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DEMOREI MAS CHEGAY

aloha

gente a huge thanks to my babe anny QUE FEZ A PARTE FINAL AAAAAAAAAAAAAA

quase morri lendo mas ok.

enjoy 

*

Pandora parou, respirando fundo. Ela estava fugindo de anjos que Deus mandou para matá-la. Ela tentara abrir suas asas para fugir mais rápido, mas de algum modo elas não abriam. A mulher não duvidara que Deus havia colocado algo em si para não voar.

Ela estava para desistir quando viu um anjo mais novo puxar uma lâmina de sua bainha. A mulher se ajoelhou, trazendo as mãos para frente, se rendendo. A cabeça abaixada e os cabelos caindo em frente a sua face escondia o sorriso de lado. Eles se aproximaram e ela se preparou.

O anjo negro se aproximou primeiro e a mulher puxou sua capa, fazendo-o cair, batendo a cabeça no processo. Com a mão esquerda ela bloqueou a lâmina do outro anjo penetrar sua pele, quebrando o seu braço e enfiando a faca em seu estômago. Ele brilhou, significando que havia morrido.

"O que Ele quer?" ela pergunta entre dentes para o anjo ainda deitado no chão, a lâmina rente ao seu pescoço.

"Matá-la" o anjo diz ofegante e ela dá de ombros, dizendo:

"Bom, ele deveria ter pensado nisso antes de ter matado Seu filho" e então corta a garganta dele, virando o rosto pela intensidade do brilho de sua graça.

Ela limpa a lâmina, rapidamente a guardando e saindo do beco. Ela coloca o capuz por cima de sua cabeça e anda com ela baixa, evitando olhar para as pessoas.

"Ela matou mais dois de nós" ela escutou o comentário baixo.

"Nós temos que matá-la" outro anjo diz.

"Sim, mas como?" a mulher então acelera o passo e sai das ruas, indo para a sua pequena cabana escondida. Ela sentou no chão e começou a pensar no que poderia ter feito para Deus mandar legiões para matá-la. Ela ficou fora do radar anos a fio. Pandora deitou-se no chão e dormiu, deixando esse assunto para outro dia.

[...]

"Vamos cortar a palhaçada, sim?" Pandora diz, abrindo os braços. "Vocês estão aqui pra me matar e eu quero que me matem. Pode vir" um dos anjos ataca e Pandora sente a lâmina atravessar seu corpo, mas nada além disso. "Eu não disse que vocês poderiam" ela ri e contra ataca, pegando a lâmina do anjo que a apunhalou e jogando certeiro na cabeça do outro e partindo o outro a sua frente. Quando ela começa a andar ela reclama de dor "Isso dói pra caramba mesmo assim."

[...]

A mulher se vê cercada em um campo, por no mínimo vinte anjos. Todos ali com um propósito: matá-la e morrer tentando. Ela respira fundo e espera, suas espadas preparadas, firmemente seguras em suas mãos. Um dos anjos, o mais velho, ela pensa, grita e então todos a atacam, tentando usar seu maior número contra ela.

Ela deixa suas asas fluírem para fora, as quais atacam os anjos nas suas costas, mandando-os longe. Ela segura a lâmina de um com sua espada, enquanto o apunhala, logo soltando seu corpo no chão. Ela vê um anjo voando e não tem tempo de atacá-lo antes que uma lâmina pequena mas grossa cruza seu ombro. Ela pega uma das lâminas caídas no chão e joga nele, fazendo-o cair com um barulho pequeno. A mulher desfere mais golpes, levando a caída dos anjos, um por um até que o único de pé fora o mais velho.

"Você é imortal" ele diz, a respiração pesada.

"Não. Mas o único que poderia me matar já está morto" ela diz antes de jogar sua espada nele, perfurando seu peito. E então ela para. Não só porque suas perfurações estão doendo, mas também para ver todo aquele branco cobrindo a grama verde. Ela respira pesado e então lágrimas começam a cair de seus olhos e ela se senta no chão, as mãos a segurando para não cair para trás.

[...]

"Por favor, não..." é tudo o que ela diz antes que seja apagada completamente. Quando acorda novamente, está acorrentada a diversos lugares para a manter parada.

"Você é imortal, mas isso não significa que você não sinta dor" um homem aparece em sua frente, segurando um objeto pontiagudo e usando um sorriso macabro.

"Vá em frente" ela diz e deixa a cabeça pender pra frente, sabendo que essa era uma batalha perdida. Ela já estava ferida, grogue e acorrentada então não conseguiria sair dali tão cedo. E esse não parecia ser o plano do homem.

Primeiro ele começou com pequenos choques, que foram aumentando a intensidade a cada grito e murmúrio de dor que ela dava. E então ele passou a queimá-la, abrindo buracos em sua pele por diversos lugares. Todos os lugares que ele conseguia alcançar.

Em seguida, cortou-lhe a face com o objeto que segurava com firmeza em uma das mãos. Ele exibia um sorriso mesquinho e sádico ao assistir o líquido escarlate escorrendo das feridas finas que ele havia aberto em sua pele.

Julgando aquilo apenas um começo para a verdadeira sessão de tortura que ocorreria ali, o homem cerrou os punhos e deferiu um forte soco contra o rosto já ferido da mulher, tornando possível ouvir o som no momento em que seu nariz quebrou.

O sujeito riu. Um riso alto, estrondoso e maligno, como se estivesse se divertindo ao assistir uma macabra peça na qual ele na verdade era o protagonista.

Era ele quem emitia as ações ali. E se dependesse dele aquilo se tornaria ainda pior.

Para ela, é claro.

Mordeu o lábio inferior com força para conter outro riso e socou-lhe o rosto mais uma vez, ouvindo-a grunhir de dor. Depois, prosseguiu com vários chutes contra o estômago dela, fazendo-a urrar e tossir violentamente.

Sangue espirrou de suas narinas e lábios, jorrando e fustigando o rosto de seu agressor.

Agora até mesmo respirar havia se tornado uma dolorosa e difícil tarefa. Todo o corpo doía, seu coração estava descompassado e sua visão tornara-se turva conforme as agressões prosseguiam.

"P-pare..." sua voz não passou de um sussurro falho quando ela tentara levantar os olhos para o homem.

Ele então sorriu mais uma vez, causando nela a certeza de que ele não teria misericórdia dela. Fora uma tola ao pensar o contrário.

"Implore" ordenou com a voz autoritária.

Ela franziu o cenho e tentou normalizar sua respiração e batimentos cardíacos. Julgara tê-lo ouvido mal.

"Implore para que eu pare e talvez eu reconsidere" acrescentou ele mais uma vez. Ela agora tinha certeza do que ouvira.

Era humilhante.

AnticristoOnde histórias criam vida. Descubra agora