Quando Shay Patrick Cormac conhece a doce e irreverente Perséfone, ele não esperava que ela se tornasse tão importante para si. E é em meio a conversas regadas a chá e tortas doces, que ele descobre que a bela mulher é como a Primavera, doce, flori...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Apenas feche seus olhos
O sol está se pondo
Você ficará bem
Ninguém pode te machucar agora
Ao chegar a luz da manhã
Você e eu estaremos sãos e salvos"
- Safe and Sound, Taylor Swift feat The Civil Wars
Perséfone encarou o homem à sua frente, tentando organizar em sua mente tudo o que ele lhe falara. As diversas conversas que tivera com os Assassinos após o incidente voltaram a sua mente a fazendo pensar e juntando as informações como se fossem peças de um complicado e trágico quebra-cabeça.
Então, uma das últimas conversas que tivera com Leiza veio a sua memória, a fazendo entender um pouco melhor a situação.
***
— Certo, mas... e se ele tivesse traído a Irmandade... Ainda o amaria? — Leiza não voltou os olhos para a amiga, se manteve encarando o teto desbotado do quarto. Ela sabia que uma traição era algo que a albina jamais perdoaria.
— Vamos começar com isso de novo? — Perséfone girou o corpo sobre a cama, se sentando e fazendo menção de se levantar, até Leiza lhe segurar o pulso.
— Espera... Eu não quero brigar com você... — ela a encarou com os profundos olhos cor de ônix, se sentando também e pensando em como conversar aquilo com a amiga sem que terminasse com as duas brigando, novamente. — É que... Eu estou com um problema e preciso da sua ajuda.
— Que problema? — Perséfone a encarou, se sentando em pose de lótus e pegando seu bloco de desenho, começando um novo rascunho.
— Uma... amiga... — ela sorriu maliciosa para a albina, que deixou uma risada escapar. Perséfone sabia há anos do interesse de Leiza em mulheres. — Ela está com problemas... Ela foi cumprir uma missão para o seu mentor, porém, durante essa missão, uma coisa muito ruim aconteceu com algumas pessoas inocentes e ela culpa o mentor dela por isso...
— Por que ela culparia o mentor? — Perséfone tirou os olhos do desenho, olhando curiosa para a amiga, que deu ombros.
— Bem, ela disse que ele sabia que aquela coisa ruim iria acontecer, porque já havia acontecido antes e mesmo assim ele a mandou para essa missão... — Leiza precisou pensar por alguns instantes antes de continuar. — A missão dela era... recolher bombas de fumaça venenosa e as trazer para que elas não caiam em mãos erradas... Existem várias delas espalhadas por aí e o mentor dessa minha amiga possuí um mapa que mostra onde elas estão. Ela quer roubar esse mapa e fugir. Ela vai trair o mentor dela.
