Repouse agora em meus braços
Como por tanto tempo fiz nos seus
Deixe-me transmitir o meu calor para a sua pele
Deixe-me confirmar apenas o que sempre suspeitei
Que nosso amor é real
Que eu te amo
Segurava seu rosto entre meus dedos, acariciando suas bochechas enquanto limpava as pequenas lágrimas que saiam de seus olhos. Ouvia os gritos de fundo ficarem baixos e mais baixos, afastando a minha mente deles e me aproximando mais do momento em que permanecia ali com Ivan, na nossa pequena bolha.
Senti suas mãos irem para a minha cintura, me puxando para mais perto enquanto juntava nossos lábios em um beijo simples, que logo foi quebrado enquanto ele apenas tentava nos aproximar mais.
Movi meus braços para rodear o pescoço do mesmo, em um abraço forte. Seus braços apertaram em minha cintura, me deixando confortável ali, em paz.
Depois de um longo tempo apenas perdido em pensamentos, soltei meus braços de seus pescoço, e ele fez o mesmo. Senti minhas bochechas rubras e acabei por esconder meus rosto em seu peito, ouvindo as risadas das pessoas.
Mesmo depois de tanto tempo juntos, mantinha as mesmas manias de sempre. Corar era uma delas. Me perder em pensamentos era outra.
– Let's go up to our room, I think we'd better have our party there. - Ouvi Ivan sussurrar no meu ouvido e eu concordei de leve, tendo certeza que ele havia entendido quando me fez desgrudar meu rosto de seu tórax e começar a me puxar em meio aos convidados da nossa festa de aniversário de casamento.
A festa era pequena, meio que éramos obrigados por nossos amigos a fazer já que quase nunca conseguimos reunir todo mundo em algum lugar, e a desculpa de comemorar meu aniversário de casamento era uma ótima desculpa para eles.
Dentre todos, apenas dois casais ali ainda não haviam se casado, meu irmão de Hong Kong e o noivo dele, um garoto de cabelos brancos fofo e Feliks e , que iam para o cartório na semana que vem, mas já moram juntos a muito tempo num apartamento aconchegante.
Subi as escadas com calma, indo logo atrás de Ivan, indo para o nosso quarto no segundo andar daquela grande casa que conseguimos construir a uns dois anos.
Assim que passei pela porta do quarto, ouvi o baque da mesma com o arco e senti meu corpo ser prensado contra a madeira e meus lábios serem tomados com outros de forma que eu poderia classificar como um pouco violenta.
Os lábios antes grudados nos meus passaram para ao meu pescoço depois que o ar se foi, mordendo, deixando beijos e chupando minha pele, a marcando de todas as formas possíveis. Eu apenas conseguia deixar gemidos escorrerem por meus lábios, tentando segurar em algo na parede, sentindo meus dedos quererem atravessar aquele papel de parede que rodeava todo o quarto.
Não apostava nada que o papel de parede que eu havia conseguido finalmente trocar a dois meses já deveria estar todo estragado por conta de minhas unhas passando por todo lugar, nunca achando algo em que me apoiar quando Ivan inventava de fazer as coisas em pé. Boa parte do tempo eu achava apoio em suas costas, que sempre ficavam arranhadas por inteiro depois de tudo que fazíamos entre quatro paredes.
Sentia os botões da minha blusa serem desfeitos um por um, deixando em pouco tempo de cobrir meu peito e deslizar por meus braços junto com o casaco que eu usava. O vento um pouco frio me fez arrepiar, mas logo os lábios quentes do meu marido começaram a me esquentar, capturando meus mamilos, deixando lambidas no mesmo, me fazendo sentir meu amigo lá embaixo gostar do que acontecia.
Consegui o mínimo de forças para conseguir o afastar do meu corpo e voltar a subir seu rosto de encontro ao meu, o que o fazia curvar um pouco a coluna por ser maior que eu. Segurava seu rosto com as minhas duas mãos, conseguindo o empurrar de leve para entender o que eu estava querendo.
Suas mãos foram parar nas minhas coxas, as puxando para cima, me fazendo circular sua cintura com minhas pernas. Fomos até a cama com calma, e logo ele se sentava sobre a mesma comigo em seu colo, bem em cima de seu membro, que eu podia sentir o quão excitado estava.
