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          Folhas, arvores, galhos, grama, coisas gigantes, musgo, fadas, fumaças e duende.

         Minha mão parecia que tinha sangue, mas nao era nada, era sonho.

    Acordo, eram 7 horas, como toda manha levanto e tomo um banho, vou começar a contar para vocês minha VIDA, meu nome é Luce Mayer e tenho 16 anos, minha vida é... chata e patética, normal como todo dia, vou para a cozinha, minha mae tinha feito um bolo de chocolate maravilhoso, meu pai como sempre na droga do celular, hoje ele ia me levar no colegio.

       — Pai -- chamo ele e ele nao responde — PAI— falo mais auto e nada — Oooo paaaai que merda, sai disso e me leva na droga da escola— ele me olha assustado e levanta — Vamos querida—diz meu pai.

       O caminho inteiro o silencio tomava conta do ambiente, chego na escola e o Brian estava me esperando, Brian Parker, meu namorado, tem os olhos verdes, cabelo castanho da cor de mel, boca com a parte de fora cor salmão, mãos macias. Ele é o garoto que toda     garota sonha em namorar.

          — Oii ruivinha— diz Parker — Oi amor, quando chegou?— o sinal tocou e fomos para aula, física, que aula mais chata, professora chata, matéria chata. Passando o almoço fui para casa, chego e Christiana, minha mãe, tinha feito lasanha, minha comida favorita, estava uma delicia

            — Então filha o que teve de aula hoje? — diz Chris. Eu respondo com calma, mas revirando os olhos e suspirando —Física, matemática, história, filosofia e Arte.— Termino de comer e subo para o quarto, deito na minha cama e acabo dormindo. Meus sonhos ultimamente andam muito estranhos. São pscicopatas, eu odeio isso, eu mato meus entes queridos ou algum estranho. E eu acordo assustada com falta de ar. Esses dias eu sonhei que tinha matado um garoto em Harrisburg , queria ir para lá, fica a 152 KM da Philadelphia, Mais ou menos duas horas e meia daqui. Quando eu acordo eu estóicos tantas olheiras que parece que fico acordada a noite toda, normalmente eu durmo, mas parece que não é só isso que acontece.

        Mais um dia começa nublado, nuvens cinzas e pesadas, um clima frio, deveria estar uns 55 F. A Philadelphia é muito fria e sempre igual..Estou cansada desse lugar, sempre as mesmas pessoas, mesmas aulas, mesmas comidas...

         8 horas da manhã eu estava tomando banho para ir à escola ver as mesmas pessoas de sempre. Tomei o café que Christina fez, quer dizer, que minha mãe fez — Hoje temos panquecas com mel e manteiga— diz — Pode me dar o chocolate por favor ?— peço ao meu pai.. Como sempre ele não me escuta, só fica lendo jornal ou mexendo no celular

Chris, pode responder a sua filha?—minha mãe fala com um tom de voz mais elevado — Mas que droga, eu só estou lendo a merda da notícia de hoje. Parece que mais um assassinato foi cometido ontem as 3 da manhã —

     Isso é o que acontece praticamente todos os dias, como eu disse, sempre as mesmas conversas. Tomo o meu café e faço minha caminhada matinal para ir ao colégio.. No caminho eu encontro Parker, o único motivo para eu ainda querer ficar nessa cidade, ele é lindo, gentil, engraçado e sabe cozinhar muito bem, tenho o namorado perfeito — Ei ruivinha, me espera— ele dá um pequeno grito.. Chega perto de mim e logo me dá um abraço apertado e quente, como se fosse a primeira vez — Eu te daria um beijo agora, mas eu sai rápido de casa e acabei não escovando os dentes, a menos que goste de pão de queijo com chocolate quente —

     Ele da uma risada logo em seguida. Continuamos andando e conversando até a escola, rimos um pouco, mas ele estava percebendo que eu não estava tão bem.. Eu não ria quando ele fazia uma piada e eu ficava quieta por um tempo enquanto ele não dizia nada. Chegando na porta da minha sala ele pergunta — Amor...Tem certeza que está bem?— ele estava mais sério que o normal..Acho que ele já tinha percebido como eu estava, não posso falar a verdade à ele, não iria entender, sou um pequeno beijo de 3 segundos e por respondo com um tom determinado— Tenho, eu só estou com sono, não dormi muito bem—

Srta. Mayer Onde histórias criam vida. Descubra agora