Malice

Absolém?

Pαѕѕαdo - Woɴderlαɴd - Deѕpedιdα

𝚂𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚊 𝚞́𝚕𝚝𝚒𝚖𝚊 𝚟𝚎𝚣 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚃𝚊𝚛𝚛𝚎𝚗𝚝, 𝚝𝚎𝚗𝚝𝚎𝚒 𝚊𝚙𝚛𝚘𝚟𝚎𝚒𝚝𝚊𝚛 𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚊 𝚍𝚎𝚜𝚙𝚎𝚍𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚊 𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘𝚛 𝚏𝚘𝚛𝚖𝚊 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚒́𝚟𝚎𝚕, 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚘 𝚊𝚋𝚛𝚊𝚌𝚎𝚒, 𝚝𝚎𝚗𝚝𝚎𝚒 𝚊𝚘 𝚖𝚊́𝚡𝚒𝚖𝚘 𝚜𝚎𝚐𝚞𝚛𝚊𝚛 𝚊𝚜 𝚕𝚊𝚐𝚛𝚒𝚖𝚊𝚜, 𝚖𝚊𝚜 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚟𝚊 𝚜𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚒𝚗𝚎𝚟𝚒𝚝𝚊́𝚟𝚎𝚕, 𝚝𝚊𝚗𝚝𝚘𝚜 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚎𝚒 𝚗𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚎 𝚕𝚞𝚐𝚊𝚛, 𝚝𝚊𝚗𝚝𝚊𝚜 𝚕𝚎𝚖𝚋𝚛𝚊𝚗ç𝚊𝚜 𝙱𝚘𝚊𝚜 𝚎 𝚘 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚒𝚗𝚌𝚛𝚒́𝚟𝚎𝚕, 𝙴𝚞, 𝙰𝚕𝚒𝚌𝚎 𝙺𝚒𝚗𝚐𝚜𝚕𝚎𝚒𝚐𝚑, 𝚚𝚞𝚎 𝚗𝚞𝚗𝚌𝚊 𝚙𝚎𝚗𝚜𝚘𝚞 𝚚𝚞𝚎 𝚊𝚖𝚊𝚛𝚒𝚊 𝚊𝚕𝚐𝚞𝚎́𝚖, 𝚍𝚎𝚜𝚌𝚘𝚋𝚛𝚒𝚞 𝚗𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚎 𝚖𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚒𝚖, 𝙴𝚄 𝙾 𝙰𝙼𝙰𝚅𝙰.
𝙰𝚘 𝚖𝚎 𝚊𝚙𝚛𝚘𝚡𝚒𝚖𝚊𝚛 𝚍𝚘 𝚎𝚜𝚙𝚎𝚕𝚑𝚘 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚊 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚝𝚒𝚍𝚊, 𝚃𝚊𝚛𝚛𝚎𝚗𝚝, 𝚜𝚎𝚐𝚞𝚛𝚘𝚞 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚖𝚊̃𝚘, 𝚊𝚌𝚛𝚎𝚍𝚒𝚝𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚖 𝚞𝚖𝚊 𝚞́𝚕𝚝𝚒𝚖𝚊 𝚝𝚎𝚗𝚝𝚊𝚝𝚒𝚟𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚏𝚒𝚌𝚊𝚜𝚜𝚎. 𝙿𝚘𝚛 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚚𝚞𝚒𝚜𝚎𝚜𝚜𝚎, 𝚚𝚞𝚎 𝚖𝚎𝚞 𝚌𝚘𝚛𝚊ç𝚊̃𝚘 𝚊𝚕𝚖𝚎𝚓𝚊𝚜𝚜𝚎 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚊𝚚𝚞𝚒𝚕𝚘, 𝚎𝚞 𝚗𝚊̃𝚘 𝚙𝚘𝚍𝚎𝚛𝚒𝚊, 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚖𝚊̃𝚎 𝚙𝚛𝚎𝚌𝚒𝚜𝚊𝚟𝚊 𝚍𝚎 𝚖𝚒𝚖.
𝙼𝚎𝚞𝚜 𝙳𝚎𝚍𝚘𝚜 𝚍𝚎𝚜𝚕𝚒𝚣𝚊𝚛𝚊𝚖 𝚙𝚎𝚕𝚘 𝚍𝚎𝚕𝚎 𝚎 𝚊𝚘 𝚏𝚒𝚖 𝚍𝚘 𝚝𝚘𝚚𝚞𝚎, 𝚞𝚖𝚊 𝚍𝚘𝚛 𝚒𝚗𝚟𝚊𝚍𝚒𝚞 𝚖𝚎𝚞 𝚌𝚘𝚛𝚊ç𝚊̃𝚘, 𝚙𝚘𝚒𝚜 𝚗𝚞𝚗𝚌𝚊 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚘 𝚟𝚎𝚛𝚒𝚊, 𝚜𝚎𝚖 𝚘𝚕𝚑𝚊𝚛 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚝𝚛𝚊́𝚜 𝚊𝚍𝚎𝚗𝚝𝚛𝚎𝚒 𝚗𝚘 𝚎𝚜𝚙𝚎𝚕𝚑𝚘 𝚎 𝚟𝚘𝚕𝚝𝚎𝚒 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚌𝚊𝚜𝚊.

