Monstrous Lover

CAPÍTULO II

^^ MEO DEOOOOOOS QUE DEMORA NÉ?
GENTE DESCULPA. NÃO FOI MINHA INTENÇÃO.
Mas.. Aqui está o capítulo pra vocês. Espero que gostem e não me matem. rsrs
Bjss ♡

...

Me vejo em um quarto escuro deitada em um sofá, uma espécie de galpão eu diria, grande e o tanto assustador, esfumaçado, luzes meio apagadas, pessoas ao meu redor, rostos embaçados, mas aparentemente sérios, homens frios, todos distráidos com ‘isso e aquilo’, e um homem que particulamente, me chamou a atenção, por estar ao meu lado, dizendo algo para mim, algo do tipo: '‘Você ficará bem, vamos ficar todos bem...’' ele apenas me da um beijo... um beijo que me faz me sentir a pessoa mais amada do mundo, até eu me assustar com um barulho estranho, que me fez gritar de medo, que me faz tremer e querer chorar, até que aperto forte meus olhos, quando abro, o mesmo homem que me beijou, fica na minha frente, chorando assustado... ‘‘Eu te amo SunHye."

Mas quem é esse homem?, quem é ele?

...

A claridade invade meu quarto, e me desperta de um sonho estranho, me pego ofegante e nervosa, tudo parece normal, igual, como antes, exceto pelo fato de que é hoje, é hoje o dia do enterro do meu pai, de repente, uma tristeza e angustia me consome, quero chorar, quero desmoronar e sinto que é isso que vai acontecer.

Me sento na cama e crio coragem para enfrentar o dia, e vai ser como eu imagino que vai ser: Familiares e amigos ao meu redor, dizendo que sentem muito, que eu vou ficar bem, e dizendo que ele era uma ótima pessoa, mas, na verdade muitos não se importam realmente como eu me sinto, não, não estou bem, não vou ficar bem. Caramba! Meu pai morreu, meu pai, é uma dor que não passa nunca, aliás, nenhuma dor passa, a dor existe para sabermos que um dia amamos alguém, e que esse alguém era importante para a gente, tão importante ao ponto de derramarmos nossas lágrimas por essa pessoa e por sentirmos uma dor que é inexplicavel, pode
ser clichê, mas, é uma imensa verdade, pois só quem passou por isso, sabe o quanto dói vivenciar momentos como esses, onde preferiríamos esquecer de tudo.

Por que isso tudo acontece? Eu precisava dele, preciso. Agora, ele é somente uma lembrança, e que vou levar comigo pra sempre.
Enxugo minhas lágrimas, que, sem eu perceber, caíram.
Vou até o espelho, vejo minha aparência, e vejo o quão abalada estou, mas preciso ser forte. Calma SunHye, isso é necessário, é a vida! Nem sempre ela pode te agradar.

(...)

Quando chego ao local do enterro, vejo que várias pessoas vieram "se despedir" do meu pai. O padre já fez suas considerações diante do caixão, HaNa esta abraçada comigo de lado, de cabeça abaixa, BoRa esta atrás de mim junto com minha tia e sua irmã, e pelo o que eu pude perceber pela sua fungada, está chorando.
Jimin está ao meu lado, sério e me passando o máximo de força que ele pode, apenas tocando nos meus ombros. Mark está ao lado de HaNa, entrelaçados os braços com ela, quando o olho, ele rapitadamente solta um sorrisinho leve para mim, que retribuo no mesmo instante.

Sr. Choi está ao lado de Jimin, olhando atentamente o caixão onde seu ex-patrão se encontra. Por um breve momento me recordo da responsabilidade que terei que assumir daqui a alguns dias ou até mesmo no mais tardar.
Uma fortuna logo logo estará em minhas mãos, mas, uma coisa está me incomodando muito desde o dia que o sr. Choi me avisou da herança, sinto que não vai ser nada bom ter tudo isso em minhas mãos. Uma vida inteira de sacrifícios e de trabalho do meu pai estará sobre minhas costas em breve. Fecho meus olhos com força e balanço levemente minha cabeça pra tentar esquecer esse sentimento. HaNa aperta meu ombro me fazendo olhar para ela, com uma cara de quem diz “o que foi?”, apenas balanço minha cabeça negativamente avisando-a que não é nada.

