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A partir do momento em que adentrei ao vagão eu o notei, eu o vi, ele estava lá novamente. Eu o encarava a cada segundo. Sua luz, seu brilho era atrativo e semelhante ao de um raio de sol, para falar a verdade seu brilho era como a lua, os raios solares são fortes e agressivos já a luz da Lua é calma e profunda, mas ele não me transmitia calma e profundidade era algo maior, algo que eu não podeia explicar.

O observei por tanto tempo que não percebi seu olhar em mim, estava tão vidrado no brilho dos seus olhos que consegui emergir completamente em suas orbes.

Ele sorriu para mim.

Senti meu rosto queimar, e não foi por causa de seus raios ultravioletas. Seu sorriso era o motivo de minha vermelhidão. Minhas mãos tremia e eu corpo pragueijava com a intensidade que seu mirar transmitia

Ele se levantou de seu assento.

Quem é o idiota que se levanta e sai do seu lugar em um metrô cheio?

Ele está caminhando em minha direção.

Eu entrei em desespero.

As portas do vagão se abriram e eu apenas corri sendo acompanhado de varias pessoas, segui a multidão deixando para trás meu doce raio de sol.

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