Eu estava correndo no corredor, como qualquer criança de seis anos faria. Meu destino? O quarto de minha mãe. Ela estava em repouso u limar te andava doente, mas para mim não era motivo de preocupação pois na infância eu achava que meus pais eram imortais. E acredite eu queria muito que fossem...
Uma criança animada e pulando com uma pipoca em frente a porta grande e de e de maçaneta dourada. Estava a fitar de ansiosa para entrar no quarto de minha mãe e queria muito vê - lá como todas as tardes estava fazendo, mas, naquele momento algo estava estranho e e eu pude notar apenas pela a energia que estava no ar. Aquela mulher, aquela vaca premiada saiu do quarto e fechou a porta, pela brecha eu pude ver minha tia chorando ao lado e minha mãe parei a estar dormindo e e eu quis acreditar nisso. A mulher cujo chamo de vaca tem como nome Luísa. Na época tinha apenas dezoito anos e era uma prostituta, vendia o corpo para poder pagar a faculdade de psicologia.. e em uma de suas vendas conheceu meu pai que a presentou como uma amiga. Ela se ajoelhou a minha frente e me olhou nos olhos, abriu um largo sorriso nos lábios e parecia feliz em me dar a triste noticia que perdi minha mãe Os dias foram se passando, eu não aceitava que minha mãe havia morrido, de forma alguma eu queria que aquela mulher de olhos verdes e cabelos loiros tomasse o lugar dela, mas nada eu podia fazer..até que começou a quebrar coisas, maquiagem, batons, e tudo o que podia para me acusar. Até que eu comecei a quebrar de proposito as coisas dela,ela se aproximou de mim com uma de minhas bonecas e uma tesoura, eu fiquei a olhando, parei de brincar com minha coleção da barbie e a fitei, até que ela cortou todos os cabelos e disse - Ta vendo? isso é oque vai acontecer com você caso você quebre mais alguma coisa minha.- Eu a encarei e puxei a cabeça da boneca que eu estava segurando e nisso disse- Isso que vai acontecer se você continuar mentindo para meu pai!
Ela saiu do quarto e ficou assim durante semanas, até que um certo dia eu estava dormindo, como uma serpente que rasteja sem fazer barulho, ela entrou em meu quarto e cortou todo o meu cabelo e deixou ao lado da minha cama. Não fiquei careca, mas o cabelo ficou curto a ponto abaixo da orelha, e oque ela não conseguiu cortar ficou com grandes pontas, mechas mal cortada. Eu gritei quando acordei, a empregada da casa chamada Zilda foi então em meu quarto e colocou a mão sobre a boca, eu disse que não fui eu, mas eles acreditaram? que nada. Acreditaram na senhorita psicologa da casa. Estavamos em meu quarto, meu pai me olhando com aquela cara de sério.
- Papai não foi eu! foi ela, foi essa bruxa! ela cortou os cabelos da minha boneca e agora cortou os meus! - Falei dando alguns pulos, queria muito que ele acreditasse em mim.
- Leticia! - Falou meu pai indignado, foi ai que então ele começou a acreditar nas palavras da mocreia. Aquela loira maldita, conseguiu tornar minha vida um inferno.
Certo dia, eu acordei tarde, não me deixaram ir para escola, disseram que eu iria viajar. a viagem foi um pouco longa, até então chegamos na suíca e lá falaram que seria algo divertido
para crianças, que nada. era um internato! O que meu pai não sabia era que aquele internato usava táticas agressivas para disciplinar crianças e adolescente. Como sempre fui alguém com sangue no olho, decidi então entrar naquele jogo, jogo de manipulação? talvez. Me comportei, fiz as tarefas que me mandaram fazer, limpei meu quarto com as outras meninas que estavam lá, tudo para não ser castigada. Eramos colocadas para limpar os corredores e as paredes. Até um dia me chamarem para ir ver o padre e receber sua benção, eu não entendi mas fui, ao chegar lá ele falou porém eu não sabia falar aquela lingua. Mas o outro homem que estava lá traduziu para mim, e ele havia pedido para que eu tirasse minha roupa na frente dele. Isso foi extremamente nojento para mim, então, não o fiz. Sai correndo na primeira chance e entrei na primeira porta que vi semi-aberta, entrei e me escondi abaixo de uma mesa que lá estava, porém eu vi, vi aquele par de sapatos rosas, era de minha mãe, eu lembrava bem. Em meu coração se ascendeu uma chance de esperança, tanto que eu levantei um pouco a toalha da mesa e olhei, Era a vaca da Louise entregando dinheiro a madre do internato, nisso dizia que eu nunca mais iria sair de lá. Quando ouvi aqui eu sai de baixo indignada
- Como? como ousa? você dizia que gostava de mim e da mamãe, agora quer que eu fique aqui para sempre por quê? eu nunca quis mal a você! mas agora, eu te odeio, eu odeio você, feia, feia horrorosa! - Claro, eu não conhecia muitos insultos na epoca, pude falar oque uma criança saberia, até que os guardas chegaram e me seguraram pelo braço e me puxaram, eu me movia como uma cobra tentando se soltar, com medo eu chorava, mas ali recebi minha primeira surra naquele lugar horrendo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Indelicada Flor (escrevendo )
RomanceUma historia de amor, sexo, uma boa dose de sadomasoquismo e a vilã que terá prazer em odiar! Essa é a historia de Léticia Muller. uma jovem que foi colocada ainda criança em um reformatorio na suíça. nascida em são paulo a bela jovem retorna com de...