Chapter I

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Louis:

Meus olhos doíam devido a claridade que entrava pela janela.

O silêncio tortuoso que se fazia por toda casa era sufocante e por mais que a alguns meses eu desejasse isso, a falta que ela fazia ali era insuportável.

Tento controlar as lágrimas que já escorriam por minhas bochechas mas isso só fez com que eu me acabasse mais.

*

O dia já estava bastante exaustivo, Perrie não parava de me mandar mensagens, mas tudo o que eu queria era chegar em casa e me trancar em meu quarto.

- Louis acorda!.. Você ainda está no trabalho. Ouço Alffred me chamando.

- Me desculpa..., vou tentar me concentrar. Respondo após pegar o pequeno caderno dê anotações.

- Tem cliente, trate dê atendê-lo.

Desvio meus olhos para o homem sentado em uma das mesas ao lado da janela, não vou negar que seu estilo era um tanto exótico.

- Posso anotar o seu pedido? Pergunto me aproximando de sua mesa.

- O atendimento aqui é sempre lento assim? Diz em tom sarcástico.

- Dois pães de mel e uma xícara dê chá de limão, por favor. Continua.

- Em um instante. Sorrio saindo em direção ao balcão.

Alguns minutos se passaram, e por todo o tempo fiquei o observando comer, o jeito como ele segurava a xícara e a elevava até sua boca, os seus movimentos cautelosos e totalmente habilidosos ao cortar os pães, ele era simplesmente maravilhoso.

- Espero que da próxima vez seja melhor. Ele diz. Sobre a mesa estava o pagamento e na caixa de gorjetas, 50 libras.

- Valeu... Sussurro para mim mesmo com um sorriso bobo nos lábios.

*

Minha cama parecia ser o lugar mais seguro do universo. Eu não tinha vontade de sair dali, faziam dias que eu não sabia o que era faculdade, e tudo o que eu mais queria era me vegetar e ficar para sempre sozinho.

- Quem você pensa que é?...

A voz aguda dê Perrie me fez acordar, ela estava sentada ao meu lado com alguma coisa nas mãos e com uma cara de quem iria aprontar.

- Sou Louis Tomlinson, um ninguém, um micróbio, uma célula inútil.

Pego novamente a coberta e cubro minha cabeça.

- Nada disso!... Você é um cara solteiro, gostoso, que vai comigo na boate mais badalada do momento. Ela sorri, mas esse sorriso desaparece quando me vê chorando. - Migo..., eu sei que é difícil, perder uma mãe é muito difícil, mas Lou, já se passaram dez meses, quer você queira ou não, ficar trancado em seu quarto assistindo American Horror Story não vai resolver e muito menos mudar nada, você ainda está aqui, não está sozinho você têm a mim, tem o Zayn, você tem a gente, e te amamos muito e não queremos te ver morrendo aos poucos.

Ela se levanta ficando de ao lado do meu guarda-roupa.

- Então a menos que você queira me ver irritada, e acredite eu estou quase, você vai levantar essa sua bunda enorme desse colchão e vai comigo na porra daquela boate.

I Accept, Daddy!Onde histórias criam vida. Descubra agora