Opposite | l.s version

4.

Meus amoresssss! Perdão por não ter postado att antes, eu não vou inventar nenhuma desculpa, eu realmente esqueci de postar porque eu não to animada com a fanfic. Eu não quero ser chata, mas não faz sentido continuar postando se ninguém está lendo ou se ninguém gosta.

Mas enfim, chega de enrolação, o capítulo está ruim como sempre, mas vou postar só pra não deixar vocês sem atualização de novo. Espero que gostem e já sabem que qualquer coisa é só me chamar no twitter. Eu mudei de user, agora é @zaynoproblem.

xoxo

- Lou, esqueci meu celular no carro, pode ir pro apê, é no nono andar, a porta tem meu nome gravado - o moreno assentiu e correu ao ver a porta do elevador se fechando, colocou o pé e entrou olhando para os pés.

Ao seu lado estava um garoto curiosamente entretido em algum tipo de aplicativo de seu celular, Louis olhou-o disfarçadamente e sentiu o coração parar. Era Harry. O mais velho não via a hora de sair de lá sem que Harry o visse. A cada andar que o maldito elevador subia, Louis se sentia mais azarado. Essas coisas só aconteciam com ele, assim como na primeira vez que se beijaram. 

Era sábado a noite e lá estava Louis arrastando o novo amigo para uma pequena festa no apartamento de Stanley. Os dois jovens estavam eufóricos. Era mais que óbvio a atração que um sentia pelo outro e era a primeira vez que ficariam juntos por um bom tempo. Louis arrastou Harry para o elevador e apertou o botão do andar de Stan. Harry sorria ansioso, deu um passo para trás e sem intenção tocou a mão de Louis, o mais novo logo percebeu que o amigo estava suando, suando frio, algum tipo distinto de ansiedade, sorriu fraco e teve um reflexo incomum vindo do mesmo. A vontade era tão grande e repentina que Harry, mesmo tímido na maior parte das vezes, enganchou os dedos nos cabelos de Louis e o beijou.

Louis começava a suar quando o elevador finalmente parou, saiu o mais rápido que podia e sentiu a respiração falhar quando viu Harry parar na porta ao lado. Praguejou internamente ao ouvir Niall berrando seu nome ao sair do elevador dos funcionários.

- Louis, mudança de planos, vamos pra casa do Liam - o loiro disse animado. Louis soltou um pigarro sem graça conforme Niall continuava falando sobre os planos para a noite dos amigos - Liam e Zayn lotaram o apê de bebidas, vamos pra lá nesse exato momento - Louis suspirou e negou desanimado enquanto virava a cabeça lentamente em direção do mais novo que observava toda a conversa calado. Harry quis se jogar de lá de cima quando percebeu o olhar dos dois sobre ele que encarava Louis sem vergonha alguma.

- Oi Louis - o garoto de cabelos cacheados comentou sorrindo sem graça.

- Olá Harry - Louis sorriu terno e entrou no apartamento com Niall em seu encalce.

POV Louis

- Louis! Para de viajar, cara - Niall disse me chacoalhando, soltei um resmungo quase inaudível e Niall bufou - Ok, me explica o motivo dessa carranca - ele se sentou esperando uma resposta e eu senti meu estômago dar voltas.

- Eu não estou me sentindo pronto pra encarar a realidade fora da clínica, quero dizer, está tudo tão diferente, não sei se consigo suportar - pude ver Niall sorrir sarcástico, entortei a boca sem entender.

- Você está tentando me dizer que o temido e barra pesada, Louis Tomlinson, está ficando desgastado por um garoto, mesmo depois de anos tendo uma vida que pode ser chamada de lixo? - ele finalizou com uma gargalhada e eu percebi o quão ridículo estavam sendo minhas reações.

- Ok, você tem razão, sempre tem. Pode me passar a chave do carro? Preciso resolver umas coisas. - Niall arqueou as sobrancelhas e meus olhos reviraram quase que automaticamente.

- Resolver o que? Já passou das nove horas, cara. Você não está pensando em...

- Não! Você não vai entender, só me passa logo a droga da chave - ele arremessou a chave em minha direção e eu saí do apartamento a tempo de ver Harry sentado ao lado da porta - Harry, ta tudo bem? - ele riu fraco e assentiu - Niall, volto pela manhã, não me espere pro almoço - fechei a porta e entrei no elevador.

Era quase ridículo pensar que eu estava indo para a casa da mãe do meu ex-namorado, acontece que Anne foi minha mãe durante um bom tempo, ela me ajudou nas piores horas, me ajudou com minhas irmãs e eu devia minha vida toda a ela.

A viagem até a pequena Holmes Chapel durou cerca de duas horas, as ruas já estavam desertas e a maioria das casas apagadas. Estacionei na frente da casa e passei a observar o lugar deixando que meu cérebro passasse as memórias em minha mente como um filme.

Desci do carro decidido a contar tudo para Anne. Toquei a campainha e a mulher, de grandes olhos verdes e longos cabelos escuros, atendeu a porta com um sorriso no rosto mesmo sem saber quem era. Sorri terno e vi seus olhos adquirirem um brilho de, provavelmente, saudade.

- Louis! - a mulher exclamou me tomando no calor de seus braços logo em seguida.

- Oi Tia Anne - sorri com as bochechas coradas e ela me arrastou para dentro da casa.

Contei tudo a ela esclarecendo suas dúvidas e, assim, ela se viu livre para contar tudo o que sentia a mim.

- Ah Louis, está tudo tão complicado por aqui. Harry mudou muito depois que você foi embora. Ele ficou um tempo por aqui e depois voltou para Londres dizendo que havia conhecido alguém. Depois de quase seis meses ele ligou dizendo que eu poderia suspenser o uso de seu pequeno apartamento porque iria morar com o novo namorado, desde então não conversamos mais. - ela concluiu passando a mão pelo rosto na tentativa falha de esconder as lágrimas que escorriam. Harry havia mentido sobre tudo. Ele estava morando com o tal amigo, que na verdade era seu namorado, e havia rompido todo e qualquer contato que tinha com a mãe e a irmã.

- Ele pode estar sendo pressionado, já parou pra pensar nisso? - perguntei disfarçando minha decepção.

- Sim Lou, mas eu não posso fazer nada - senti meu coração partir em mil pedaços ao vê-la naquele estado, abracei-a e beijei o topo de sua cabeça sentindo suas lágrimas molharem minha camiseta.

- Mãe, eu... - escutei uma voz conhecida e sorri involuntariamente, me virei em direção a escada e vi a garota estática no topo. Seus cabelos estavam incrivelmente compridos, tingidos de um loiro platinado com algumas mechas em rosa e azul. - Louis! - ela gritou enquanto vinha em minha direção para me tomar no calor de seus braços. Era incrível como eu me sentia acolhido no abraço de qualquer um dos Styles, eles eram as melhores pessoas desse mundo.

- Gem! - eu disse animado vendo-a sorrir.

A garota se juntou a nós e contou tudo o que sabia sobre o tal namorado de Harry, me fazendo chegar a conclusão de que coisa boa ele não era. A conversa fluiu por mais algumas horas até chegarmos no assunto Londres. Anne dissera que queria muito ir para lá conhecer e visitar o filho, mas que as coisas no hospital onde trabalhava não estavam fáceis e eles precisavam dela por lá, com isso, Gemma decidiu que iria para Londres comigo logo pela manhã.

- Louis, eu queria saber se teria algum problema caso eu ficasse na sua casa, você sabe como é, eu e Harry brigamos faz pouco tempo e eu não queria cruzar com ele assim tão cedo - ela disse com certo receio, gargalhei e ela me olhou confusa.

- Não acredito que me pediu isso, mas é claro que pode ficar em casa, vai ser ótimo ter uma companhia! - ela sorriu largo e me abraçou forte agradecendo por tudo o que eu já fiz por elas, quando na verdade elas que haviam salvado minha vida.