𝟒 - convidados?

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Se passaram vários dias, eu e os meninos começavamos a nos entender cada vez mais comigo e eu com eles, c o tempo eles ficavam cada vez menos rígidos, começavam a pensar melhor no meu bem estar, mas as regras de uma prisoneira continuavam as mesmas, eles mandam, eu obedeço, eu não tento fugir, e continuo viva. Não sei se agora eles teriam coragem de me matar, estão se apagando cada vez mais, menos.. suga, eu e ele não cedemos, é uma de canivete um para o outro, parece uma competição para ver quem tem a língua mais afiada, mas não vejo isso como algo que pode nos tornar "inimigos" é só nosso jeito um com o outro.. Isso é.. normal? Eu já perdi a noção do que é normal e o que não é, pois veja, agora estou convivendo com um bando de assassinos, e para mim isso já é normal?? Eu não sei o que caralhos eles fazem para ficar lotados de sangue daquela maneira, e nem quero descobrir, nem gosto de mexer com eles Quando voltam assim, da para ver em seus olhares que sua sanidade está a um fio, prefiro ser um fantasma nos cantos e nem mexer com os mesmos.

As vezes eles deixavam eu Sair do sótão e ver a luz do dia, esses momentos eram muito especiais para mim, minha pele pedia socorro por um pouco de sol e meus pulmões por ar livre, nem sei como eles conseguiram fazer um sistema de ventilação para ter ar dentro daquele cubículo que eles chamam de sala.

Meus pensamentos são interrompidos com um barulho de uma porta de carro sendo fechando, Tae que estava comigo me manda entrar quase que de imediato.

Tae: entra.

Penso duas vezes antes de Obedecer essa poderia ser a minha chance para poder fugir, meu coração começou a se agitar e minhas mãos soarem frio, o que eu faço? Se eu não Obedecer eles podem.. podem.. em quantos essas pessoas estão? Não policiais? Civis curiosos? Mesmo se fossem mais de um, meninos são em sete, todos eles podem interferir, eles não teriam chance alguma.

Quando estava me preparando para correr na força do impulso, minha mente fica clara novamente quando Tae pega em meu braço, seu olhar estava sério, sua aura estava ameaçadora, congelo no mesmo instante.

Tae: eu mandei entrar.

Minha alma quase saí do meu corpo, Jungkook sai de dentro de casa e me puxa para dentro, eu já podia ouvir a voz de Tae conversando com alguma pessoa, eu sou muito curiosa, então fiz Jungkook parar para nós dois pudéssemos ouvir com quem Tae estava conversando, aparentemente, era um policial.

Polícia: Boa tarde, viemos aqui por uma denuncia ânimo, pelo o que diz aqui.. - O homem de farda pega uma pequena prancheta - relatos de gritos de desespero pode se ser ouvidos quase todos os dias, além de sumiços de civis, mais deixando apenas a última localização para trás, dentro dessa floresta.

Tae: boa tarde senhor, eu e meus irmãos moramos aqui a anos, e nunca ouvimos nada do gênero, por favor, entre! O que o senhor acha de tomar uma xícara de café para podermos conversar melhor sobre juntamente dos meus irmãos?

Polícia: agradeço a gentileza, mas estou de serviço, se o senhor Realmente não se importa, gostaria mesmo se fazer uma pequena análise.

Tae: claro, fique a vontade.

Quando iria abrir minha boca para poder dizer alguma coisa, Jungkook tampa a minha boca e começa a me puxar mais para dentro, toda aquela atitude estava me deixando ainda mais ansiosa, polícia!! Eles podem me encontrar! Podem me levar embora.

Jungkook: Porra Tae! - me seguro em uma das colunas, meu coração agora sim estava a mil por hora, só conseguia olhar para a porta. Jungkook me olha e me puxa com tudo - o que deu em você menina? Perdeu a noção de perigo ou- fomos interrompidos com barulho de paços, e Tae não parando de falar com o polícial - Buceta...

•|| A Prisioneira de BTS ||• Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora