° eight #v i c k y °

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Minhas mãos seguravam com força meu IPhone, que eu poderia simplesmente perder em alguns minutos.

Tudo bem que eu era uma garota rebelde, que faltava todas as aulas, ia contra as leis, pegava quem quisesse, onde quisesse e até quando quisesse... mas tudo tem um limite, e o meu limite é não deixar meu irmão ir na escola que frequento! nunca.

Parece que é muito difícil controlá-lo, eu tinha que ter me ligado que ele ia se ligar ao ver minha foto com Harvey numa terça feira à tarde aguardando o show do imagine dragons, enquanto eu poderia estar na escola numa aula irritante de matemática.

Pois é, eu tinha!

— Victória Maloley. — A praga da velha falou animada quando me viu entrar na sala dela. — Depois de tanto tempo, seu responsável apareceu, que lindo, não?

Lindo seria minha mão na cara dessa velha!

— Senta, irmãzinha. — Nate me lançou um olhar mortal, ele parecia querer me comer com os olhos de raiva.

— O que estou fazendo aqui? Fiz o que de errado agora?

— Isso é jeito de falar, Vicky?

O garoto me olhou mortalmente, como se fosse capaz de comer meus miolos.

— Sem problemas, senhor Maloley, estou acostumado com sua irmã. — A velha sorri sem mostrar os dentes. — Assim como me acostumei com você.

— Os tempos mudaram.... eu mudei! — Meu irmão murmura fingindo estar ofendido. — Sou muito responsável, para seu entendimento.

— Acredito que não estão aqui para falar da linda vida escolar do meu irmão, estou certa?

A velha suspirou e meu irmão me beliscou, fazendo-me praguejar baixo e revirar os olhos.

— Espero que não passe de uma conversa. — Ela resmunga e coloca seus óculos idiotas no rosto. — A senhorita anda muito desrespeitosa, e ainda bem que seu irmão apareceu... tive um bom tempo para falar das suas travessuras, senhorita Maloley.

— Das suas faltas nas aulas. — Meu irmão ressaltou fingindo estar bravo.

Eu segurei meu riso, ele mentia mal, muito mal.

Do seu envolvimento físico com o professor substituto de biologia. — A velha sorriu irônica e debochada.

Os punhos de Nate se fecharam e quando ele olhou daquele jeito em minha direção, pensei estar morta e enterrada.

— Não precisamos ressaltar isso. — Ele coçou a garganta. — Prometo que Victória irá se comportar, comparecer às aulas, ser educada com todos, simpática, sem uso de palavrões....

Ele continuou tagarelando e eu soltei uma risadinha:

— Nem a pau. — Murmurei baixinho.

— Estamos entendidos, senhorita Maloley? — A velha me olhou com um sorriso debochado, ela sabia que eu não prestei atenção em nada. — Terá aulas de reforços com um aluno do terceiro "b".

— O QUE?

Me levantei de supetão e completamente incrédula com a situação.

— Venha mais vezes, senhor Maloley. —A velha sorriu com uma intenção a mais para ele e tudo que eu pensei foi descrito em "eca".

— Com certeza virei. — Ele diz sorrindo e me puxando para fora dali me impedindo de surtar. Assim que saímos, ele suspirou e me soltou. — Nem a pau.

— Você aceitou isso, Nate?

— Era o jeito de eu me livrar dessa merda dessa velha, eu não venho aqui nunca mais, não pega pesado no bagulho. — Ele diz bufando. — E que puta história é essa que o professor te fudeu, Victória Maloley?

— Ele era bonitinho... e jovem. — Falo dando de ombros. — Agora me leva na sorveteira?

Toma no cu. — Ele diz estreitando os olhos na minha direção. — Liga pra os seus amiguinhos... você volta pra casa sem mim e antes das nove.

O garoto me dá as costas me deixando irritada e solto um grito de raiva.

Nathan Montgomery Maloley ainda me paga!




bad girl +hayesgrierOnde histórias criam vida. Descubra agora