you are my babe

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Para Moonbyul, Yongsun sempre será sua bebê.

MoonByul poderia jurar que nunca deixaria de tratar Solar como a jóia mais preciosa que já vira em toda a sua vida, que nunca deixaria de
mima-lá, seja com beijinhos por todo o seu rosto com cheirinho de baunilha, doces, abraços quentinhos ou mensagens bobinhas que a fizessem se lembrar o quanto é amada.

Poderia jurar que nunca, nunquinha mesmo, deixaria que ela esquecesse o quanto é amada e apreciada.

Céus, sim! Amada e apreciada.
Solar era amada e apreciada por Moonbyul.
A garota de sorriso de covinhas e olhar doce era a perdição de Byul.
Byul poderia listar mentalmente tudo o que amava e apreciava em Yongsun.

Primeramente, seus lábios finos e vermelhinhos(coloração essa adquirida pelo hábito de estar sempre prendendo os lábios entre os dentes, pelo que Byul sabe, Solar tem essa mania de morder os lábios desde criança...), Byul também acha os lábios de Solar maravilhosos quando um biquinho (geralmente zangado...) está formado neles.

Em seguida, seus olhos, esses quais Moonbyul jurava que se perdia constantemente, quase como se os ponteiros do relógio fossem capaz de marcar as horas, minutos e segundos com mais lentidão.
Era quase como se toda a cidade parasse de funcionar em seu ritmo tão agitado. Tudo, absolutamente tudo, parecia se passar com uma certa lentidão...
Moonbyul queria ser capaz de contar quantas constelações existiam ali.
Quem sabe, até mesmo,
desvenda-lás.

Logo seus pensamentos iam para as bochechas de Solar.
Não eram muito cheias, mas eram fofas, coradas e gostosas de apertar e morder. E levavam consigo um traço lindo, suas covinhas. As malditas covinhas que Moonbyul tanto adorava...
Sinceramente?
Moonbyul queria morar naqueles dois buraquinhos fundos.
Pois ela sabia que não existia "erro genético" (como alguns diziam.), mais bonito que aquele.

Tinha também, seus fios sedosos.
Os longos cabelos de Solar tinham cheiro de shampoo de tutti-frutti.
E Moonbyul sabia que de alguma forma, Yongsun era a única garota de dezenove anos que ainda usava shampoo e condicionador de uma linha infantil.
Mas não era como se ela se importasse com isso, era bom, e tudo que queria fazer era levar seus dedos até os fios de cabelo da amiga( como sempre fazia, desde que se conheceram...), e deixar que seus dedos passeassem pelo cabelo escuro da garota de covinhas.
Amava quando dormiam juntas, e consequentemente Yongsun, como a boa sedentária que era, dormia primeiro, pois ela podia cheirar seus fios de cabelo, e imediatamente, sentir o familiar cheiro de tutti-frutti.
Byul se sentia uma criança levada quando fazia isso.

Mas nada podia fazer, pois apreciava esses momentos tanto quanto o sorriso grande da garota.
Ah, os sorrisos de Solar...
Os sorrisos de Solar poderiam ser comparadas ao sol. Sempre iluminando tudo e todas à sua volta, mesmo nos piores momentos, onde pareciam só haver escuridão.
Seus sorrisos e suas risadas nem altas nem baixas também eram ótimas de ouvir, ambos contagiantes.
Talvez Solar fosse seu solzinho.
Ela desejava ser o solzinho dela também. Desejava muito.
Desejava dividir suas borboletas com a melhor amiga.
As mesmas que viviam em seu estômago.

Porque, céus, Solar era tão Solar...
tão única, com seus belos dedinhos finos que sempre estavam cheio de anéis, com seu nariz perfeitinho, com suas sombrancelhas arqueadas, com suas pequenas orelhinhas, com suas mãos tão bonitas e bem cuidadas, com sua bela clavícula (que Byul poderia perder horas, dias, semanas e meses admirando. era uma parte do corpo de Solar que lhe atraía tanto...), suas coxas um tanto quanto fartas (Moonbyun não tinha lá pensamentos muito puros quando as olhava. Imaginava como seria apertar, estapear, morder, tê-lás em seus ombros enquanto a chup... Céus! ), amava o corpo de Solar, suas curvas eram muito bonitas, chamativas - diga-se de passagem. -, amava seus dedinhos dos pés que a mesma considerava levemente estranhos, amava sua barriga com algumas (imperceptíveis) gordurinhas acumuladas, gostava também de seus ombros(se beija-lós era bom, imagine morde-lôs...), de seu pescoço branquinho cheio de sinais(Byul gostaria de mapear com os dedos cada pintinha no pescoço e na nuca da amiga.), amava suas unhas pintadas por tons pastéis. Amava e apreciava tudo em Solar.

E mesmo que seus sentimentos, provavelmente não fossem realmente correspondidos, tudo bem, ela não se importava.
Podia lidar com isso.
Era seu karma, afinal.
Aceitava isso de boa vontade.

Pois sabia que apenas estar perto de Solar, ao lado dela, era mais que o suficiente, sabia que não teria o privilégio de apreciar algo com tamanha beleza nem em sua próxima vida. Era um privilégio maior do que tudo que ela poderia ter até mesmo a sua quarta reencarnação.
E era grata por isso.
Era o suficiente.

Era o suficiente ter uma bebê como aquela e faze-lâ se sentir como se tivesse quinze anos por muito tempo.

Porque, caramba!
Solar era digna de ser guardada em um potinho, era digna de todo o amor, era digna de todo o cafuné, de todo chá quente do mundo, era digna de ser comparada a mais bela obra de arte, era digna de ser comparada à melodia mais bela e harmoniosa de todas.
Quem eram Michelângelo? Van Gogh? Portinari? Leonardo Da Vinci? Botticelli? O que eram seus meros quadros comparados à obra de arte mais bonita de todas: Solar.
Quem eram os gênios da música mundial, como Bach? Beethoven? Mozart? Shubert? Wagner? Tchaikovsky? Brahms?
Comparados à alguém tão genial quanto Yongsun.
O que eram suas criações se comparadas à mais bela de todas as melodias, como por exemplo o voz de Solar, a garota solzinho.
Isso mesmo, nada. Nada.
Solar era perfeita.

Yongsun era, é e sempre será o bebê, o doce bebê de Moonbyul, bebê este que merecia todo o carinho e proteção do mundo inteirinho.
Solar era sua preciosidade, sem dúvidas.
Yongsun merecia o mundo, mas obviamente, o mundo jamais a mereceria.
Ela era boa demais para esse mero universo.
Sempre sua bebê adorável.
Gostaria de mima-lá por séculos.


babe 아기 moon+sunOnde histórias criam vida. Descubra agora