happy valentines ♥ eunxiao

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Eu estava sem fôlego.
Podia sentir o desejo dela.
Aperto suas coxas.
Ela puxa meu cabelo.

"Amor, vamos, não podemos ficar aqui no carro, está tarde e preciso te deixar em casa", eu disse em meio a suspiros que ela me tirava ao beijar meu pescoço.

"Ok então, prioridades." Ela se afastou e ligou o rádio.

Após dirigir com cautela, porque não estava confiando na minha sobriedade, chegamos na casa de Xiao.

"Demorou, mas chegou", falei, já meio cansada,"eu adorei essa noite, espero que você também tenha gostado."

"Claro que eu amei, Eunseo, nem precisava perguntar, você é incrível."

"Melhor você ir, seus pais vão te matar, manda um abraço pra eles."

"Humm não vão não, acho que esqueci de te falar que eles não estão...", disse como quem não quer nada, "aliás, por que você não aproveita e me faz companhia?", propôs com um sorriso malicioso e tirou a chave da ignição.

"Xiao, você não vale nada."

"E você gosta." Deu uma piscada para mim, depois saiu do carro e foi andando em direção à casa.

Ok eu era totalmente dela.

"Ah, amor, tenho que avisar a Dawon, ela vai ficar esperando." Tentei acompanhá-la.

"Como se eu não tivesse combinado tudo com ela", riu da minha inocência, "certeza que ela está ocupada agora."

Fiquei chocada, minha namorada é foda, que outras surpresas ela inventou?

Entramos em casa, nenhuma luz acesa mas no instante que Xiao liga as luminárias, me surpreendo. Ali estava diferente, a luz estava vermelha, resultado do papel crepom nas lâmpadas. Eu ri e apontei para o feito.

"Ideia da Exy", Xiao deu de ombros e me guiou para entrar mais.

Ah, tudo faz sentido.

A casa era grande e meio antiga, mas muito bem arrumada e aconchegante com várias peças de madeira e sofás. No chão tinha um caminho de pétalas, brega porém conceitual, que seguia até o fim da escada.

Minha namorada fez questão de me olhar maliciosamente, e, nossa, ela conseguia ficar ainda mais bonita com essa luz vermelha. Me deu a mão e começou a subir comigo.

O andar de cima também estava com a iluminação vermelha, eu estava me sentindo numa boate. Mesma coisa ao entrar no seu quarto, porém um pouco mais baixa, mesmo assim o suficiente para ver bem. Ela tirou os sapatos e veio em minha direção.

"Achou que você também não teria presente?", ela perguntou.

"Hum, então cadê?"

"Venha então."

Ela pegou minha cintura e me sentou na cadeira de sua escrivaninha, em seguida passou para trás alisando meu tórax, então pegou minhas mãos e pôs nas costas da cadeira, amarrou-as com uma fita que estava em cima da escrivaninha, não tão forte porém o suficiente para eu não mexê-las.
Se aproximou da minha nuca e pude sentir sua respiração quente.

"Querida, eu sou o seu presente." Ela sussurrou na minha orelha e depositou um beijo em meu pescoço.
Eu estava arrepiada e ansiosa para o que viria a seguir.

Xiao apertou o play e começou a dançar ao som de "often". Ela se movia com delicadeza e sensualidade e ao mesmo tempo tão rude com meu coração. Suas curvas estavam mil vezes mais atraentes esta noite, me fazendo lembrar das nossas outras vezes e mal conseguia esperar pra ver seu corpo nu.