A Ordem Secreta Do Caribe

Capítulo 1

Você pode tentar nos destruir, mas sempre existiram outros de nós! Acha que é invencível? Ele vai terminar o trabalho que nós começamos! Quando ele te encontrar...

2 anos atrás, Mar Do Caribe

Entro nos aposentos do capitão, a cabine escura com algumas velas iluminando, muito ouro e joias, sento na cadeira em frente à mesa do capitão, na mesa havia um mapa de uma ilha.

- Me chamou senhor? - Pergunto com tranquilidade.

- Sim, está vendo este mapa? É o mapa de Edward Kenway - Edward foi um grande pirata que navegou ao lado do destemido Barba Negra, lutou contra os templários que eram uma irmandade secreta, além disso Edward escondeu toda sua fortuna numa ilha, mas ninguém nunca conseguiu chegar ao tesouro.

- Vamos ir a Cape Bonavista pegar a fortuna de Edward - Disse o capitão com raiva.

- Senhor é impossível! Todos que tentaram morreram...

- Calado! Não vou deixar nenhum espanhol roubar o tesouro de um pirata! - Grita o capitão batendo na mesa.

- Ok senhor, devo reunir a tripulação? - Pergunto me levantando da cadeira.

- Sim! - Exclama o capitão.

Saio da cabine do capitão e vou para o convés, sinto o vento batendo em meu rosto e o som do mar agitado, o céu está nublado, uma tempestade se aproxima. Chamo todos os marujos para se reunirem no convés em frente a cabine do capitão, logo ele começa o discurso.

- Marujos! Iremos mudar nossa rota, agora iremos para Cape Bonavista - Um marujo o interrompe, é o novato Roberts.

- Mas senhor, a ilha é guardada pelos espanhóis e dizem que ninguém volta. - O capitão grita: SILÊNCIO!

- Se mais alguém me interromper, nadará com os tubarões! Eu tenho um plano para atravessar a barreira dos espanhóis...

O capitão conta como iremos passar pela barreira de navios que os espanhóis usam para fechar a ilha, é arriscado e com o navio que temos creio que não conseguiremos. Roberts me pergunta a quanto tempo conheço o capitão.

- É uma longa história. - Digo.

- Não há problema, adoraria escutar - Chamo ele para a ponta do navio e conversamos.

- Eu e Willians, o nome verdadeiro dele, erámos marujos no navio O Vingança da Rainha Anne - Roberts me interrompe.

- Vocês navegaram ao lado de Barba Negra?

- Sim, mas foi por pouco tempo, depois de um ataque ao navio nós abandonamos a batalha.

- Espera vocês desertaram?

- Erámos jovens, e estávamos com medo de morrer, Willians me convenceu de abandonar a batalha.

- Como vocês conseguiram fugir no meio de uma batalha?

- Eu e Willians fomos para o navio inimigo e lá pegamos um barco, remamos por muitas horas até chegar a uma ilha, ficamos dias sobrevivendo naquela ilha.

- E como saíram da ilha? - Roberts pergunta impressionado, ele estava gostando da história.

- Um navio mercador apareceu, pegamos carona com ele até Havana.

- E o que aconteceu depois? Vamos conte.

- Lá encontramos um amigo de Willians, Jimenez, ele nos ajudou a conseguir um navio, acho que já sabe de qual estou falando.

- Então o Jimenez Negro não é só do capitão e como conseguiram o navio?

- Como disse, é uma longa história. - Digo me afastando de Roberts.

- Mas e o resto da história? - Grita ele.

- Fica para um outro dia. - Quando termino de falar escutamos um trovão e uma forte chuva começa.

Subo para o timão, olho ao horizonte e vejo uma onda se aproximando, peço para que todos se segurem, tento virar o navio para bater de frente com a onda para que os danos sejam menores, por sorte consigo, espero pelo impacto... Passamos por ela, peço para que verifiquem os danos, ótimo, o navio não sofreu muito com o impacto, minutos depois ouço de nosso marujo: Senhor! Um galeão espanhol!

Vejo pânico no olhar da tripulação, Willians sai da cabine e começa a preparar o navio para se defender ao ataque. Viro o navio e deixo lado a lado com o galeão, ouço do capitão: FOGO! E então as balas de canhão disparadas pelos espanhóis acertam nosso navio deixando-o incapacitado, abandono o timão e pego minha espada, os espanhóis começam a invadir o navio, uma verdadeira matança está prestes a acontecer, luto ao lado de Willians e Roberts, tentamos nos defender o máximo possível, merda! Willians é atingido por uma bala no peito, ele cai de joelhos no convés do navio, um espanhol se aproxima dele, corro e acerto minha espada no espanhol, tento socorrer Willians, ele me diz algo:

- James não deixe que os espanhóis cheguem a tesouro de Edward, tem uma coisa lá que ninguém entenderia.

- Willians! Willians! - Ele morre nos meus braços.

Roberts me puxa para fora do navio, caímos no mar em meio a uma tempestade, um dos barcos do navio cai, pegamos ele e começamos a remar rezando para que os espanhóis não nos percebam depois de nos afastar do Jimenez Negro, começamos a discutir.

- Você viu aquilo? Meu Deus, pensei que iríamos morrer. - Fala Roberts assustado.

- Willians morreu na minha frente, vi todos que eu conhecia morrerem de formas horríveis, aqueles malditos espanhóis! - Grito e Roberts se assusta.

- Vamos encontrar o maldito tesouro de Edward Kenway. - Digo pegando o remo.