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Mαd Hαттer: ❝ ─ Nᴏ Pᴀʟᴀ́ᴄɪᴏ ᴅᴏs sᴏɴʜᴏs﹐
ɴᴏs Jᴀʀᴅɪɴs ᴅᴀ Mᴇᴍᴏ́ʀɪᴀ﹐ ᴇ́ ʟᴀ́ ϙᴜᴇ ɴᴏ́s
ᴅᴏɪs﹐ ᴠᴀᴍᴏs ɴᴏs ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴀʀ.
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DIAS ATUAIS

Aquela Luz branca me encobriu, por alguns segundo eu havia perdido meus sentidos, uma onde forte de energia emanava em meu corpo, era algo que jamais tinha sentido, dentre todas as vezes que fui para Wonderland. Talvez fosse por conta do período de tempo que fiquei sem ir para lá, talvez tivesse esquecido como era o caminho até o País das maravilhas. Sentia uma pancada, quando meu corpo tocou o solo, era um ambiente escuro, com algumas velas acesas em cima de moveis de madeira, parecia uma decoração rustica. Minha visão ainda está um tanto embaçada pela jornada até aqui, com certa lentidão, me sento no chão onde eu já estava e semicerrava os olhos para tentar enxergar melhor. Havia uma poltrona verde e surrada ao canto da parede, uma mesa pequena de centro coberta por poeira, a lareira parecia que por anos não era usada, estava enfestada de teias de aranha. Os pares eram feitas de madeira também, algumas com mofo. Me levantei já me sentindo um pouco melhor, e olhei ao redor, minha expressão era de curiosidade pois nunca tinha visto tal lugar. Parecia a casa de algum morador da cidade, onde eu estava era um ambiente grande. Mas com poucas coisas dentro, caminhei até a lareira onde havia alguns porta-retratos cobertos de teia de aranha e poeira, apenas uma me chamou atenção, era pequeno, sua moldura era vermelha, tomei em minhas mãos para poder limpar, passei os dedos pelo vidro para poder enxergar a imagem, um enorme sorriso se forma em meu rosto, não podia acreditar, meus olhos se encheram de lagrimas ao ver a fotografia, passei a pontinha do dedo pela pessoa que estava nela, como se estivesse acariciando a própria pessoa.
apertando o por retrato junto ao meu peito, uma questão acaba pairando em minha mente. — como essa foto veio parar aqui? Essa não é a casa da família Cartola, nem ao mesmo a casa do Tarrent. — aquilo me deixou preocupada, será que mais uma vez algo estava acontecendo em Wonderland.
Tirei a foto da moldura e a guardei em meu bolsa, estava com pressa, precisava saber o que estava acontecendo, então corri para a porta que por sorte era no mesmo cômodo em que eu estava, quando eu abri me deparei com um lugar estranho, não era as mesmas flores coloridas, as arvores belas e frondosas já não eram mais as mesmas, não se ouvia nenhum ruído. Em passos lentos deixei a casa para trás e comecei a caminhas na trilha de terra e olhando para os dois lados para ver se conseguia me recordar de algo, mas nada, nada era familiar, cada minuto que se passava um grande aperto tomava conta de mim, um medo de não encontrar meus amigos assolava a minha cabeça, mas se absolém foi me encontrar e me trouxe de volta, era porque algo eu tinha que resolver. Respirei fundo, fechei os olhos e disse em tom alto: — Para realizar o impossível, tem que acreditar que é possível. —Todas as vezes em que eu dizia a frase, uma força tomava conta de todo meu corpo, então continuei a caminhas, o caminho era tudo igual, arvores sem filhas, grama sem vida, flores murchas o céu não estava brilhante como sempre, estava nublado, só me lembro de Wonderland ficar assim quando eu estava lutando contra o Jaguadarte. Um frio percorreu a minha espinha, não tinha certeza que se mais uma vez, aquilo era Obra da Rainha Vermelha, mas na última vez em que eu a vi, ela se reconciliou com Mirana, as duas estavam dispostas a se unir e fazer o bem, mas quem foi mau a Vida toda, pode ter lá suas recaídas ou algo muito grave tivesse acontecido com ela mais uma vez. Pensamentos e Possibilidades borbulham em minha cabeça, fazendo-a começar a doer.
