A última carta

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Inglatera, 1902, Reino Unido

Bem, me chamo Scarllet e venho atráves desse diário desabafar um pouco sobre a minha vida. Sou filha do rei Isaac Joan I e Mirela Rosalinda Joan, meu pai o rei Isaac é temido por todo o reino inglês, minha mãe é uma pessoa doce, calma e compreensiva, porém ela não pode se expressar na maioria das vezes perto do meu pai.

Durante uma visita minha as aréas em que nós nobres não costumamos frequentar, eu senti o amor pela primeira vez. Naquela cozinha quando entrei e dei de cara com aquele moço de olhos grandes e cheios de luzes fiquei fascinada.

E eles me olhavam, tipo: - Oquê? O que fazes aqui, Princesa? - Esse não é o lugar de vossa alteza. E sutilmente perguntei aquele belo moço: Qual o seu nome, cavalheiro?

E ele me respondeu lisonjeado e atrapalhado: - Bem... é.... Eu?, eu me chamo João, vossa majestade e sou o jardineiro real, eu já estava de saida, perdooe-me de ter saido do meu local. E eu achei tão engraçado todo aquele nervosismo e pedi para que ele ficasse calmo, pois eu iria pedi-lo para me levar a um belo passeio no jardim do reino. - Não precisa ficar nervoso, João. - Quero que me leve para conhecer o jardim real, será que podes?

João respondeu tremendo: - Claro que posso vossa majestade, o rei permitiu que a senhora fosse ao jardim? Não quero ter problemas depois.

Eu respondi a ele que ficasse despreocupado, pois meu pai não iria se importar de um passeio no jardim do reino. João então me levou até o jardim real e eu fiquei simplesmente fascinada com todo aquele perfume, aquela beleza extraordinaria das flores e principalmente o jeito que ele cuidava daquele jardim.

Comecei a perceber que ele tinha medo de bater um papo comigo, então eu perguntei, por quê está com tanto medo de falar comigo? E ele me respondeu um pouco nervoso como de costume: - É que não é permitido que empregados fiquem de conversa com a realeza, ordens do rei.

E eu disse para ele não ter medo, pedi para que ele fosse o meu amigo e ele se espantou, começou a dizer que não podiamos ter uma amizade e que o meu pai não iria gostar da ideia. Ele estava correto, afinal o meu pai nunca foi uma pessoa compreensiva, para ele realeza só podia ter amizade com realeza e criados apenas com criados. Isso era muito errado, mas eu não podia nem imaginar o meu pai sonhando que eu discordava dessa ideia dele, não sei do que ele seria capaz, mas voltando ao passeio no jardim real.

Meu pai chegou aos gritos no jardim: "SCARLLET! ONDE ESTAS?" respondi um pouco nervosa e João coitado quase teve um infarto. Ele foi até a mim e perguntou: - Oque fazes nesse jardim? Respondi a ele que queria sair um pouco daquele quarto e falar com alguém, quando eu falei isso para ele, ficou super furioso e mais uma vez disse que não deveria ter me enturmado no meio dos criados, ele olhou para João com um olhar tão maldoso, que João começou a tentar se explicar todo atrapalhado como sempre.

Eu tentei limpar a barra de João e falei: - Meu pai a culpa foi toda minha, eu ordenei que ele me trouxesse até o Jardim, ele não tentou falar comigo, eu apenas fiz algumas perguntas de como ele consegue manter esse jardim tão perfumado e cheio de vida. Com um olhar afegante, ele olhou para João e pediu para que ele saisse.

Em seguida ele me pediu para que voltessemos para o reino e no meio desse caminho ele disse que eu deveria me arrumar, pois havia conseguido um noivo para mim de uma Família nobre da França. Eu disse para ele que não queria me casar sem ao menos conhecer o noivo e ele disse que eu precisava me casar com um herdeiro de sangue real para asssim coroar-me como rainha.

Pra falar a verdade eu nunca me vi como rainha, eu sou apenas uma princesa que tem um amor soberbo pela arte, literatural e a musica. Logo de cara eu não dei na vista de que estava descordando do meu pai, afinal ele é o rei e tem poder sobre mim e simplesmente concordei.

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⏰ Última atualização: Sep 07, 2020 ⏰

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