Matemática Do Reino- Morada

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Na matemática do Reino é no dividir que nasce a multiplicação de paz, alegria, pão, amor

Na subtração do próprio eu, o mais lindo e desmerecido favor

Se o menos é mais, o mais dEle em mim nunca é saciado
Quanto mais dEle eu tenho sou mais necessitado

A soma do amor foi tão grande que multiplicaram-se as feridas, subtraiu-se a alegria, dividiram-se as companhias

Determinando sozinho o valor da morte

E o resultado? Vida!

Somando todos os meus acertos não conseguiria agregar valor ao Perfeito

Para que se desse início a equação do amor, na matemática do Reino, o Perfeito se humanizou

Me chamou de volta, se alegrou, correu pra porta
Me abraçou todo sujo, não importa

Mesmo depois que exigi minha parte e pedi pra dividir, voltei a zero e encontrei tudo ali
Exatamente igual a quando saí

Se a ordem dos fatores não altera o produto
Fico mudo

Meus acertos não acrescentam amor
Meus erros não o diminuem
Minha falha correu pro Teu favor
E o que já foi sequidão, hoje flui

Nas soma dos meus pecados não dividiu o fardo, ao contrário
Tomou sozinho sobre si

Diante de olhos curiosos, diminuía
Na ótica divina, cumpria, crescia

Me chamou pra viver na terra mas com os olhos fitados no alto

Sussurrar paz aos que gritam guerra

Ser flor que brota no asfalto

Caminhar em um mundo caído

Carregando valiosos princípios

Invertido

Dividindo o pão

Multiplicando paz

Matematicamente no Reino, menos é mais

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