Tempo depois, após, uma longa caminhada, consigo ver o Horizonte, era tudo avermelhado, morros e morros, o chão tinha rachaduras de tão seco que estava, aquele lugar parecia que antes possuía um rio que no atual momento havia secado. — Não, eu não estou em Wonderland! — estava certa que estaria em qualquer lugar do mundo, menos no lugar onde eu queria realmente estar.
Escuto finalmente um ruído de asas batendo e me viro para olhar. . — Olá, Alice! — disse com aquela voz grossa, era Absolém de novo, estava tudo tão confuso, mas como eu já era acostumada a anormalidades então dei de ombros e sorri. — Absolém, que bom revê-lo, como você está? Ou melhor onde nós estamos? — tinha muitas perguntas para fazer a ele, que começaram a sair antes que minha cabeça pudesse processar. — onde estão todos? Que lugar é esse? E ele, Como ele está? Como eu consegui voltar? — Absolém, voou para se aproximar de mim e dessa vez pousando em um galho. — Querida Alice, vamos com calma! — soltou uma risada baixa, acho que eu era boa o bastante para fazê-lo sorrir no meio de qualquer coisa ou problema que estava acontecendo. — É, está certo, mas antes de tudo só me responda, que Lugar Horrível é esse? — disse com voz triste. Absolém então voou para outro galho, ficando na mesma altura que a minha, então nós dois nós olhamos. — Alice, faz muito tempo, desde a última vez que esteve conosco, algumas coisas aconteceram. — Fazendo uma pausa, ele fez aquele ar de mistério para só então prosseguir. — Tudo estava calmo por aqui, desde que você salvou a família cartola e conseguiu devolver a cronoesfera, Iracebeth estava em paz com Mirana, Tarrent, com sua família, voltou a trabalhar com chapéus, até que algo estranho aconteceu, um vento forte começou a soprar, casas foram devastadas, famílias se perderam de seus entes queridos, foi uma reviravolta, isso durou pouco mais do que quinze minutos, Alice, quando a poeira começou a baixar, todos nós estávamos deste lado de Wonderland. Isso que você pode ver é como se fosse um mundo invertido da nossa Linda cidade. Precisamos de você Alice, precisamos de você para conseguirmos voltar ou tudo estará perdido. — quando soube do que aconteceu, parecia que meu mundo havia desabado e todos aqueles pressentimentos eram verdade, após ouvir o que aconteceu, caminhei de um lado para o outro estava atordoada, queria rever meus amigos, queria saber que todos estavam bem. — Farei o que for preciso para que vocês voltem a outro lado de Wonderland, mas antes preciso ver meus amigos, todos estão bem? — absolém voou e insinuou um pedido para pousar em meu dedo, ergue a minha mão para que ele pousasse. — Sim, todos estão bem, demorou até que nós todos nos reencontrássemos, mas estamos juntos, Tarrent, ele só chama por você Alice. — Nesse momento, lagrimas escorreram pelo meu rosto, ele ainda se lembra de mim, tudo que eu mais queria nesse momento era abraçar cada um, mas ansiava ainda mais abraça-lo. — Vamos Absolém, me mostre o caminho! — disse em tom determinado. — Muito Bom que esteja Aqui, Alice! — ele disse lentamente essa frase e voou para me guiar até meus amigos.