Capítulo 2 - 1914

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 Quatro anos depois, Paris-França.

   Caminho pela calçada carregando minha cesta com rosas vermelhas que peguei da estufa da Sra.Burnier,   desde que vim morar aqui ela tem ajudado a minha e ao Victorien, ela é uma ótima senhora a mesma ate me ajuda nas aulas de teatro e canto, não poderia ser mais grata a ela.
  Entro em um dos cafés onde vendo rosas e caminho entre as mesas sorrindo para alguns clientes.

- Bom dia Joseph

  Falo com o balconista pegando meu café que o mesmo sempre faz, de tanto eu vir aqui acabamos nos tornando amigos.

- Bom dia Bah...tentei fazer algo diferente hoje.

  Ele avisa antes assim que levo a xícara de café ate os lábios bebendo um pouco do líquido experimentando.

- Huuumm...isso está otimo, o que você colocou?

  Pergunto bebendo mais um pouco olhando o garoto de olhos azuis trabalhando atrás do balcão.

- cogumelos

  Responde simples e me olha por cima do ombros arqueado às sobrancelhas sorrindo e assim que me dou conta que estou bebendo café com cogumelos cuspo de volta no copo.

- o quê!? Você sabe que não gosto de cogumelos

  Reclamo colocando o copo de volta em cima do balcão pegando um guardanapo limpando minha boca.

- porém você disse que estava bom...então prova que é tudo coisa da sua cabeça.

  Semi cerro os olhos estalando a língua no céu da boca, olho em volta observando o movimento do local.

- o que vai ter aqui hoje??

  Me sento em um dos bancos do balcão balançando meus pés, hoje realmente estou com preguiça de sair andando por ai a vender rosas para casais "apaixonados", "apaixonados" porque a maioria dos homens so compram essas rosas para iludir ainda mais a mulheres.

- um Sr. Rico alugou o café por hoje, parece que vai ter uma confraternização.

  Apenas confirmo com a cabeça cruzando minhas pernas pensativa.

- então eu vou embora ja que não vai ter tantos clientes hoje...ate amanha, obrigada pelo café com cogumelo.

  Mando um beijo no ar para o meu amigo é aceno com a mão em seguida pego a cesta de rosas caminhando pra fora do café. Assim que abro a porta sinto meu corpo se chocar contra algo e minha cesta cair no chão.

- você está cego!?

  Pergunto indignada vendo minhas rosas no chão entao me abaixo para pega-las.

- que eu saiba aqui não é a saída dos funcionários.

  Falou o homem na minha frente,sinto meu cérebro pulsar é fecho meus punhos voltando meu olhar pra pessoa me levantando depois de juntar todas as rosas.

- o que você falou?

  O olho incrédula prensando os lábios gravando todos os detalhes daquele rosto.

- que aqui não é a saída dos funcionários

  Agora ele falava mais devagar apontando para outra porta menor me fazendo por assim rir nazalmente não acreditando que ainda existe gente assim no mundo.

- e eu não sabia que essa cafeteria era na verdade um chiqueiro...ah, você está me devendo 1 euro, eu vou cobrar.

  Entrego a ele uma rosa com o talo quebrado e passo pelo mesmo esbarrando em seu ombro.

-Tom Hiddleston On-

  Arqueiro as sobrancelhas ao escutar palavra grosseiras saindo da boca de uma garota, assim que a mesma entrega a rosa volto meu olhar para a mesma que começa a andar pela calçada.

- o que você falou?

  Falo em um tom mais alto para que ela me escute da distância que está.

- que eu não sabia que essa cafeteria era na verdade um chiqueiro...entenda como quiser meu bem.

  Indagou a garota de forma mais lenta assim como fiz com ela, dou uma risada baixa negando com a cabeça a vendo voltar a seguir seu caminho, percorro meu olhar pelo seu corpo de costas, ela consegue ser boa mesmo com esse tanto de roupa. arrumo a aba do meu terno entrando na cafeteria vendo que todos os convidados ja tinham chegado.

- Sr. Hiddleston, pensamos que não iria nos dar a honra da sua presença hoje.

  Um dos joalheiros da cidade vem ate mim me cumprimentar, aperto a   mão do mesmo.

No outro dia...

  Me sento em uma mesa perto do balcão segurando a rosa que a garota de ontem me deu, espero encontra-la hoje, durante toda a noite não conseguir tira-la da minha cabeça, por algum motivo acho que ela irá ser útil no Moulin.
  Volto meu olhar pra porta do estabelecimento assim que ela se abre dando visão a menina de cabelos ondulados e olhos tão azuis quanto o céu. Levanto o braço fazendo sinal pra ela vir ate mim, porém acabo sendo ignorado quando ela passa direto indo ate o balcão.

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Oi Gente, espero que vocês estejam gostando, comentem, adoro os comentários, também deem estrelinhas se estiver tudo bem...não costumo ser mendiga, mas é que preciso da divulgação ^^
Hum...eu tentei fazer uma história diferente do comum, então, mais uma vez, espero que gostem.
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MIST - MY INSANE SCARLETOnde histórias criam vida. Descubra agora