrimas com o dedão, fazendo Louis fechar os olhos.

Após alguns segundos eles saíram do carro e entraram na casa, Louis pensou que estava livre das perguntas de Harry, mas assim que foi preso contra a parede logo que entrou, suas esperanças foram embora.

— Eu não volto lá para bater naquele cara porque eu estou preocupado com você. – sussurrou Harry.

— Tão agressivo. – respondeu, sarcástico, o híbrido.

— Eu gosto quando você é sarcástico, me lembra que você é meu gatinho raivoso.

—Ei! – o garoto sorriu de lado e Harry beijou sua bochecha.

— Não precisava ter chorado, Lou...

— Me desculpe...

— Não se desculpe, é só que... Só que o cara era um idiota, não merecia suas lágrimas.

— Harry... Vc nunca pensou no que ele falou? - ele fez uma pausa - Bem, eu já...– Louis olhava para os próprios pés – Olha, você merece coisa melhor do que uma aberração...

— Só cala a boca. – Harry ria rouco, fazendo as orelhas de Louis se mexerem em dúvida. – Nunca se quer passou pela minha cabeça. O cara estava puto porque sabe que nunca vai ter nada tão precioso quando você. Só isso.

Quando Louis deu por si, Harry o beijava ferozmente, e assim foi ate eles se separarem por falta de ar. 

Louis ronronou quando Harry enrolou as pernas dele envolta de sua cintura e o levou para o quarto enquando deixava marcas em seu pescoço.

Harry colocou Louis na cama com delicadeza e olhou em seus olhos, como se perguntasse por permissão, a qual Louis deu sem pensar duas vezes através de um beijo curto, porém cheio de luxúria.

Harry abriu a camisa de Louis e passou a língua por toda a extensão da tatuagem do peito do mesmo.

— Hazz, não me provoca...

— Está apressado? – Louis assentiu – Uma pena, eu não estou.

Ele continuou deixando marcas no peito de Louis enquanto abria o botão da causa do mesmo, apertando o volume do híbrido, que gemeu baixo.

Harry puxou o pênis de Louis para fora da cueca e começou a dar atenção a ele, masturbando o mais velho e brincando com qualquer tipo de sanidade que sobrasse no mesmo.

— H-Harry... – o híbrido gemeu, escandaloso, exatamente como Harry gostava.

— Vai ter que gemer bem mais se quiser algo, gatinho. – com isso ele abocanhou o pênis ereto dele, fazendo Louis arquear as costas e gemer mais um vez.

Em pouco tempo Louis gozou na boca de Harry, que engulhio tudo e beijou Louis em seguida, ainda sentindo o gosto do gozo do namorado.

— Tão bom para mim... – ele sussurrou para Louis.

— Hazz, não quero só um boquete...

— Quando eu te deixei só com um boquete...? – os dois riram enquanto Harry colocava Louis sobre ele, esse rapidamente desabotoou a camisa de Harry.

— Vamos, gatinho, chupa meus dedos... – não foi preciso um segundo pedido.

Louis chupava com força, olhando nos olhos de Harry de forma inocente, mas o mais novo sabia que ele não era nada inocente.

— Bom garoto. – Harry quase gemeu, tirando os dedos da boca de Louis enquanto em empinava a bunda, com os joelhos ao lado da cintura de Harry.

O mais novo tesourava o cuzinho do hibrido e com a outra mão apertava uma a nádega direita dele, assistindo suas orelhas se mexerem entre os cabelos e a cauda de estender sobre as costas do garoto, dando-lhe total acesso a bunda do mesmo.

—Tão meu...

— Só seu...

— O seu cuzinho é só meu? Essa bunda gostosa também? – Louis assentiu – Vamos me diga, vc quer meu pau?

— Quero, quero ele no meu cuzinho...

Harry não teve dúvida em responder ao pedido do menor. Ajudou Louis s sentar em seu pau enquanto ele gemia. Depois de um tempo com Louis arranhando o peito de Harry, ele começou a rebolar no pau do mesmo.

O mais novo segurou o outro pela cintura, controlando o ritmo das estocadas, e não demorou muito até ambos gozarem.

Mesmo suados e sujos, eles dormiram de conchinha aquela noite, mas não antes de Harry susurar que Louis era só seu em seu ouvido.

Little CatOnde histórias criam vida. Descubra agora