Capítulo Vll

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Bom dia sabadão!!! Vamos de capítulo?

Lá no grupo do face rola spoiler, brincadeiras, deixem o email que eu mando o convite..

Bjokas!!!

Não vim até aqui, pra desistir agora...

:Engenheiros do Hawaii

Gustavo

             Confesso que o fato da Jú estar namorando foi um balde de água fria, imaginei mil e um cenários para nosso reencontro e em nenhum deles tinha um marmanjo entre nós.

Volto para casa de taxi já que o Rogério foi levar a Mari, chego ao meu apartamento vazio com um aperto no coração, nunca me senti tão sozinho como agora. Preparo um wisky com gelo, ligo o som e está tocando Maroon Five, a banda favorita da Jú, me lembro de quando éramos adolescentes e ela ficava suspirando pelo Adam Levine.

-Gu, toca She Will be loved pra mim?

- Ah Jú de novo a música desse cara?

- Sim por que não? Você sabe como eu amo o Maroon Five.

- Você ama o Adam Levine isso sim.

- Ah, ele canta muito bem e você sabe disso, o fato dele ser lindo e gostoso só complementa o pacote.

- Não vou tocar. – Ela me olhava e fazia biquinho, ela sabia que com aquilo me desarmava e eu faria todas as suas vontades.

 

Era estranho duas pessoas tão apegadas se afastarem assim, acho que no fundo também sempre fui apaixonado por ela. Desde que a conheci ela me tinha em torno de seu dedo, não havia nada que ela quisesse que eu não faria,  gostávamos das mesmas coisas, eu tocava violão ela piano, eu gostava de rock ela também, jogávamos vôlei juntos, perdi as contas de quantos finais de semanas enquanto todos iam festejar nós ficamos na minha casa ou na dela ouvindo rock antigo, eu tocando violão ela cantando, mas o tempo foi passando, fui me interessando por outras garotas e no fim deu o que deu.

O sono foi chegando, precisava descansar e pensar direito, afinal ela está namorando não casada, não posso me deixar abater, mas preciso ir com calma para não assustá-la.

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No sábado acordo tarde, foi um sono revigorante que me renovou as esperanças, não vou atrás dela hoje, vou dar um tempo a ela, mas se ela pensa que não vou reagir ela está redondamente enganada.

Peço o almoço em casa mesmo, quero um dia de preguiça, passo o dia vendo futebol na TV, organizando algumas coisas do escritório, ligo para o mecânico que constata que meu carro só tinha arriado a bateria, ele a recarrega e fica tudo certo. Simples assim. Eu sempre presto tanta atenção no carro não sei como deixei isso acontecer, deve ter sido a onda de azar que eu estava ontem mesmo.

No final da tarde minha mãe me liga.

-Oi filho, como você está?

- Bem mãe. E vocês aí?

- Todos bem. Você vem amanhã para o almoço? - Só agora me lembro que combinei que almoçaria em casa com meus pais, minha irmã e o marido dela, mas isso me dá uma grande idéia.

- Vou sim mãe e ainda vou levar uma companhia.

- Ah é? E posso saber quem é?

- Não mãe é surpresa.

Tentei fugir... Mas era você!Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora