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"Oi bebe, por que você não dá um chute bem forte pro papai poder te sentir?" Harry dizia contra a barriga com praticamente nenhuma elevação de Louis, acariciando delicadamente ali.

"Deve ser por que ele não tem pernas ainda.." Louis murmurou, enquanto comia calmamente seu bolo.

"Jesus, como um serzinho com a cara tão angelical como você consegue fazer comentários dessa forma?" O cacheado comentou, fazendo Louis arquear as sobrancelhas.

"Mas eu só tô dizendo uma coisa óbvia, não precisa ser tão inteligente assim para saber, mas as vezes eu esqueço o quão pequeno é seu cérebro."

"As vezes eu fico na dúvida se eu arrumei um namorado ou um inimigo." Resmungou, deitando de barriga para cima em sua cama, observando as estrelas que Louis havia colocado no teto de seu quarto, a alguns anos atrás.

"Nenhum, você apenas arranjou o amor da sua vida, deveria ser mais grato por isso. Você já parou 'pra pensar, quantas pessoas procuram isso a vida toda?"

Harry virou seu rosto para Louis, que continha no momento as bochechas cheias de bolo, enquanto mastigava o alimento lentamente, fazendo o cacheado soltar um risinho baixo e concordar com a cabeça, tirando a franja da frente dos olhos de Louis e beijar as pálpebras dele devagar e com delicadeza, fazendo o mesmo ficar confuso, mas sorrir de qualquer forma.

"Ja, já eu pensei sobre isso inúmeras vezes, e sou muito grato por ter encontrado você, então, obrigado." Sorriu sincero, fazendo o coração de Louis de amolecer no mesmo instante.

"Eu amo você, o nosso bebe também!" Disse sorrindo, vendo o outro sorrir de uma forma envergonhada e boba, deixando um beijo singelo nos lábios de Louis.

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A semana havia sido corrida de uma forma anormal, o que deixava Tomlinson alarmado e agitado, fazendo Harry se preocupar, pois o mesmo queria ficar fazendo inúmeras coisas para se ocupar, mas acabava esquecendo que não deveria fazer muito esforço, muito menos passar estresse, como ele vinha passando nos últimos dias. Eles também estavam numa série de amassos excessivos, onde eles poderiam se beijar, ou fazer sexo, eles iriam fazer, e se Louis não estivesse ficado grávido, ele provavelmente ficaria agora.


Mas toda essa agitação era medo, medo de perderem um ao outro, que eram a coisa mais importante que tinham.


As coisas começaram a ficar mais complicadas que o normal, Dan ainda não havia se acostumado com a ideia de Louis grávido, o que deixava o menor triste, pois o mesmo sempre havia sido um dos mais compreensivos da família, com os melhores conselhos e piadas, e tudo isso era algo que ele tinha de especial, e Louis sentia falta daquilo pois o pai estava cada vez se afastando mais dele.

De brinde, as gêmeas começaram a ficar mais birrentas, quando Louis chamava a atenção das duas, elas o empurravam, geralmente perto da barriga, o que fazia Louis sempre estar com a mão na mesma, a protegendo e chorando no colo de sua mãe, que estava cansada de falar inúmeras vezes com as filhas, que estavam cada vez piores e alienadas.

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"Nós vamos morar juntos!" Harry disse convicto, sorrindo para a mãe que parou de acariciar a pequena cachorrinha em seu colo, e encarou o filho, arqueando as sobrancelhas.


"Vocês moram praticamente juntos, Louis vive mais aqui do que na casa dele, e quando ele não está aqui, você está lá!"


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