Imagine Suga

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Meus pais são donos de jazidas de petróleo, somos tão ricos que se quiséssemos poderíamos comprar um país inteiro só para nós, mas quanto mais dinheiro você tem, mais perigo você corre.

Achei que seria apenas mais um jantar beneficente e como não apareço com frequência na mídia, dispensei os seguranças para poder ficar mais à vontade. Mas não há segurança em lugar algum, eu sempre seria a única herdeira onde quer que eu fosse, pessoas interesseiras me bajulavam, homens que apenas queriam meu corpo e a minha conta bancária.
Durante uma conversa com o primeiro ministro da Rússia, comecei a me sentir mal, depois de um tempo notei que a coloração do meu champagne era diferente, fizemos uma pausa em nossa excitante conversa sobre animais. Fui ao banheiro, mas antes que eu pudesse empurrar a porta pesadas, alguém por trás e de maneira repentina pressionou um pano contra minha boca e nariz, inalei o produto e segundos depois apaguei completamente.

Fui retomando a consciência aos poucos, me senti meio hipnotizada pela voz grave dos meus sequestradores, embora eu ouvisse não conseguia compreender o que diziam, pois ainda estava tentando entender o que aconteceu.

- Ela está acordando, chefe.

- Ótimo, senta ela no sofá.

Seguindo ordens, o homem me pegou de mal jeito e praticamente me jogou no sofá rasgado e cheio de poeira.

- Não vejo a hora de tocar aquelas pedras preciosas e esse corpinho...

Despertei completamente após o baque. O homem era alto, usava uma jaqueta marrom e se abaixou para me olhar nos olhos, passou a mão nos meus ombros nus e um grito abafado saiu entre minha garganta. Minha boca estava amordaçada, com os braços para trás uma corda amarava meus pulsos a ponto de doer. Ele passou a língua sobre minha bochecha e gargalhou com meu desespero, ele puxou a mordaça e eu gritei por socorro.

- CALA A BOCA VAGABUNDA!- Gritou e eu fiz o mesmo ainda mais alto e ele me deu um tapa na cara. - Ninguém pode te ouvir aqui, se quer por essa boquinha pra funcionar, chupa o meu pau, sua vadia.

Ele agarrou meu cabelo, logo o outro cara que estava com ele se levantou, tremi quando notei que ele estava armado.

- Solta ela. Agora.

- porra, YoonGi. Não atrapalha minha brincadeira. - o homem riu, seus olhos arregalados e cheios de maldade.

O tal "Yoongi" não disse mais nada, apenas apontou a pistola na direção do homem.

- Não teria coragem de atirar em mim.

Depois de segundos que pareceram minutos Yoongi respondeu.

- Sabe que tenho.

O homem que ainda mantinha as mãos em meu cabelo, os jogou com força. De costas com a mão na maçaneta foi surpreendido por um disparo. Me encolhi com o barulho, amedrontada com o som potente da arma, logo o corpo enorme tombou no chão.

Esperei os soluços cederem para poder falar.
Yoongi está sentado em uma poltrona, todo largado e despreocupado, usava um jeans preto rasgado nos joelhos, uma camiseta larga preta, deixando a mostra todas as tatuagens que ele tinha nos braços e mãos, ainda tinha algumas nos joelhos, um olho centrado no pescoço, com uma águia na lateral e algo escrito em japonês . Um rosto que em certas ocasiões eu teria reparado com cuidado. Não podia deixar de perceber o quão lindo era. Ele fumava, tinha perdido as contas de quantos cigarros ele já tinha fumado. Yoongi expelia a fumaça formando pequenos anéis que iam aumentando de tamanho até sumirem no ar.

- O que vocês querem? - Perguntei com a voz trêmula

Yoongi olhava para a fumaça, mas rapidamente me encarou passando a mão nos cabelos tingidos de loiro e extremamente lisos que insistiam cair sobre seus olhos.

- 1 bilhão. - Engoli em seco com a reposta direta.

- Posso dar mais a você se me leva pra casa.

- 1 bilhão é o suficiente, princesa.

- O que mais você quer?

Ele apagou o cigarro no braço da poltrona, guardou a pistola no cós da calça e deu alguns passos em minha direção, novamente me encolhi no sofá.

- Não vou machucar você.

Ele se debruçou sobre mim e desamarrou a corda que prendia meus pulsos, vagarosamente antes de se afastar, nossos olhos se cruzaram e notei que ele era diferente do outro homem, estávamos tão próximos que eu podia sentir a respiração dele no meu pescoço. Yoongi afastou uma mecha do meu cabelo para o lado e com cuidado removeu a mordaça de vez.

- Você ainda não me respondeu?

De pé, ele se curvou, apoiou um braço no encosto do sofá, nossos rostos estavam na mesma altura, mesmo ele tendo 1,74 de altura.

- Você.

Parei estagnada.

- Não estou brincando. - sussurrei.

- Não brinco em serviço, princesa.

- O que quer dizer?

- Simples, quero você. Seja apenas minha e foda-se os bilhões. Não teria graça comprar uma cama de ouro sem você estar nela.

Ele me olhou com desejo de cima a baixo, para cada curva do meu corpo. Yoongi aproximou ainda mais o rosto do meu e me beijou com delicadeza, até ficarem mais intensos. Sua mão grande e forte agarrou minha coxa e antes que me faltasse fôlego eu dei minha contra resposta.

- Então sou toda sua.

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⏰ Última atualização: Dec 28, 2017 ⏰

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