Era só para ser uma missão

missão

Depois de quase 5 meses trabalhando como agente da policia federal recebir a minha primeira missão, me infiltrar numa favela para descobrir o tal dono do tráfico , Confesso que no início não gostei muito da ideia, mas no fim acabei aceitando. O dia tão inesperado chegou , era hoje que íamos dar a iniciação da grande missão , meus companheiros veteranos conversaram comigo, me sentir um pouco aliviada com os relatos da missão que alguns fizeram, alguns até piores do que o meu. Me sentei no chão do corredor e ali fiquei refletindo , eu realmente tenho que fazer isso é para o bem da sociedade, mas será que é para o bem da sociedade ? Isso iria abaixar a taxa de crime no Rio? Não sei , mas espero que alguma coisa mude. Depois de pensar muito me levantei e fui direto para a sala do Delegado Marcos .

- Olá senhorita Rangel, vou ter dar algumas instrução , serão simples. - disse ele sorrindo de boca fechada .

Ele me deu todas as instruções precisa , e para a minha infelicidade eu teria que ser uma estudante do esino médio , e teria que conviver com uma família de confiança, e tudo que eu possuía não podia levar para lá, mas no máximo que poderia levar comigo era uma calibre 38 , para a minha autodefesa. E a hora de parti chegou , eu estava nos nervos era a minha primeira missão fora do departamento. chegamos em uma avenida e lá um homem de moto estava a minha espera , me despedir de algumas pessoas que estava dentro do carro do delegado. Então estávamos subindo um grande morro e ouvir um som abafado de música tocando , cada vez que sobíamos o som da música ficava nítido, quando chegamos lá encima havia um grande baile e muitos homens armados curtindo a festa com um copo de bebida na mão dançando e exibindo as armas para cima , não me assustei , minhas origens veio de uma comunidade como essa , apenas me decepcionei com os números de adolescentes no tráfico , e depois de um tempo o som ficou abafado novamente estávamos subindo ainda mais até que chegamos numa caasinha branca , deve ser alí que ficarei. Desci da moto e uma mulher estava a minha espera com um sorriso, me aproximei dela e ela me deu um abraço acolhedor , e ela me ajudou com as malas , na verdade eu tinha comprado tudo no caminho junto com alguns companheiros , chegando na casinha uma pequena mesa farta me recebia e lá estava um senhorzinho e um menino que aparentava ter uns 19 anos e uma menina que parecia ter uns 15 anos , comprimentei todos e sentei ao lado da menina.

- Quem é ela mãe? - perguntou ela me encarando.

- Uma grande amiga do irmão do seu pai, chega de perguntas e vá comer!

Eu não sabia desse tal irmão daquele senhor, o marcos na verdade não tinha me falado nada sobre isso. Chegando a hora de dormi , fui abrigada no quarto da menina e do garoto.

- Qual é o seu nome ? - perguntou a menina me encarando.

- Anastásia! - disse eu tirando as minhas roupas da mala.

- Por que está aqui? - disse o garoto com um olhar de desprezo.

- Eu vim estudar na mesma escola que vocês.

- Em que série? E por que logo aqui? - perguntou a garota .

- 3 ano do ensino médio.

- pensei que estivesse na mesma série em que Lavínia , essa cara aí , pensei que fosse uma criança de 15 anos.

- Não tem nenhuma graça Lucas! - disse a menina jogando um travesseiro no seu irmão.

Eu não gostei nada daquilo, sempre fui comparada como um criança , pelo meu tamanho e pouco corpo , mas isso nunca me impediu de não ter relacionamentos , mas isso em incomodava muito pelo fato das pessoas me darem 14 ou 15 anos de idade. Depois de um tempo todos foram dormi , eu estava dormindo em um colchão ao lado da cama da Lavínia . Chegando no dia seguinte fui a primeira a levantar da casa , e fui diretamente para cozinha preparar o café da manhã . E ali fiquei sentada na mesa lendo um jornal antigo enquanto ninguém acordava. Depois de um tempo o senhorzinho acordou e ficou espantando.

- Nossa , nem são 6:00 AM e você já está de pé!

- É costume com o trabalho, senhor - disse eu ainda com os olhos no jornal.

- O Marcos fez uma boa escolha!

- Sobre ontem... - der repente ele me interrompeu - aah sim filha, meu irmão escolheu você para fazer uma missão , sem querer me gabar , mas marcos é o meu irmão mais novo, mas é claro que o emprego eu e minha amada esposa mantemos em segredo, por questão de segurança .

- Mas por que o senhor mora em uma comunidade ? Não é que eu tenho preconceito e tals vim de uma.

- Escolha da minha esposa, quem sou eu para impedir ? - e ela soltou uma gargalhada no final.

- Aaah sim - disse eu sorrindo com boca fechada.

De repente os irmãos apareceram e o senhor foi para o seu quarto com um copo de café na mão. E então eles começaram a me encaram e olharam para o jornal. Não duvido nada que ele estejam me olhando torto por causa que eu esteja lendo um jornal , sendo uma jovem do ensino médio. Ambos sentaram na mesa e ali comeram o seu café da manhã sem falar sequer uma palavrinha.

oque acharam ? Comentem !