Prólogo

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Jade Thirlwall teve uma infância absolutamente normal, exceto pelos seus vizinhos, que eram extremamente estranhos para Jade, pois seus pais sempre a proibiram de ter contato com a família da casa ao lado. Certo dia, no aniversário de 16 anos de Jade, a garota chegara em casa após um cansativo dia na escola. De cara, ela estranhou o barulho de coisas sendo quebradas.

— Eu perdoei da primeira vez que você me traiu com...com aquela mulherzinha da casa ao lado. Mas agora, não tem mais perdão! - Jade ouviu sua mãe gritando.

A mesma correu até o quarto, de onde estavam vindo os gritos. No instante em que ela entrou, seu pai enfiou uma faca no coração de sua mãe.

— PAI, NÃO! - Jade gritou, mas foi em vão. Seu pai a fitou com um olhar maligno.

Jade começou a correr pela casa. Pegou um copo com um líquido vermelho sob a mesa da cozinha - pois a mesma deduzira que aquilo era suco - tomou um gole, e foi até o portão de casa. Para sua surpresa, seu pai a esperava lá.

— Sua vez, meu anjo. - disse o pai da garota, enfiando uma faca em seu peito, e em seguida subindo os degraus da escada rumo ao seu quarto.

[...]

Jade sobreviveu, e naquele momento se sentiu... imortal. A garota chegou tão perto da morte, mas sobreviveu. E desse dia em diante, Jade passou a beber o sangue da vizinhança inteira. A cidade estava sendo banhada á sangue, e Jade sentia-se mais independente do que nunca. Ela nunca sentira tanto orgulho quanto sentiu quando bebeu todo o sangue contido no corpo de seu pai, e em seguida de sua amante de merda.

Eu me chamo Jade, Jade Thirwall.
De Paris, tive que me mudar para Nova York, essa merda de cidade. Tudo porque me acusavam de ter matado aquelas pessoas inocentes. Não tinham provas, a não ser o sangue que saía pela minha boca, pelo FBI era indentificado pelos centistas, das pessoas mortas. Eles me deram a condição de sair da cidade, e eu não seria presa como suspeita. Não foi legal ter saído da cidade que eu mais amava.

Entrei em minha nova escola, ela tinha o aspecto sombrio, mas as paredes eram coloridas. Os sorrisos das pessoas eram tão artificiais...eu via isso. Eu era ignorada, e o quê mais me deixava aflita...eles souberam sobre as mortes em Paris.

Meu primeiro dia de aula não foi exatamente como eu queria. Entrei em uma sala com outros 20 alunos. Eu podia ver, podia ouvir o sangue passando por suas veias. Eu precisava de sangue, mas a mesma voz de repetia em minha cabeça.

"Jade, você precisa se controlar se quer sobreviver"

E assim eu fiz. Prestei atenção na aula, porém durante o recreio, eu pude perceber que três garotas ficavam me olhando, encarando e fazendo cochichos umas às outras. Eu me controlei para não morder o pescoço de uma loirinha de olhos azuis que esbarrou em mim propositalmente, completamente debochada.

B.A.D » JadesyOnde histórias criam vida. Descubra agora