I'll Be Home For Christmas

314 31 55
                                    

[Christmas] ... it's not really about giving, or sharing, or love or anything about that. That's apart of it but there is something even more important. And you want to know what that is? I'll tell you what Christmas is. Christmas is EFFORT. It's putting effort into that kindness. It's putting effort in that sharing. It's putting effort into that loving. — Doug Walker 


  ❄❄❄❄❄❄  


Sirius observava a mulher terminar de fritar os pedaços de pão que havia deixado de molho na noite anterior, no leite com especiarias. Marlene olhava atentamente para as pequenas gotas de óleo borbulharem contra o pedaço de pão amanhecido e sorria a cada pedaço de rabanada tirada da panela com gordura quente, colocando-o junto aos outros em um travessa com um papel que absorveria todo o resto de gordura, deixando a comida mais seca. No segundo seguinte a loira pegou um pequeno pedaço de uma das rabanadas já fritas e colocou-o na boca, fechou os olhos ao se deliciar com o sabor de sua comida natalina favorita. Soltou um suspiro quando notou o homem de cabelos negros até o ombro lhe observando.

— Admirando a vista, Black? — indagou divertida, o que o fez soltar um riso baixo.

— Eu só esqueço o quão linda você fica com essa barriga, McKitten. — o moreno disse em um murmúrio ao se aproximar e a abraçar pelas costas.

— Idiota. — resmungou e ganhou um leve beijo na nuca.

— O idiota que você ama. — Sirius cantarolou e ouviu um barulho na sala. — Acho que alguém está nervosa. — riu e beijou o ombro da companheira. — Vou ver o que está acontecendo com nossa pequena constelação, Lene.

O moreno então se distanciou dela, caminhando calmamente pela cozinha até a sala, sorriu ao observar a pequena Lynx segurando a vassoura que ele havia lhe dado no Natal passado. Ela batia a vassoura contra o chão e resmungava algo que o homem não entendia.

— Ei, pequena. — chamou a pequena de cabelos cacheados e bagunçados, que encarou Sirius brava. — Você está irritada com algo?

Tá que...quebada. — a garota murmurou com a testa franzida, uma cópia perfeita de Marlene McKinnon quando se irritava com algo.

— Não está quebrada, minha estrela. — murmurou paciente, aproximando-se da filha e ajoelhando no chão, para ficar frente a frente com ela. — Essa vassoura só funciona com o papai ou com a mamãe. — disse, pegando o objeto da mão dela. — Você quer voar um pouco?

Lynx balançou a cabeça, de forma divertida com um sorriso brincando em seus lábios.

— Sim, papa.

Com cuidado Sirius ajeitou a vassoura e lhe apontou a varinha, para que ela ficasse parada, a fim de colocar a pequena criança com as perninhas abertas sobre ela. Riu da comemoração desajeitada quando sua primogênita alcançou voo e a observou voar de um lado para o outro da sala.

— Você voa bem, Lynx. — admitiu, vendo a menina jogar ser corpo para que a vassoura fizesse uma curva. — Se você e Harry forem para a Grifinória, nenhum outro time vai ter chances de ganhar do nosso time de Quadribol. — informou e viu uma careta no rosto da filha. — O que?

— Minha filha não vai para a Grifinória, Black. — a loira que havia terminado de preparar o jantar informou, com seu corpo encostado no batente da porta entre a sala e a cozinha. — Até mesmo ela sabe disso.

— Por favor, McKinnon, nós dois somos da Grifinória.

— Lynx não faz as coisas para se mostrar, você sabe disso. — suspirou e riu quando a menina começou a voar com as duas mãos soltas. — Ei, estrelinha da mamãe, as duas mãos na vassoura agora. — alertou com as sobrancelhas arqueadas e a pequena Black bufou, segurando o objeto voador com um bico fofo nos lábios. — Continue assim que eu lhe tiro dessa vassoura para morder suas bochechas.

if you were here: christmas.Onde histórias criam vida. Descubra agora