Vivi nos tempos da boémia, onde o bom malandro era cobiçado por todas as damas da lapa.
Da mais tímida à amante, ou mulher do general. Nunca me vangloriei por isso, mas certo que tirava proveito dessa situação.
Nas noites de sábado ia para Copacabana e contemplava as noites de lua cheia à beira mar.
Sempre que podia, um champanhe era meu companheiro, junto de uma bela granfina que não resistira ao meus encantos ou, eu não resistira aos dela.
Foram tantos olhares, mas acabei por me perder em uma verde imensidão, tão claros quanto as águas do mar.
Apanhei muito da vida, mas hoje estou aqui. Contemplando o céu e as estrelas, ao lado da minha garota, não de Ipanema, mas sim, de Copacabana.