Capítulo 3

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Chegamos na lanchonete e saltamos do carro.
Escolhemos uma mesa aleatória e sentamos.

A garçonete veio até nós.

Xxx: Olá, o que desejam?
- olha diretamente pra mim -

Rafael: Quero macarronada e refrigerante de guaraná, e você?
- olhei pra Natália, que olhava o cardápio meio indecisa -

Natália: Vou querer lasanha, e o mesmo refrigerante.
- entregou o cardápio e sorriu pra garçonete -

Ela saiu e voltou pro balcão.

Rafael: Então... Trabalha a muito tempo pro senhor Eduardo?
- falei em um tom brincalhão -

Ela sorriu.

Natália: A uns meses, e nunca te vi lá, só vi o João Vitor. Você não se dá bem com seu pai?

Rafael: É, não temos uma relação muito boa. Ele trabalha demais e não tem tempo pra mim, mal nos vemos, e quando ele tem tempo só fica com o João Vitor. - reviro os olhos

Natália: Mas tenta entender ele, todo esse trabalho é pra garantir o futuro de vocês. E seu irmão é muito pequeno, ele precisa de atenção, por não ter uma mãe.

Rafael: E eu não preciso? Minha mãe era a única que se importava comigo! - falei um pouco alto atraindo atenção de algumas pessoas que almoçavam ali

Natália: Ei, não foi isso que eu quis dizer, desculpa - ela segurou em minha mão por cima da mesa - E tem muitas outras pessoas que se importam com você.

Rafael: Quem? Porque eu realmente não sei.

Natália: Seus amigos. Você é conhecido na escola inteira, claro que eles se importam.

A garçonete chegou com nossos pedidos e soltamos nossas mãos.

Comemos conversando sobre coisas aleatórias, e ela é ótima de conversa.

Paguei e fomos em direção do carro.

Parei em frente a empresa.

Natália: Muito obrigado pela carona, e pelo almoço, mas da próxima eu pago. - ela sorriu e entrou, se perdendo da minha visão.

Rafael: De nada...

Voltei pra casa e fiz algumas lições acumuladas, já era tarde então fui me arrumar pra festa.

Depois de me arrumar fui pra festa e os garotos já estavam lá bebendo.

Patrick: Olha o garanhão - fala alto e rindo

Rafael: Nem me esperaram pra beber? - falei pegando uma cerveja

Bruno: Você demorou demais, tava fazendo o que? - senta no balcão e me encara

Rafael: Lições acumuladas - dou um gole na cerveja

Eles se olharam e começaram a rir

Bruno: Isso é a convivência com a estranha? Tá mesmo empenhado hein

Rafael: Acho melhor vocês prepararem o bolso, já já vou concluir essa aposta. - sorrio olhando uma gostosa que não parava de me encarar

Patrick: Esse não brinca em serviço mesmo - riu

Rafael: Já volto aí

Fui em direção a garota e parei em sua frente.

Rafael: O que uma garota tão bonita faz aqui sozinha? - falo alto por conta da música

Xxx: Estava só atrás de uma companhia, e achei. - passou os braços em meu pescoço e me beijou

Fomos até um dos quartos da casa.

Bendita apostaOnde histórias criam vida. Descubra agora