Pulei a sétima onda e ri para a maresia que bagunçava os meus cachos. Segurei ainda mais forte a mão de Ana. Rindo, saímos do mar.
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Era o primeiro dia do ano, domingo de sol. Ana se balançava comigo na rede. Eu amo tanto essa mulher. Eu quero tanto essa mulher. É tão difícil não chamá-la de minha.
— Tu é trevo de quatro folhas — eu falei sorrindo para ela — É manhã de domingo a toa. É conversa rara e boa. Pedaço de sonho que faz meu querer acordar pra vida.
— Ai ai ai — Ana riu.
— Tu que tem esse abraço casa, se decidir bater asa me leva contigo pra passear.
— Te juro afeto e paz não vão te faltar — ela se virou pra mim e tomou um cacho loiro do meu cabelo.
— Eu te amo tanto, Ana. Eu te quero por toda a vida. Eu quero te ter como minha. Eu quero o teu Caetano atrás do meu Vitória.
Ana parecia surpresa. Seu sorriso estava estampado na cara, mas seus olhos tinham um brilho diferente. Ajeitei a manga da sua blusa branca.
— Eu só quero o leve da vida pra te levar. E o tempo para. É a sorte de levar o hora pra passear. É a sorte de ter na minha vida. Ana, me namora?
Ana segurou minha nuca e olhou-me com seus olhos castanhos, sua boca se colou na minha. Seu beijo calmo e doce terminou e uma risada.
— Vitória, minha vida é você. Eu quero muito te namorar.
No próximo ano novo não usarei vermelho, nem comerei lentilhas e ameixas, muito menos pularei 7 ondas. Já encontrei o trevo da minha vida.Opa, amantes da música ❤
Faz um tempinho que não posto aqui, mas eu não esqueci e muito menos desisti. Vocês ainda me aguentarão por muito tempo. O que vocês andam ouvindo?
Amo vocês infinito.