nineteen

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Pela primeira vez, eu estava muito animada com alguma coisa que relacionava a Los Angeles.
Pelo percurso inteiro, de casa até o grande prédio, minha mãe falava que eu estava linda, e que esse tal de Finn iria se apaixonar por mim, é claro, se já não fosse (palavras da minha mãe). Sorri, e então olhei pra janela, tínhamos chegado.
– Não beba nada que tiverem te oferecendo e nada colorido! - ela falou, e eu assenti. – Cuidado hein! - ela falou quando eu estava batendo a porta do carro.
  Cheguei perto do salão do prédio, e a música podia ser ouvida do início do corredor. Entrei no salão, e logo de cara pude perceber duas coisas:
1. Não era uma festa à fantasia
2. Era a festa de aniversário de Finn Wolfhard.
Os jovens por quem eu passava perto, faziam reverência a mim, e me chamando de alteza ou princesinha perdida. Meus olhos já estavam lacrimejando, e eu já estava com raiva, ódio do Finn.
Depois de rodar quase a festa inteira, vi Finn. Ele logo me viu, e se aproximou de mim. Rindo, e cambaleando.
– Oi Maria - ele disse, com uma voz estranha. – Ou eu devo te chamar de princesinha? - ele perguntou rindo, e o cheiro do álcool já não era mais suportável.
– Foi você né? - gritei, chorando. Os fofoqueiros de plantão já se aproximavam, e junto à eles, Millie, Peter e os outros amigos de Finn que estavam na sessão de fotos. – Foi você que enviou aquela droga de mensagem, dizendo que era uma festa a fantasia! - gritei na sua cara, e então seu sorriso murchou. Eu estava com tanso ódio dele que comecei a bater nele. – Eu te odeio tanto Finn Wolfhard! - gritei.
– Como você pode me odiar se mal me conhece? - ele perguntou, com os olhos vermelhos. Sem ouvir minha resposta, ele segurou meus pulsos. – Por favor, vamos conversar... eu gosto de você, não quero que fique assim...- ele começou, mais aí eu o interrompi.
– Eu não quero conversar nada com você, Finn! Você não se liga?! - eu gritei, e ele me abraçou.
– Por favor Maria... - ele diz, e então eu sinto um líquido descendo na minha roupa. Era a bebida dele. Era a bebida colorida que ele tava bebendo. Ele me abraçou a derramou. Quase a festa inteira riu.
Empurrei ele, e sai correndo até o banheiro, e me tranquei lá. E depois de alguns segundos, a festa voltou a rolar. Abri a porta do banheiro, mas duas pessoas entraram apressadas e se beijando. Olhei melhor para as pessoas e, quando vi quem era, comecei a chorar. Muito.
Era Finn. Com a Millie.
A porta do banheiro bateu, e então eles me viram. Algumas lágrimas caíram no rosto de Finn, e Millie sorria.
– Por favor- Finn começou a falar.
– Você já percebeu que você sempre sente muito?! - gritei. – eu não sei nem porque ainda estou aqui. - falei me redirecionando até a saída. Mas aí ele segurou meu pulso.
– E eu também não sei porque o drama - ele falou com raiva. – Nos não temos nada Maria. Nada - ele falou. Me soltei de seu pulso, e sai andando rápido. Na saída, Peter estava lá, e eu não queria que ele me visse desse jeito. Ele tentou agarrar meu pulso, mais eu corri, até a rua.
E então eu ouvi gritos. E depois disso, eu não me lembro mais de nada.

 E depois disso, eu não me lembro mais de nada

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