No terceiro ano (famoso terceirão), eu deixei essa coisa de namorico, paixonite de lado, eu precisava das notas boas e não de dores de cabeça, mas foi a mesma coisa de dizer "homens venham a mim!"...
Eu estava no sitio da minha avó, na Zona Rural em um final de semana, e decidi visitar a minha tia, que é tia da minha mãe também ( ela é irmã do meu avô), saímos pela trilha a fora, e eu acabei torcendo o joelho nessa breve aventura, tendo que ser "carregada" pelo tio o resto do caminho, quando chegamos na casa dessa minha tia, minha prima e o meu tio resolveram tentar ligar uma moto velhinha que havia ali.
Sem sucesso!
Eu também tentei, mas acabei levando uma bela pancada no joelho machucado com o clique da moto (peça usada para ligar algumas motos sem partida elétrica)...
Meu primo, chegou logo depois, em outra moto que ele tinha e eu como já estava empolgada com a ideia de aprender a andar de moto, perguntei se ele não me ensinaria, claro que mão não gostou muito, mas depois ela cedeu.
Então lá foi eu...
[...]
Já haviam alguns meses que Derek (o primo), estava me ensinando a andar de moto, e sempre que suas mão entravam em contato com a minha cintura, ou simplesmente chegava o dia de vê-lo novamente meu coração acelerava...
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Eu nunca havia sentido aquilo antes, achei que podia ser apenas atração, mas me enganei...
Durante um dia de aula, eu parei a moto em frente a uma igrejinha antiga, a estrada estava deserta, afinal de contas cidade do interior, zona rural, pouco movimento...
Mas voltando!
Estacionei a moto e parei para esticar as pernas, ele fez o mesmo, apoiando o capacete dele no bando da moto e se apoiando no tanque da mesma... Me aproximei lentamente, a gente conversava na hora, sobre ele não ter aceitado o dinheiro que mãe havia oferecido para pagar as aulas, então eu ofereci outro tipo de pagamento...
Tomei atitude...
O BEIJEI!
E o que me surpreendeu era o quanto nós desejávamos aquele beijo, havia tanta necessidade e tanto desejo ali, eu estava me sentindo completa pela primeira vez!
