Perdoe-me, mas eu te amo.

Capítulo 47

SHAWN

Já estamos no Brasil, eu, meu pai e Alisha, todos queriam vir, minha família e toda minha equipe, mas eu achei mais sensato vir apenas nos três, não queremos levantar suspeitas, não quero que esse animal saiba que estou aqui e se sinta acuado e fuga com ela pra longe, acabamos de chegar e já procuramos a polícia do Rio de janeiro, e por enquanto, a mídia ainda não me descobriu.
Alisha se lembra de Brianna contar a ela que era uma casa afastada, mas que ela morava no rio de janeiro.
Chegamos a polícia e prestamos uma denúncia e logo de cara ficamos sabendo que ele está foragido pela polícia, por porte ilegal de arma, tráfico de drogas e é suspeito do assassinato do pai, ele é realmente um psicopata.
Como eu deixei Brianna sair assim da minha vida? Como eu permiti isso?
Estou me sentindo o pior ser humano do mundo.
Estamos hospedados em um hotel do lado da delegacia que prestamos queixa, e eles nos prometeram nos manter informados a qualquer novidade, eles estão trabalhando duro nesse caso.
Meu celular começa a tocar e logo atendo.

- Senhor, aqui é o delegado e temos uma possível localização de onde sua namorada possa estar, conseguimos a localização por uma ligação do celular do suspeito, e estamos indo para lá agora mesmo, o senhor quer nos acompanhar?

- Claro, estou chegando aí- Falo e desligo o telefone.

- Pai eles tem uma possível localização, Vamos?

- Claro meu filho.

Nós três saímos do hotel e partirmos para a delegacia.
Logo que chegamos lá, já adentramos em uma viatura e partimos, ao todo são cinco viaturas cheias de polícias.

Chegamos em uma casa, digamos que é uma mansão, é uma casa enorme, tipo uma casa do campo, mas paramos mais afastados, para que de dentro da casa não tenha uma visão de nós.

Estamos todos nervosos, nos mandaram ficar dentro do carro enquanto do lado de fora eles conversam, minha vontade é sair e entrar na casa, mas eu sei que devo deixar eles trabalharem.

Um policial vem até minha porta e diz.
- Senhor, rastreamos mais uma vez uma ligação, uma que acabou de ser feita, e vem de dentro da casa, realmente é aqui Senhor.

- Graças a Deus- Digo com alívio em saber que encontramos, mas ao mesmo tempo sinto meu coração acelerar cada vez mais e mais, tenho medo do que vou ver lá dentro.

- Vamos invadir senhor, mas preciso que fiquem aqui, pois é muito perigoso.

- Sim, eu entendo.

E realmente eu entendo que tenho que ficar quieto, eles que são os profissionais, não eu.

Todos eles começam a andar na espreita e vejo um deles abrir a porta e adentrar, meu coração acelera muito, sinto-me até ficar meio tonto.

Logo não vejo mais nenhum deles.
Passa alguns minutos e vem o delegado que logo diz.
- Senhor, olhamos toda a casa e não tem ninguém.

- Mas não é possível, o sinal veio daqui, vocês acharam o porão onde a Alisha disse que ela ficava?

- Não senhor, não achamos, acho melhor entrar conosco e olharmos juntos.

Descemos todos do carro.
Estamos adentrando na casa, o delegado nós colocou coletes a provas de balas, por precaução.

A casa é enorme, já olhamos em tudo e não achamos vestígios de nada, muito estranho tudo isso.

- Alisha você não se lembra de nenhum detalhe?- Pergunto a Alisha que fica calada e pensativa.

- Espera, eu me lembro dela dizer que pra entrar onde ela ficava tinha que passar por um armário, é isso mesmo, ela me falou por alto e eu não entrei em detalhes por que fiquei muito em choque com o que ela estava me falando, mas ela me disse isso sim.