UM TÚMULO NO AR
Com a poesia de Paul Celam foi como um detonador da minha dor.
Viajando a Alemanha para ver em Kassel a documenta de arte.
Foi um estopim da dor, pois estar lá viajar de trem,procurando vestígios do nosso passado e somente ver que a história tinha sido encoberta pele reconstrução ,esta falta de vestigio deu-me vertigem
O trem
Como se a dor de meus pais fosse minha
Minha mãe Rússia
Meu pai Polônia
Mas,sempre senti no meu pai memórias de perda,
Lentamente juntei
Perda dos pais por epidemia,ali formou-se sensação de culpa e medo, pois sobreviver,e um processo de esquecimento e medo,maior canal de ocultamente.
Recomeçar o passado como um fermentador da dor.
Lendo e relendo a poesia sempre ao olhar nuvens procurando a beleza ,e sabendo que cinzas foram túmulos ,maior dor sem palavras.
Neste sussurrar ,nesta guerra inominável meus pais algo tocou como uma ferida sem cura.
Prima do meu pai permaneceu na polônia e foi aos campos de concentração ,ali tudo e real.
Como aberto comportas do medo, que senti que sempre acompanhou a história do meu pai
Quis dividir possivelmente no fazer o que não tinha palavras.
Em um pequeno quarto pintei centenas de pequenos quadrados de 7centimeros tentando pensar
que em um número incompreendido de 6milhos onde está o único,pois neste incompreensível número cada um era único,passado e futuro
SOU uma e sou todos....
A GRAVE IN THE AIR
Paul Celam's poetry was a trigger for my pain
I've travelled to german, Kassel, in order to admire art
It was a rendezvous for my pain: Being there, travelling by train, looking traces from our past... And just seeing that the history was covered by reconstruction. This lack of traces gave me vertigo.
The train
It was like my parent's pain was my own pain
My russian mother
My polish father
I always felt in my father his memories of loss
And slowly gathered:
Loss of parents due to pestilence - A feeling of guilty and fear grew up inside me -Surviving is a process of fear and oblivion.
Reading again the poetry I try to find beauty when looking up to the clouds but all I feel is the dust that once were graves. An indescribable pain.
A whisper, a nameless pain, a wound without healing to my parents.
My father's cousin remained in poland and ended in the death camps. Everything is real there.
Now, I've put this feeling of fear that has always followed my dad's story into art - it could not be described in words.
In a tinny room I've painted hundreds of little squares trying to think where are the unic and individual aspects inside this incompreenhensive number of 6million people. Each one is unic: past and future
I'm one - I'm everybody