Amor Proibido

Tião cuida de Helena e Silvia tenta saber sobre a vida pessoal do enteado

Anoiteceu em Vila São Bento.

Casa Grande ..

Na fazenda Santa Bárbara, antes de ir para seu barraco, Tião passou na casa grande.

O capataz entrou na cozinha ao ver Dolores a cumprimentou.

- Boa noite , Dolores! - ele disse.

- Boa noite, Tião! - falou Dolores.

Tião não viu a filha na cozinha e perguntou a cozinheira:

- Cadê a minha filha Dolores?

- Tião a Leninha já foi pra casa de vocês!

- Como assim a minha filha já foi pra nossa casa Dolores?

- Tião eu dispensei a Leninha mais cedo, no cair da tarde antes mesmo de anoitecer.

- Por que você fez isso Dolores?

- Porquê a sua filha Tião, estava se queixando de muitas dores no corpo depois que caiu de uma árvore e eu achei melhor dispensar ela pra ela ir pra casa descansar!

Ao ouvir Dolores falar que a filha caiu de uma árvore preocupado com Leninha, Tião falou:

- A Leninha caiu da árvore Dolores!

- Quando? - ele perguntou. Aonde, porque ninguém me avisou?

- Tião sua filha caiu da árvore hoje a tarde lá pras bandas da cachoeira Bela Vista, enquanto pegava mangas para a D. Lígia que estava com desejo. E ninguém te avisou porque ninguém ficou sabendo, sua filha chegou aqui e apenas disse pra mim o que eu acabei de te dizer.

- Entendi Dolores! - falou o capataz. Você sabe se ela se machucou muito? - ele perguntou. Ela foi no posto?

- Fica tranquilo Tião sua filha não se machucou e por isso ela nem foi no posto.

Tião se despediu de Dolores.

- Bom então eu já vou pra casa Dolores vou ver como está minha filha!

- Vai mesmo Tião! - falou Dolores.

- A Tião! - disse a cozinheira

- O que foi Dolores? - perguntou o capataz.

- Eu vou te dar alguns ramos de erva doce do mato que tem aqui na minha cozinha, você leva pra casa e faz um chá de erva doce pra Leninha. Faz ela tomar o chá quente, esse chá é um ótimo calmante, ela vai relaxar e ele vai ajudar a aliviar as dores que ela está sentindo no corpo.

- Está bem, Dolores! - disse o capataz. Então me dá.

Dolores pegou na fruteira a erva doce do mato e a deu a Tião que a agradeceu.

- Obrigado Dolores! - disse o capataz.

- De nada, Tião! - ela falou.

Após se despedir Dolores, Tião foi embora da casa grande.

Augusto, Silvia, Diogo, Lara e Lígia que estava bem mais disposta e saiu de seu quarto, estavam sentados na sala aguardando Dolores servir o jantar.

Augusto disse a Lígia:

- Até que enfim minha filha você saiu daquele quarto! Agora sim todos nós podemos te dar os parabéns pela sua gravidez.

Lígia sorriu e disse ao pai:

- Obrigada papai!

Os irmãos de Lígia e sua madrasta também parabenizaram ela que os agradeceu.

- Obrigada, meus irmãos! - ela disse. Obrigada Silvia.

Olavo o marido de Lígia chegou do trabalho.