Quando me dou conta, o padre encerra seu discurso. Ah não! O sentimento de angustia rapidamente desaparece e me sinto dominada pela tristeza. Sr. Choi faz uma reverência ao caixão do meu pai, e nada mais que isso. E noto que enxuga rapidamente uma lágrima de seu rosto. Os dois eram muito próximos, minha mãe dizia que eles se tornaram grandes amigos, e que ambos se admiravam e um era fiel ao outro, principalmete por parte do sr. Choi.

(...)
Logo após, minha tia joga uma rosa branca no caixão e diz o quão mal ele foi por me deixar sozinha. Dou uma risada, até nesses momentos minha tia não perde a oportunidade de importunar meu pai. Ela sempre julgou ele por ter me deixado, mas sei que ela nunca odiou ele de fato, laços de irmãos são uma das coisas mais fotes que existe nesse universo.

Minha tia me lança um olhar convidativo à ir até meu pai agora. Respiro fundo segurando o choro que está preso na minha garganta. Me torno o centro das atenções das pessoas que estão neste momento acompanhando o enterrro.

- A única coisa no qual eu reclamo, é o fato de você não estar presente na minha vida. E seu egoísmo é tão grande ao ponto de ir embora, e me deixar um grande peso nas minhas costas ao invés de estar aqui comigo pelo menos me orientando no que eu devo ou não fazer! Eu não queria seu maldito dinheiro, que pensando bem, sabe Deus de onde isso tudo veio. A única coisa na qual eu queria... era seu amor de pai... – uma mistura de raiva e amargura invade meu peito e faz com que eu chore. Pego um pouco de terra e jogo contra o caixão. - Adeus... – é so o que consigo dizer, antes que os coveiros comecem a colocar o caixão na cova.

Minha tia é a primeira a vir ao meu encontro, me abraçando fortemente, tentando me consolar. Retribuo seu abraço.
- Seja forte minha pequena, você vai precisar ser mais forte do que nunca.- diz, afagando meu cabelo levemente, como de costume.
- Obrigada tia. – forço um leve sorriso. Acho que até agora esse foi o meu maior ato de força, sorrir. Percebo que BoRa me olha, arrependida, vou até ela e paro em sua frente.

- Me perdoa por ontem, eu devia entender que é um momento difícil, mas saiba que te amo, e to aqui para oque for. -  sem perder tempo, me dá um beijo no rosto, e segura minhas mãos.
- Eu te amo BoRa. Muito mesmo. Obrigada. –
Jimin está bem atrás de BoRa, esperando sua vez pacientemente. Ele se aproxima e me dá um leve beijo na testa segurando meu rosto.

- Sem clichês por hoje, ninguém vai ser capaz de fazer você parar de sentir essa dor que tá aqui em você – aponta pro meu coração – mas, estamos todos aqui pra amenizar o que você está sentindo, e mostrar que, você não está sozinha, pelo contrário. Você vai superar isso com o tempo. Nenhuma tristeza é eterna. – ele da um leve sorriso e me abraça.

Mark, está logo atrás dele, balança a cabeça concordando e dá um leve sorriso.
Jimin é Mark são uns dos poucos que entende as pessoas apenas olhando para elas, te confortam e te ajudam de uma maneira inexplicavel. Jimin é bom com as palavras e sabe me fazer com que eu me sinta bem. Mark também, é um amigo muito bom. É  praticamente um irmão mais velho pra mim. Sempre cuidou de mim, me ajudou em diversas coisas. E eu sou muito grata por ter ele como amigo, sou grata por ter os melhores amigos comigo nesse momento.

- Muito obrigado amores.- dou um sorrisinho de leve para ambos. - Vamos?.. – antes de sair, olho para trás e, percebo que um cara está parado bem atrás de 3 homens, olhando pra nós, e logo desvia seu olhar pra o lado. Ele me chamou atenção pelo seu olhar frio, afinal é somente isso que consigo ver, já que ele e assim como os outros 3 caras, estão com uma máscara preta. Noto que um deles, o que aparenta ser o menor, olha para trás de mim e decido acompanhar seu olhar. É BoRa. Será que é um dos amigos dela?
Ao olhar novamente para oque está parado atrás dos outros, percebo que agora ele olha para mim. Tenho a estranha sensação de que o conheço de algum lugar.
Mas, se eles vieram para o enterro, por que estão isolados? O que eles são para o meu pai?

- Unnie.! Vamos logo! – grita HaNa. Olho assustada para ela e balanço a cabeça afirmativamente. Antes de sair, olho para trás novamente, e todos estão indo embora, menos o que estava "isolado", ele continua me encarando.
Ele abaixa a cabeça e levanta o olhar rapidamente para mim, logo sai e entra no carro.

Homem estranho..