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- E como ele é? - perguntou Felipe jogando o travesseiro em mim.
- Bem, ele é bem Hetero, sem chances de vocês se pegarem. - respondi e ele começou à rir.
- Você sabe que eu respeito todos com sua sexualidade e se ele é Hetero não irei forçar à Barra. - Felipe era assim, sabia de cara quem curtia e quem não curtia.
- Então vamos? - perguntei.
Ele estava com uma calça de pano leve e uma blusa te estrela com à manga até o cotovelo. Lindo como sempre.
- Seu cabelo é vermelho até no escuro! - Falei pegando na mão dele e entrando  no corredor.
- O seu amarelo até no escuro, também! - Rimos baixinho. Descemos às escadas e entramos no campo que pelo incrível que pareça Carlos ja estava nos esperando. Ele tava quase parecido com Felipe, uma calça  leve e uma blusa sem manga. Maravilhoso. Ele se levantou quando viu nossa chegada.
- Ele é Hetero. - sussurrou Felipe.
Ri baixo, eu sabia que ele ia falar isso.
- Boa madrugada! - comprimentou Carlos apertando à mão de Felipe e logo depois à minha.
Olhei para o chão e vi uma cesta.
- Você trouxe comida? - perguntei.
- Sim... - gaguechou ele. - Talvez esteja com fome. - olhei pra ele e revirei os olhos.
- Quem vai comer na madrugada? - perguntou Felipe.
- Eu, ora se não. Comer é vida. - respondeu Carlos pegando um pedaço de torta. Tirei o pano da cesta e coloquei na grama. Eu estava com meu pijama e no cabelo uma trança que Felipe tinha feito.
- Nossa que trança mais linda! - Elogiou Carlos. - Quem fez?
- Felipe! - respondi.
Ele fez uma cara de surpreso.
- Está de parabéns. - Felipe corou. - Não quer comer algo? Felipe. -perguntou Carlos.
Eu já estava sentido um Shipper no ar.
- Não obrigado. - respondeu.
Carlos encolheu os ombros. Emfim estávamos sentados na grama olhando às estrelas e desafimos uns ao outros à contar quantas tinha. Deitei e apaguei total.
 

No dia seguinte eu estava no meu quarto dormindo ao lado do meu Príncipe Felipe que estava dormindo de lado. Caroline preparava nosso café na varanda.
- Hoje é domingo, durma à hora que quiser.
Levantei me espreguiçando.
- Todos os domingos são iguais, sempre chato. - falei entrando no banheiro, tomei um banho, me troquei e sentei na pequena mesa que tinha na varanda. Felipe continuava dormindo. Tomei meu café e desci até o segundo andar à procura de Carlos. Ele estava na portaria com uma cara de sono, abatido. Segurei no ombro dele e se espantou, fez uma reverência e apertou minha mão. Seu cabelo estava bagunçado demais.
- Posso te ajeitar? - perguntei e ele fez que sim. Ele ficou de costas enquanto eu ajeitava atrás que estava todo amarrotado. Quando passei pelo pescoço dele vi um enorme arranhão, mas também não perguntei. Arrumei o cabelo dele e ele estava um guarda perfeito seu rosto estava micho de sono. - Me perdoe por ter apagado ontem à noite. É que eu acabei dormindo vendo você contar as estrelas.
Ele ergueu às sobrancelhas.
- Você não contou? - perguntou.
- Não, cheguei nem à dez. - respondi sorrindo.
- Chegamos à novecentos e trinta e quando percebemos você estava roncando, então levamos para sua cama. Está devendo essa à mim e Felipe.
- Eu peço mil desculpas. - pedi sorrindo. - Pena que Felipe terá  que ir logo mais tarde. - Ele nem ligou. - Quanto tempo você não vai à Ciranda?
- Bem, acho que uns dois anos.
Carlos não tinha familiares então não fazia questão de ir até lá.
- Você irá dentro do carro com Felipe, não quero que ele vá sozinho. - ordenei e ele fez que sim. - O.K. Vá tomar um café, está muito abatido. E quando chegar de lá, você pode ir descansar. Se quiser passear lá em Ciranda pode ir. Eu de dou essa Volga e mais tarde me acerto com o General.
- Nossa nem sei como posso lhe agradecer. Eu precisava mesmo de susego. - Ele agradeceu me abraçando.
- Esse é seu prensente por contar quase todas às estrelas. - falei e ele sorriu.
Voltei para quarto andar e fui até meu escritório onde encontrava Rogério meu secretário desastrado. Igual eu não tem, então ele vencia. Uma vez pedi para enviar um email para Ciranda e ele acabou mandando pra Tirolezan, um país perto de Ciranda. Mas eu o entendia. Ele era desastrado demais pra meu gosto e eu também era, então nós entendíamos.
- Você tem cinco papelada pra assinar. - disse me entrando.
Ele era braço, usava paletó e óculos.
- Nossa quantos acordos, hein.
- Ainda não viu foi nada. Seu pai está processando cada comentário inofensivo na rede social e todos vão pagar pelo que falaram.
Fiquei no chão, é uma forma de se expressar, nada demais.
- E como está indo isso? - perguntei rodando na cadeira.
- Bem, Ciranda está em total desespero. Dizendo que você foi extrupada, outros estão lhe parabenizando, enquanto outros estão à bom de pagar uma mensalidade muito boa pra você. - Eu não precisava .
- E pra onde vai esse dinheiro? - perguntei.
- Depende de você! - respondeu digitando algo no computador.
- Sabe aquela caridade de jovens que tentam sair das drogas?
- Sim, princesa.
- Quero que todo dinheiro seja fornecido para lá, entendido? - ordenei.
- Quer que anuncie ao rei?
- Imediatamente. Quando terminamos isso aqui você tara dispensado pra ir pra onde quiser. Esse problemão todo me deixou de cabelo em pé.
- Não tem problema, eu posso ficar aqui. Não saio pra nenhum lugar. Já me acostumei.
- Você quem sabe. - falei começando à ler todos aquela papelada.

Sai do escritório, eu já tinha feito tudo que tinha à fazer. Subi para meu quarto e Felipe estava se arrumando para ir embora. Meu coração partiu.
- Você precisa ir? - perguntei.
- Eu tenho uma mãe e um ensino médio à minha espera! - respondeu penteado o cabelo ruivo que era maravilhoso.
- Ele estava tão folgado, Alice. - disse Caroline Pegando um lenço e colocando sobre à mesa.
- Meu coração dispara ao ver você ir. - revelei dando um abraço.
- Eu vou voltar no final de semana. Posso te garantir.
Fiz que sim. Saímos do sala e ele abraçou Caroline com um sorriso e disse algo em seu ouvido. Descemos e Carlos esperava ele com uma camisa polo, um tênis elegante, semblante sério, uma calça preta e colar Preto no pescoço. Resumindo estava lindo, eu nunca tinha visto assim. Felipe olhava para o chão, me deu o último abraço e entrou na carruagem junto com Carlos. Ele me acenou junto com Carlos. Subi pra curtir o fim de semana lendo um livro.

Peço um tempinho de você para lhe dizer que se achar algum erro ortográfico fique tranquilo. Logo, esses erros serão corrigidos. Só respire fundo para o próximo capítulo que talvez você já desconfiava, ou não, mas espero que goste! Tenha um Boa leitura. Estou tentando fazer dessa história uma leitura fascinante. Obrigado!!

Boa leitura.

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