Hoseok encarava seu reflexo no espelho de seu banheiro. Se sentia culpado. Ele sempre era o causador de toda a dor. Toda a dor que sentia em seu coração.
Suspirou cansado e abriu o pequeno armário do banheiro, encontrando de imediato o que queria. Se tomasse todos aqueles remédios, certamente, teria uma overdose, e era o que mais queria agora.
Mas seria essa a solução? Morrer.
A morte parecia tão fria e escura. Tão sem graça. Mas era tão atraente para Hoseok. Se ele morresse, ele teria paz em seu coração cansado, certo? E Hoseok precisava disso.
Com cuidado, abriu o pequeno pote com remédios e os despejou em sua mão. Passou um tempo encarando todos aqueles comprimidos que o dariam paz em questão de segundos, e sorriu.
Seu sorriso se tornou molhado pelas lágrimas que vieram a seguir. Hoseok não queria ter feito aquilo. Doía tanto agora. A pessoa que mais amou nesse mundo, não estava mais ali para o acalmar. Ninguém sabia como o fazer. Somente ela conseguia o acalmar, como ninguém.
Se sentou no chão frio e chorou mais. Ele era um idiota, um assassino sem coração. E ele sabia muito bem disso. Se culpava todos os dias, lembrava todos os dias, sabia que seu arrependimento não a traria de volta, e de que suas mãos eram sujas de sangue inocente.
Olhou para suas mãos, e viu os comprimidos. Sabia que se tomasse aquilo, morreria, e certamente, sua alma iria para o inferno. Mas de algum modo, ele já a sentia queimar.
Ele merecia aquilo. Merecia coisas piores. Merecia passar por todos os tipos de torturas existentes, por que mesmo que morresse agora, nada mudaria o que fez.
Suspirou cansado.
Estava cansado dessa vida, dessa forma de viver. Seus pais simplesmente acham que ele precisava de uma psicóloga. Mas uma psicóloga não poderia mudar o passado.
Ele precisava de morrer. Era disso que precisava urgentemente.
Levou o as comprimidos até a boca, mas antes que pudesse deixar-los cair em sua cavidade bucal, a porta se abriu, revelando sua mãe.
A mesma arregalou os olhos e logo os mesmos lacrimejaram. A mulher nunca esperou ver o filho ali, daquele jeito, sentado em um chão frio, prestes a causar uma overdose em si mesmo.
As lágrimas passaram a escorrer por seu rosto bonito, e Hoseok se sentiu ainda mais culpado.
Ele estava fazendo sua mãe chorar!
Tinha como ele ser mais idiota? Ele machucava todo mundo. Destruía tudo ao seu redor.
-Hoseok...-a mulher se agachou em sua frente.-O-o que ia fazer?
Hoseok não respondeu. Ele não responderia, por que não queria machuca-la ainda mais. Ela sempre dera tanto amor para ele. Sempre fora tão boa. Não merecia ser magoada.
-Filho...Conta pra mãe. -pediu, olhando o filho com ternura e amor,mesmo chorando.-Por quê iria fazer isso?
Hoseok apenas baixou a cabeça. Não se atreveria a responder, e fazer sua mãe chorar ainda mais. Doía ainda mais.
-Mãe...-sussurrou.-Me abrace, apenas.
E como havia pedido, sua mãe o fez. Se inclinou e passou os braços pelos ombros do filho, fazendo o mesmo colocar a cabeça entre seus seios, o deixando confortável, e acariciou seus cabelos castanhos lisos e macios.
-Eu te amo, meu filho. -a mulher disse, em meio a lágrimas. Nunca se imaginária perdendo seu filho, seu único filho. Era doloroso só em pensar. E ver seu filho ali, tomado por lágrimas dolorosas, prestes a acabar com sua vida, doía tanto, tanto. Ela não queria ve-lo assim.
E estava disposta, a encontrar uma solução.
Nem que fosse a última coisa que fizesse.
.......
Helloooo
It's me..Ok, parei!
Desculpa a LONGA demora...Mas tá aí mais um capítulo cheirosinho de Psicóloga.
Por favor, votem e comentem. ..Isso me deixa bastante feliz ..Fico até mais motivada para escrever.
Vão ler minhas outras fics...Se você gosta de Namjin, ou qualquer coisa relacionada à Yaoi, recomendo minha nova fanfic, Homeless...Só olhar no meu perfil....
Obrigada!
Beijinhos de luz...
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Psicóloga 》J-Hope
FanfictionDepois de uma série de acontecimentos na vida de Hoseok, o mesmo é obrigado pelo seus 'pais' a conversar com uma psicóloga. Em certo momento, Hoseok entenderá que não é tão ruim assim ter uma psicóloga por perto. "-Qual a diferença entre a escuridã...