cap5 meu corpo é meu hospício

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Escuto o despertador tocar, uma expressão de raiva aparece no meu rosto, mas quando lembro da noite passada um pequeno sorriso psicótico começa a se formar no canto de meus lábios.

Realmente aquela morte foi merecida, eu não aguentaria mais um minuto conversando com aquele maldito psicólogo.

Hoje é mais um dia entedioso, naquele maldito inferno chamado escola, me arrumo e desço as escadas para encontrar Norie na sala me esperando.

- Bom dia. Fala com cara de estresse, eu não a respondo. Dayk eu te falei bom dia!

- Bom dia é porra! Mal dia isso sim! Falo me direcionando para a porta.

- Você não vai tomar café?

- Não obrigado, tô sem fome.

-Não quer nem uma carona para a escola?

- Eu não quero nada! Prefiro ir a pé! Falo batendo a porta com força e coloco meus fones e coloco a música da banda Slipknot; Duality para escutar, me direciono para a rua e começo a andar.

Depois de meia hora de caminhada chego no colégio infernal.

É só mais uma dia nesse inferno Dayk, é só mais um dia.

Penso comigo mesmo tentando ignorar os olhares tortos para mim. Não é que a escola seja o pior lugar do mundo mas ela não é apenas o lugar onde se sai pessoas má sucedidas como médicos, professores, advogados... Enfim, também é onde se sai às bem sucedidas também como; Assassinos, psicopatas, suicidas... É sim essas pessoas que acabei de falar verdadeiramente são as bem sucedidas sabe porque?

Assassinos são bem sucedidos, por aguentar ( maioria das vezes) a sede de derramar sangue inocente.

Psicopatas por conseguirem esconder a sua loucura durante um bom tempo de estudos.

Suicidas por se esforçarem bastante para que ninguém note o quanto um ser humano pode esconder atrás de um sorriso alegre.

Essas sim são pessoas bem sucedidas, por terem que aguentar a esconder seus verdadeiros sentimentos do mundo.

Me direciono para um banco da escola e me sento calmamente esperando o sinal do inferno tocar. Fecho meus olhos por um segundo e entro em meus pensamentos, mas logo em seguida sou trago a realidade por uma voz masculina irritante.

- Oii! Fala com uma voz amigavel, coisa que eu mais odeio.

-O que você quer?! Falo abrindo meus olhos com desgosto.

- Nada não é que eu te vi aí sozinho, e tive vontade de te fazer companhia. O garoto fala se sentando ao meu lado.

- Eu não preciso da companhia de ninguém! Eu estou muito bem sozinho!

- Mas uma companhia de vez em quando não vai fazer mal você não acha?

- Tanto faz. Falo dando de ombros. A propósito qual é seu nome mesmo?

- Meu nome é Taehyung Shidezu, mas pode me chamar de Tae, e seu nome como é?

- Me chame apenas de Dayk, meu sobrenome não importa.

- Tá bem

Depois disso o sinal toca e saio rapidamente dali sem dar a mínima para Taehyung. Chegando na sala de aula me sento no mesmo lugar de sempre, a última carteira aquela que fica no fim da sala.

Coloco minha mochila no lugar, e me sento esperando a maldita professora chegar. Olho para minha mesa e vejo palavrões riscados nela provavelmente com uma navalha, eles eram referidos a mim.

O psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora