Minhas palavras já não soam mais normal,
nessa minha monotonia de vida.
Esses versos são secos e vaziossem rima e sem vida.
Deus como eu queria parar de escrever,
mas o único alívio palpável que encontro
é ir cortando o papel com as palavras
e não meus pulsos com as mágoas.
Já gravei em mim
belos versos dessa composição sangrenta
e eles foram os que eu mais escondi,
não pelo motivo da sua composição,
era medo de que eles não fossem aceitos
ou que as críticas me fizesse
enterrar por vez aquela obra prima na qual eu e ninguém mais
além de mim mesma fizesse parte.Simplesmente não nasci para deixar legados,
muito menos para ser lembrada,
vivo como um ponto branco no espaço que não quer ser notado.
Essa pressão é demais para ser aturada,
só mais um corte aqui pois meu papel está acabando
e o resto dos versos serão gravados em mim,
se é que conseguirei completar o segundo que termina...
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Murmúrios da Alma
PoetryOs livros de minha vida, os poemas que me acompanharam em cada etapa da minha vida até aqui. Espero que vocês gostem...