SAFIRA CAP 47

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SAFIRA.         Cap 47

Dime que amas de verdad- Karen Mendez.

—O que houve aqui??

Entro na sala e estava tudo revirado, fui até a cozinha e os pratos estavam quebrados, não dava para saber se eram copos ou pratos, haviam cadeiras quebradas e várias taças pelo chão, Santo Deus, o que houve aqui?

Sai da cozinha e voltei a sala e ao chegar encontro um homem sentado no sofá, com uma garrafa de vodca na mão, ele estava olhando para o nada. Esse era o homem que estou amando? Que estou louca para abraçar que estou ansiando para beijar? Sim era Michael totalmente destruído.

—Meu Deus!!! O que houve aqui Michael?

Ele estava com a testa sangrando me desesperei ao ver-lo daquela maneira, teus olhos estavam transbordando lagrimas, eu me aproximei mas ele me deteve com tuas mãos mãos segurou meus braços, olhou em meus olhos e então disse.

—Vá embora...

Ele falou como um sussuro, como um vendo eu meu rosto teu alito estava estranho uma bola de angustia e vontade de chorar, me invadiu. Uma vontade de abraça-lo e dizer que estou aqui, que cuidarei dele, que farei de tudo para que isso se passe.

Mas ele não permitiu tentei abraça-lo outra vez e ele simplesmente se esquivou e desta vez com um grito, um urro ele disse.

—Vá Embora, não quero voce aqui, não quero...

—O que houve com voce?

—Sai daqui Safira...

Ele cossou a cabeça, parecia não me querer ali, Soutou o ar e junto com ele veio uma lagrima, ele secou a lágrima com as costas das mãos e chorou, sim ele chorou, mas por que não me deixa chegar perto? Eu quero cuidar dele, abraça-lo eu... Eu... Eu o amo.

—Vem aqui amor, vem aqui...

Eu falava com calma mas comecei a chorar junto.

—Venha, deixa eu te abraçar.

Ele colocou  a garrafa de vodca em cima de algo não identificado  que estava sem nada.

Ele veio devagar parecia que estava pisando em ovos.

Mas o inesperado aconteceu ele se ajuelhou e agarrou minhas pernas, e chorou com o rosto nelas.

Eu abria e fechava a boca sem saber o que fazer

—Eu não queria que me visse desta maneira. Safira eu... Eu... Me perdoe.

Ele chorava igual a um menino o meu menino, meu pequeno e vulnerável Michael Peterson. Meu homem.

—Vem amor, vem pra cá.

Me sentei no sofá e o deitei em meu colo, enquanto fazia carinho em teus cabelos.

Ali mesmo ele dormiu. Me levantei  e fui até minha bolsa, liguei para Vitor que veio voando.

—O que houve?

_Eu ainda não sei. Mas me ajude a coloca-lo na cama sim?

_Sim

Pedro me ajudou a coloca-lo na cama.

E lá estávamos ele e eu em pé com o quarto todo bagunçado.

—Quer dizer que... Estavam namorado?

_Quase isso...

—Por isso os rabos de olhos entre vocês e as duas lá?

—Sim

—Nossa...

—Que?

Ele olhou para Michael que estava na cama e cruzou os braços.

—Nunca imaginei você com outra pessoa sem ser Miguel, queria. Mas numa imaginei. E jamais pensei que ele sairia daquele amor doentio por Victoria.

Eu assenti cruzei os braços com a raiva me consumindo só de ouvir a voz dessa vaca. Eu puchei uma mecha de cabelo para trás da minha orelha e beijei na testa do meu homem...

*SENHOR, É ISSO QUE ELE É...*

                  MEU HOMEM...

SAFIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora