Sobre se sentir insuficiente.

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Oi, gente.

Já devo avisar que por favor, não precisam comentar sobre o que vou falar agora com vocês. Sei como me ajudar, eu ficarei bem. Obrigado. Amo vocês

Estou cansado, de verdade.

Isso era pra ser um auto-ajuda/zoeira pra vocês, porém foi a forma mais viável que achei de desabafar, e foi com vocês, já que eu sempre me sentirei bem com vocês.

Minha psicóloga disse que escrever ajudaria, então talvez seja por isso que eu esteja aqui.

Nessa terça-feira eu me senti inseguro como nunca havia me sentido. Conheci alguém na internet e como eu disse em um dos capítulos, não vou expor o nome e marquei de sair no domigo, pra paulista.

Isso me dói, então desculpa se sair alguma palavra errada. Não voltarei pra corrigi-la.

Encontrei com ela e com uns amigos desta pessoa e, sinceramente, eu nunca havia me sentido tão bem com essa pessoa. Parecíamos um calsazinho, andando de mão dadas, abraçados, e tals. Ficamos, óbvio, porém o beijo não saiu como o esperado, porque esse ser beijava muito lento e eu beijava devagar, mas não ao ponto de dormir com a língua na da pessoa.

Talvez isso seja um dos motivos dela ter ficado com outra pessoa depois que falei pra ela ficar com os amigos dela (porque eles queriam ficar na paulista/só essa pessoa ia comigo, já que era minha primeira vez andando de metrô sozinha), porém, falei que conseguiria ir sozinho, que seria legal ela ficar com os amigos deles, já que a melhor amiga estava chateada.

Queria manter uma boa impressão, e queria saber que não sou uma pessoa que estraga as coisas.

Cheguei em casa por volta das 8 horas da noite. Estava exausto. Meu pé doía, e tudo que eu queria era mandar mensagem pra pessoa. E mandei.

Falei que havia chegado e somente isso por um tempinho, até minha amiga me chamar pra tabacaria, e eu acabei indo por causa dela, porque queria saber se etava tudo bem.

Cheguei na tabacaria, conversei com ela, bebi uma cerveja, ri, e mandei a foto da cerveja pra pessoa lá.

No outro dia a pessoa respondeu com um "Alcoólatra". Respondi que "sim, eu sou".

Ficou por isso mesmo. A pessoa não mandou mensagem, eu também não mandei. Até que decidi brincar e dizer: Não mandou mensagem, devo me preocupar?

E a pessoa respondeu com um: fiquei com outra pessoa na paulista.

Eu nunca, nunca mesmo havia me sentido tão insuficiente quanto naquele dia. Foi o choro mais verdadeiro que tive esse ano, e olha que eu tenho mecanismo de defesa. Mas mesmo assim me mahucou tanto. Depois de um tempo eu mandei: ok.

E a pessoa respondeu com um: me desculpa, eu sei que magooei você.

E eu disse que não, que não era pra ela pedir desculpas, que estava tudo bem.

Mas eu estava despedaçado, entretanto não queria me fazer de vítima, até porque, não tínhamos nada, não é?

Eu estava querendo dar uma segunda chance porque, sabe, eu havia achado essa pessoa maravilhosa e, ela me fazia bem. Então, eu esqueceria isso e voltaríamos a nos falar, certo?

Então eu disse que precisávamos conversar, perguntei o que ela queria comigo.

E talvez eu soubesse a resposta, porém achei que ela só estava assim porque se sentia culpada, ou porque achava que eu não a queria mais.

Estava errado.

Ela disse: podemos ser só amigos.

E eu estou me segurando pra não me despedaçar de novo.

Depois disso decidi que pararia com essa coisa de contatinhos e exclui o número de todos.

Me desculpem, gente, por isso.

Boa noite.

Como (Não) Ajudar VocêsOnde histórias criam vida. Descubra agora