O começo da História

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Vila São Bento - Fazenda Santa Bárbara

O sol começou a nascer na pacata Vila São Bento.

O dia estava calmo, o sol amarelava os primeiros dias da manhã.

Na fazenda Santa Bárbara em um barraco bem modesto, afastado da casa principal o capataz da fazenda José Sebastião pai de Helena estava deitado dormindo tranquilamente.

Tião acordou com o canto do galo e a luz do sol batendo na janela do seu quarto.

O capataz se sentou na cama, passou a mão em seu rosto, respirou fundo e se levantou.

Em seu quarto Helena também acordou com o canto do galo.

A jovem se levantou da cama , trocou de roupa, saiu do quarto e foi para a cozinha preparar o café da manhã dela e do pai.

Passando pelo corredor próximo a cozinha, Tião sentiu o cheiro do café recém - coado feito pela filha e foi até o ambiente.

Ao ver o pai na cozinha Helena o cumprimentou.

- Bom dia, meu pai! - A sua benção.

- Bom dia, minha filha! - Deus te abençoe. - disse José sebastião.

Achando estranho ver a filha ainda em casa José Sebastião encarou Helena.

- Leninha mina filha você ainda não foi pra casa grande trabalhar menina?

- Ainda não fui não meu pai! - ela respondeu.

Com medo de que Silvia a patroa deles brigasse com Helena por conta do atraso dela Tião disse a filha:

- Leninha escute bem minha filha, eu conversei com a Dolores e ela me disse que a patroa ontem disse a ela que a partir de hoje quer que todos os empregados da casa pegue no batente bem cedo antes deles os patrões acordarem!

- Eu sei disso pai! - falou Leninha. Eu estava na cozinha e ouvi quando a entojada da D. Silvia disse tudo isso que o senhor acabou de me falar pra  Dolores!

José Sebastião olhou para Helena e chamou sua atenção pelo modo de como ela se referiu a patroa:

- Leninha, por favor tenha mais respeito quando for falar da D. Silvia ela não é nenhuma entojada!

Morrendo de sono Leninha bocejou.

E depois disse ao pai:

- Fica sossegado meu pai eu só vou terminar de lavar essas vasilhas que estão sujas aqui em cima da pia e daqui a pouco vou pra casa grande trabalhar!

- Está bem, filha! - disse o capataz. Lave essas vasilhas bem rápido e depois vá correndo para a casa grande fazer o seu serviço porque eu não quero problemas com a D. Silvia!

- Já entendi meu pai! - ela disse. A e quanto ao senhor, seu José Sebastião senta aí vai que eu vou pegar um copo e colocar um pouco de café para o senhor tomar.

José Sebastião se sentou à mesa.

Com a garrafa de café, um copo de vidro nas mãos Leninha se aproximou da mesa, colocou os objetos sobre à  mesa, abriu a garrafa e colocou um pouco de café no copo para o pai tomar.

José Sebastião pegou o copo e tomou um gole do café.

Enquanto bebia o café Tião conversava com a filha.

- Pai eu não quero aborrecer o senhor fazendo perguntas mais ..  - falou Leninha.

- Mais o quê minha filha? - perguntou José Sebastião antes que a filha concluí -se.

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora