Nas Escondidas - Jean Paul

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Eu podia senti-lo me observar dentre aquela multidão. Por que seu olhar fixava-se aos meus no mesmo instante enquanto outras garotas gritavam e imploravam por atenção em cima do palco? Era um pouco constrangedor.
Desviava meu olhar, passando a observar todas as pessoas à minha volta. Ninguém estava vendo o que eu via. Ele mordia os lábios ao sorrir antes de cada palavra dita no microfone. Seus passos na dança já decorada parecia se deslizar vagarosamente em minha direção. Refrões de sua música que remetiam à paixão parecia ser cantada para mim quando me encarava de cima à baixo com um sorriso um pouco perverso a esticar seu braço, estendendo sua mão em minha direção. Quando notei, ele segurava a minha mão gélida enquanto a dele se mantinha quente ao cantar o mais suave possível. Seu sorriso era encantador.
   Por hora achei que não passasse de um ato mal interpretado de minha parte. Me culpando pelos pensamentos inapropriados com meu próprio ídolo. Desloquei-me para trás das cortinas, e através da câmera procurava o melhor ângulo para fotografá-lo. Quando notei, o show havia se encerrado. Minha bateria havia chego ao fim, e ele insistia que eu mostrasse os resultados. De tantos pedidos, caminhei com ele até seu camarim, deixei minha câmera à carregar enquanto tiravamos algumas selfies e conversavamos. Confesso que um frio percorreu-me a espinha num forte arrepio à eriçar meus pelos do braço quando Jean se aproximou de forma inesperada, fazendo-me caminhar para trás ao sentir que chocava minhas costas contra a parede. Não havia saída com seus braços que escoravam-se na parede e seu olhar fixante ao meu. Suspirei e contei até dez fechandos olhos. Aquela situação estava quente demais, tanto que podia sentir seus lábios roçarem os meus. Virei o rosto passando a fitar a penteadeira iluminada com o espelho a nos refletir. Uma de suas mãos tocou o meu queixo levando meu rosto em direção ao seu. Quando notei, estava beijando-o fervorosamente.
Deslizava minhas mãos sobre o tórax dele, abria a camisa dele enquanto suas mãos deslizavam por minha cintura a descer por minha bunda e apertá-la com força. Seu corpo se colou ao meu e rapidamente ele ergueu meu vestido, levantando-me do chão ao repousar minhas pernas envolto de seu quadril. Ao colocar minha calcinha para o lado, abriu o zíper de sua calça passando a introduzir-me com força. Repousei minha boca em seu pescoço deste modo tentando abafar os gemidos que aquelas estocadas causavam. Suas mãos tocaram meu rosto tornando a beijar-me com fervor, deslizando as mesmas sobre meus ombros ao abaixar as alças de meu vestido, revelando meus seios este mesmo qual passou a massagear algumas vezes. Minhas costas encostadas na parede fria do local, fazia-me arrepiar intensamente.
Jean acelerava o ritmo de suas estocadas e a cada uma, um gemido mais forte soava de meus lábios incontrolavelmente. Nossa pele suava por desejos.
Ele sussurrou em meu ouvido seguido de um gemido abafado ao morder seu próprio lábio inferior. Franzi a testa pelo prazer segurando-me ao máximo para não chegar ao ápice. Não houve hesito quando seus dedos tocaram-me sobre o clitóris a massagear levemente. Gozei. Sem delongas o mesmo repetiu o ato permitindo que o líquido branco escorresse por toda minha vagina. Um último suspiro soo de ambos como um alívio.
Iniciamos outros beijo para encerrar o ato. Eis que escutamos a porta do camarim se abrir, e para nossa surpresa, a staff se encontrava lá. Jean nem se quer havia retirando ainda o pênis de dentro de mim. Meu rosto corou e aqueceu no mesmo instante, escondendo-o automaticamente em seu pescoço mais uma vez. Sem graça a mulher se retirou e sem questionar, um pouco abalada pelo que acabara de presenciar.
Meus pés tocaram o chão novamente, a agora eu ajeitava minha vestes enquanto fitava ele fechar a calça ainda me fitando com desejo. Sedutor e muito ousado, permanecendo com a camisa aberta tornou a se aproximar.

— Jagiya... — Sussurrou em meu ouvido me colocando contra a parede mais uma vez. Senti minha vagina molhar a calcinha mais uma vez. — Gostaria de passar o restante da noite entre prazeres com você. É uma pena ter que te deixar. — Enquanto uma de suas mãos tornaram a repousar sobre a parede, aproximando seu corpo ao meu, no entanto a outra, tocava meu queixo e levava meus lábios aos dele. — Você é maravilhosa... — Sussurrou como despedida. Mas não quis permitir que o mesmo fosse.

O agarrei pelo colarinho da camisa e iniciei novamente aquele ato sexual. Queria esvairar-me em gemidos de prazer o máximo de tempo que eu pudesse.
   Jean agarrou levemente em meus cabelos, guiando-me rapidamente para a penteadeira, esta mesma qual me colocou de costas para ele e me fez debruçar. Eu podia fitar o seu riso malicioso através do espelho a minha frente, mordisquei meu lábio inferior com o arrepio que aquilo me causava.
   Sua mão suavemente deslizava por toda minhas costas, para que eu me arrepiasse cada vez mais. Desceu até minha bunda qual apertou e ao abaixar-se, mordiscou algumas vezes como provação depois de retirar todo o meu vestido velozmente. Suspirei tentando evitar que algum gemido escapasse.

   Sem hesito, o mesmo passou a deslizar os dedos por minha vagina ao abaixar minha calcinha até os tornozelos, intercalando com massagens leves sobre o clitóris à introduzir-los de uma vez.

— Você está muito molhada... — Debruçou-se com calma sobre meu corpo ao sussurrar em meu ouvido, desta forma introduzindo seu de
do com mais força. Gemi forte ao franzir a testa.

   Seus lábios quentes depositavam beijos sobre minhas costas, descendo vagarosamente e quando menos percebi ele beijava minha vagina. Arfei rapidamente sentindo minhas pernas enfraquecerem. Em formas circulares ele deixava que a sua língua brincasse em meu clitóris.
   Tornou a penetrar seus dedos, agora fazia um movimento de vai e vem vagaroso enquanto seus lábios macios levemente pressionavam-me lá. Arfei mais uma vez arranhando a penteadera em que eu me mantinha debruçada.
   Não havia mais o que resistir, eu gozei mais uma vez, o que causava um riso ainda malicioso em Jean ao levantar-se. Eu estava pronta para retribuí-lo mas ele não permitiu impendido que eu me ajoelhasse. Franzi a testa em seguida arqueando a sobrancelha um pouco sem entender.

— Ei? — Suspirei fitando-o nos olhos. — Você é uma mulher, e não deves se ajoelhar para homem algum, muito menos em um momento como este. — Sorriu acariciando minhas maçãs do rosto. Eu me encontrava um pouco sem jeito pois jamais imaginei ouvir isto de quaisquer homem. — Eu lhe trouxe até aqui, e eu lhe devo todo o prazer que você merece. — Antes que eu pudesse dizer algo mais, fui interrompida com mais um beijo de Jean Paul.

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⏰ Última atualização: Dec 15, 2017 ⏰

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