Senti uma de suas mãos adentraram a minha calça, indo parar em uma das minhas nádegas para a carne poder ser apertada entre seus dedos, e me fazer soltar um suspiro. Logo senti um de seus dedos escorregarem para o meio de minhas bandas, tocando um lugar que me fez soltar um longo gemido em seu ouvido.
O dedo logo começou a passar por minha entrada, indo para o meu interior e me fazendo soltar um gemido alto por entre meus lábios. Acabei por arquear minhas costas, sentindo o dedo ir mais fundo e me fazer soltar um grito baixo quando encostou em um certo ponto. Ivan sempre achava aquilo com tanta facilidade que me dava inveja de como ele me conhecia melhor do que eu mesmo.
– Ah… Ivan… I-I want your d-dick, n-not your fi-finger… - Consegui dizer em meio aos meus longo suspiros e gemidos, sentindo o dedo de movimentar, entrando e saindo de meu corpo numa agilidade surpreendente.
Mais um pouco e eu acabei por gozar sem sequer ter sido tocado, me fazendo soltar um gemido arrastado, que ele logo captou e percebeu o que havia acontecido, retirando seu dedo de minha entrada e levando sua mão para a frente da minha calça, desabotoando o tecido e abrindo o zíper.
Sua mão envolveu meu membro dolorido, me fazendo apenas liberar mais um gemido alto e arrastado. Logo estava me masturbando, e acabei por escorar a minha testa em sua clavícula, tentando achar um ponto de apoio para que eu não acabasse caindo.
– Come on baby, I want you wet for me… - Ouvi o mesmo dizer arrastado em meu ouvido, me fazendo arrepiar e sentir meu rosto mais vermelho do que já estava.
– I-I'm wet for yo-you, D-Da-Daddy, I-I know you ca-can feel thi-this… - Consegui dizer, soltando mais um gemido por meus lábios enquanto ele movimentava mais sua mão em meu membro.
– Do you want me fucking you hard, Baby?
– Y-Ye-Yeah, ple-please… - Soltei um gemido de insatisfação quando ele soltou meu membro e me jogou na cama, subindo em cima de mim enquanto retirava as minhas últimas peças e as suas próprias, jogando tudo num canto e me fazendo soltar gemido baixo pela visão que eu estava tendo.
– I want to hear you screaming, do you understand? - Fiz que sim com a cabeça quase que prontamente ao ouvir suas palavras, sem forças para poder o responder adequadamente. Percebi que ele entendeu a minha resposta quando puxou uma de minhas pernas para cima, colocando em seu ombro e me deixando totalmente exposto para que o mesmo começasse a me penetrar.
O gemido que saiu por meus lábios foi alto e cortava a minha garganta enquanto eu sentia o mesmo me invadir, seguindo a breve ordem que o mesmo havia me dado.
Os movimentos eram rápidos e profundos, me fazendo ficar perdido em meio aos meus pensamentos nublados e gemidos altos, querendo mais e mais daquelas sensações a cada instante. Seu membro já tocava minha próstata com toda sua maestria, me deixando perdido, perdido e mais perdido.
Até que me liberei pela segunda vez e senti meu interior ser preenchido com seu líquido, como já fizera muitas, muitas e muitas vezes desde a primeira vez em que ficamos nessa situação dentro da sala do escritório de Ivan. Ainda me lembrava daquele dia como se fosse ontem.
Relaxei meus músculos sobre a cama, respirando fundo enquanto o loiro se retirava do meu interior e se jogava na cama ao meu lado. A essa altura do campeonato, meus amigos já deveriam estar todos bêbados e nem notaram a falta da nossa presença.
– I love you, Yao…
As palavras foram sussurradas próximas ao meu ouvido, me fazendo abrir um sorriso mínimo.
– I love you, Ivan. Forever and ever.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sunflower Of Your Roses
Fanfiction"E no fim de tudo, eu entendi o que eu sentia desde a primeira vez em que eu vi você lá, parado na porta da minha loja, cheirando as rosas e abrindo um sorriso de dar inveja até na pessoa mais alegre do mundo." História postada também no Spirit.